quinta-feira, junho 29, 2017

A Universidade de Donetsk é atingida pela explosão (5 fotos)

O 4º corpo da Universidade Nacional de Economia e Comércio (DonNUET) na cidade de Donetsk foi atingido em 29 de junho por uma forte explosão. O edifício não foi atingido pela artilharia, o respetivo bairro está longe da linha da frente. Explodiu alguma coisa no interior do edifício, possivelmente um armazém de explosivos ou munições.
Sabe-se que no edifício da instituição que ainda funciona em Donetsk (a legítima DonNUET agora funciona na cidade ucraniana de Kriviy Rih) foi atingido auditório e a biblioteca da Faculdade do Comércio.
No início, os separatistas falaram em sabotagem, nomeadamente, o dito “vice-comandante” do dito “comando operacional da dnr”, Eduard Basurin, chamou o sucedido de “sabotagem contra o programa educacional da república”.
Mas apenas uma hora depois a dita “dnr” mudou a sua versão do sucedido de uma forma absolutamente inesperada: “Como resultado da chuva, que estava se sentir em Donetsk, aconteceu o alagamento da estrutura do edifício, razão pela qual tem havido o colapso parcial do edifício. A informação divulgada previamente sobre o suposto ataque terrorista não se confirma”, escreve a página informativa Llifedon.

Blogueiro: a tal rapidíssima mudança de atitude apenas mais uma vez reforça a ideia inicial que, seguindo as técnicas terroristas das organizações como Hamas/Hezbollah, os russo-terroristas criaram um armazém de explosivos e munições dentro da Universidade. Primeiro, porque as forças ucranianas nnunca iriam disparar contra a Universidade, segundo, se dispararem, seria criado mais uma oportunidade para falar da “junta sangrenta que viola as velhinhas e crucifica os pássaros”. Como sempre, os terroristas não tiveram em conta o fator humano: algum génio fumou no local e provocou uma grande bada boom ;-)

Ubre Blanca: o milagre lácteo da vaca socialista cubana

Desejoso de mostrar a alegada superioridade do socialismo cubano, o camarada Fidel Castro colocou perante os técnicos agrícolas do seu país a tarefa ambiciosa – levar Cuba ao primeiro lugar do mundo em produção de leite por cabeça de vaca.

Assim, a tarefa de alcançar o recorde foi estabelecida. Mas era preciso contratar os especialistas. Fidel não quis chamar os técnicos da União Soviética, os “sucessos” da URSS em criação de gado não convenciam o el comandante. Por isso, convidou os especialistas do Canada, país profundamente neoliberal e capitalista.

Após estudar o terreno, os canadenses emitiram o seu veredicto: o país pode chegar aos recordes no domínio de produção leiteira. Para isso era preciso ter o clima perfeito, os solos ideais, alimentação e vitaminas ideais, perfeitas condições sanitárias, vacinação e cuidados médicos perfeitos, os equipamentos perfeitos, as condições ideais de instalações, e assim por diante... Os canadenses também estimaram os custos, o Bureau Político se engasgou, suspirou amargamente, percebendo que os recordes terão que esperar.

Até que o camarada Fidel teve uma ideia socialista, se não era possível criar uma indústria, então se pode criar uma única vaca recordista! O alto custo do embuste não importava, o Partido Comunista e o povo cubano não se importariam em gastar para “americano ver”, a principal coisa é conseguir recorde! Mostrar ao mundo que em Cuba, graças à liderança de partido comunista e da política de construção do socialismo real, é alcançada a melhor produção de leite do mundo.

Os especialistas canadenses receberam uma fortuna com apenas uma única demanda – alcançar o recorde! Embora numa única vaca. Canadenses assim prometeram – levaremos uma única vaca ao recorde, mas nem pensar os 10 milhões de bovinos.

O partido significa sucesso e vitória. O recorde de produção de leite foi conseguido em menor tempo possível. A vaca chamada Ubre Blanca (Úbere Branca; 1972 – 1985) foi escolhida com todo o cuidado entre milhares de bezerros recém-nascidos, comparados por peso, pedigree, testes da resistência. Finalmente, na cidade de Nueva Gerona foi achada a vitela perfeita (más línguas dizem que na realidade foi trazida do Canada, mas nem cubanos, nem canadenses confirmam estes rumores imperialistas).
A jovem vaca foi preparada para alcançar o recorde. E, graças aos métodos socialistas de gestão, o recorde mundial foi estabelecido! Ubre Blanca conseguiu 100 litros de leite delicioso por dia. Enquanto a produção média de leite nos EUA era menos de 60 litros diários por cada vaca. E quando a nossa celebridade conseguiu 109,5 litros por dia, toda a Cuba estava comemorando esta grande conquista socialista!

O recorde mundial de Ubre Blanca até hoje não foi quebrado, por mais que os imperialistas tentassem. Nenhuma vaca, desde então, produziu 109,5 litros por dia. Assim, o socialismo criativo derrotou o capitalismo decadente, e os grandes cineastas do mundo, como Oliver Stone, se amontoavam na fila para filmar a grande estrela cubana.

Como conseguiram alcançar o recorde?

Na verdade, Ubre Blanca era única vaca cubana que vivia numa sala com ar condicionado, separada da rua pelo corredor também climatizado. A temperatura estável era mantida 24/24 horas 365 dias ao ano, ninguém se preocupava com os custos de energia elétrica.

Os alimentos e até água (!) da vaca recordista eram trazidos do Canada. Ubre Blanca geralmente passeava sozinha, para que os outros bovinos não pudessem a ferir, acidentalmente. A vaca era constantemente vigiada por um pelotão de forças especiais (para que CIA não raptar a recordista, nunca se sabe os planos dos inimigos da revolução).
A vaca era cuidada por uma equipa de 5 pessoas, dedicada à Ubre Blanca em regime de exclusividade. Diariamente eram feitas as análises da sua urina e fezes, a quantidade de alimentos era calculado até último grama, bem como a quantidade de vitaminas, a qualidade da água. Os equipamentos usados em Ubre Blanca não eram usados em nenhuma outra vaca. O camarada Fidel que visitava a vaca regularmente, tinha que apagar o charuto, antes de cruzar o limiar do seu palácio.

É assim o socialismo derrotou os inimigos do progresso

Quando a recordista morreu em 1984, a primeira página do órgão do Comité Central de partido comunista de Cuba, jornal “Granma”, publicou um obituário solene: “Descanse em paz, querida Ubre Blanca, você nos deixou, mas a revolução é imortal!” Obituário ocupou toda a primeira página do jornal, igual quando a morte do camarada Estaline ou camarada Brezhnev.
Um monumento de mármore branco, ao estilo de “realismo socialista” foi erguido na cidade natal da heroína da revolução. Ubre Blanca olha ao céu. O seu olhar reflete a profundidade do espaço cósmico e o sonho de tempos mais felizes, quando o socialismo triunfará em redor do mundo e a produção de leite de 109,5 litros por dia será a coisa comum. Taxidermistas cubanos também empalaram e colocaram o seu corpo em uma caixa de vidro com ar controlado, no átrio do Centro Nacional de Veterinária, nos arredores de Havana, onde ainda permanece.
Desde então, o número de vacas em Cuba entrou em colapso. Hoje, existem apenas 4,5 milhões de vacas – enquanto em 1980 eram 10 milhões. A produção de carne per capita caiu em 50%, comparando com 1980, de leite também. Mas o povo cubano, e os amigos do socialismo, se lembram da vaca cubana que estabeleceu o recorde mundial de produção de leite que ainda não foi alcançado por nenhum país capitalista. Victoria o muerte!

Na primeira imagem — o selo cubano em memória da Ubre Blanca.
Ver o filme trilíngue no YouTube: em espanhol com legendas em inglês e francês.

Óscar Pérez dá ultimato ao Nicolás Maduro

Um militar venezuelano, afeto à Brigada de Ações Especiais, identificado com Óscar Pérez, anunciou o início da luta armada contra o regime do Nicolás Maduro, atacando simbolicamente a sede do Tribunal Superior de Justiça (TSJ) e edifício do Ministério do Interior, em Caracas.

Antes de lançar as granadas de fragmentação contra o edifício e mesmo antes de tomar a conta do helicóptero, Óscar Pérez deixou uma mensagem no Twitter e nas redes sociais: “Somos nacionalistas, patriotas e institucionalistas. Este combate não é com o resto das forças armadas do Estado, mas contra a tirania deste governo”.

Ultimato ao Maduro
Sieg socialista do Maduro
No seu apelo, Óscar Pérez, se dirige duretamente ao presidente Maduro:

Exigimos, presidente Nicolas Maduro Moros, a sua renúncia imediata, juntamente com os seus ministros e a convocação imediata das eleições gerais.

Para já não está claro quantas pessoas formam a sua organização, no vídeo podem ser vistas quatro pessoas armadas e mascaradas, que estão atrás do Pérez. Ele próprio não esconde a sua face.

Segundo ele, o grupo não tem qualquer filiação partidária. “Esta batalha não é contra o resto das forças armadas do estado, é contra a impunidade imposta por este governo, contra a tirania, contra a morte dos jovens, que estão lutando por seus direitos legítimos. Contra a fome, contra a falta de saúde e contra o fanatismo. Esta é uma luta pela vida, pela esperança de que vamos construir. Realizamos a implantação de forças aéreas e terrestres com o único propósito – devolver o poder à uma nação democrática e para restaurar a ordem constitucional”.

Não está claro se o grupo do Óscar Pérez conta com as forças reais, mas o poder socialista já respondeu ao ultimato, colocando nas ruas os blindados e dando as ordens às unidades especiais de capturar Pérez.

Algumas horas antes do sucedido, Maduro já tinha prometido publicamente usar as armas para defender os “interesses da revolução bolivariana.

Acusação contra CIA e EUA
As filas intermináveis para comprar os alimentos mais básicos
O ministro de Comunicação, Ernesto Villegas, informou que ninguém sofreu os danos no ataque contra edifício do Ministério do Interior e do TSJ. Mas assinalou que as granadas atiradas contra TSJ foram “trazidas de Colômbia e fabricadas em Israel”.

Villegas também explicou que o helicóptero usado no ataque pertence ao Corpo de Investigação Científica, Criminal e Criminalista da Polícia de Venezuela (CICPC) e foi desviado da base aérea “Francisco de Miranda” em La Carlota. Como era de prever, Villegas acusou o ator de ação de “ser investigado pelas suas ligações à CIA e à embaixada americana em Caracas”. Por sua vez o ex-ministro do Interior, Miguel Rodrigues Torres, já desmentiu as acusações do Ernesto Villegas, de sua suposta ligação ao Óscar Pérez, explicando que o seu piloto era Pedro Pérez, pertencente ao serviço secreto SEBIN.

Assembleia Constituinte

O ministro Villegas frisou que o ataque não irá perturbar as eleições da Assembleia Constituinte, planeadas para o dia 30 de junho. A Assembleia é um projeto do regime de maduro para mudar a constituição do país que é atualmente considerado a pior economia do mundo.
Nas redes sociais circularam as fotos do helicóptero sobrevoando Caracas com um cartaz que dizia “350 Libertad”, referindo-se ao artigo constitucional que estabelece o não reconhecimento de governos que contrariam as garantias democráticas, escreve o jornal colombiano El Heraldo.

Blogueiro: não se sabe se ação do Óscar Pérez terá qualquer consequência prática e por quanto mais tempo conseguirá sobreviver o regime do Maduro. Basta pensar nisso: a maior nota bancária de Venezuela é de 100 (os nossos leitores corrigem, é de 2.000) bolívares. Neste momento a nota de 100 bolívares já não permite comprar um único ovo!

quarta-feira, junho 28, 2017

Mercenários russos liquidados e capturados na região de Luhansk

No dia 24 de junho, nos arredores de aldeia de Zholobok, na região de Luhansk decorreu o combate entre o grupo de batedores russo-terroristas, afetos à dita “lnr” e as forças ucranianas da 93ª Brigada Especial Mecanizada da Guarda das FAU.     
Os quatro russo-terroristas detidos em Zholobok
O grupo russo-terrorista era chefiado pelo capitão do exército russo Aleksandr A. Sherbak “Alex”, que servia como instrutor do pelotão de reconhecimento dos terroristas. Cercando o inimigo e obtendo a superioridade tática, os militares ucranianos propuseram aos terroristas a deposição das armas, garantindo a sua segurança. O comandante e franco-atirador do grupo recusaram a proposta ucraniana e foram liquidados num combate de curta distância, embora sem uso de armas brancas, como foi noticiado por alguma imprensa.
Caderneta militar russa de Victor Ageev
Os restantes: um sapador e dois operadores de metralhadora foram detidos, um deles é cidadão russo de 22 anos [natural de Cazaquistão Victor Ageev] e morador na região de Altay.

Como troféus foram capturadas duas espingardas SVD (uma com coronha plástica, fabricada em 1994), equipamentos pessoais de fabrico recente, RPG e outros objetos.
Armas capturadas aos russo-terroristas
Neste momento os detidos foram entregues às autoridades ucranianas competentes, eles são sujeitos às ações de investigação. Os seus patrões, a organização terrorista “lnr” se recusa à reconhecer os detidos [posição dos separatistas em 25-26 de junho], chamando os de “cadetes da polícia ucraniana”, escreveu o comandante da 93ª Brigada das FAU, coronel Vladyslav Klochkov.

Confirmação indireta dos terroristas

Após o sucedido, num fórum militar apareceu a seguinte informação:
Sobre os batedores. Os rapazes estavam na posição junto ao Prishyb. Dois foram deixados em casa. Os ucranianos entraram em casa, mataram os dois à facada, de forma implacável. Cortaram lhes as gargantas. E foram esperar por outros, eles vieram e logo foram apanhados” (fonte).
No fim do dia de 27 de junho, a informação sobre a captura também foi confirmada pela página da TV “Zvezda” do Ministério da Defesa russo. A página escreveu que as FAU liquidaram dois combatentes da dita “lnr” e capturaram outros quatro “que agora sofrem a pressão tremenda para se declararem de militares russos”. Além disso, o porta-voz dos separatistas da “lnr” afirmou que os terroristas capturados são “cidadãos da lnr”.

A identidade do terrorista capturado
O passaporte russo do Victor Ageev
A jornalista ucraniana, Yulia Kirienko, publicou na sua página de Facebook alguns dados do mercenário russo capturado. As imagens ocultam a face e alguns dados do mercenário, mas sabe-se que pertencem ao Victor A. Ageev (13.09.1995), natural do Cazaquistão e morador da região russa de Altay.


Sabe-se que em 2015 Ageev foi graduado pelo Colégio Estatal de Altay (Rússia) na profissão de soldador de gás e electricidade da 3ª categoria, o secretariado do colégio confirmou ao serviço russo da rádio BBC que se lembra do estudante. Em 2015-2016, o mesmo cumpriu o SMO na unidade militar № 65246 do exército russo, situada na cidade de Novocherkask na região de Rostov. Os seus companheiros do exército russo também se lembram do Ageev. O serviço russo da BBC cita um dos ex-companheiros do Ageev, que na correspondência pessoal tinha dito que estava «sim, na Ucrânia» e que era «militar sob contrato. Pagam que basta».

Mais, a mãe do Victor Ageev, Svetlana Ageeva, reconheceu o seu filho nas imagens divulgadas por parte ucraniana. Nas suas palavras, ele falou com filho pela última vez em 30 de maio de 2017. A mãe também revelou que no dia 18 de março de 2017 o seu filho assinou o contrato com exército russo, o seu novo local de serviço era a cidade russa de Bataysk na região de Rostov, o quartel-general da 22ª Brigada Especial da Guarda do GRU do Estado-geral das FA da Rússia.

Svetlana Ageeva também disse que ninguém do comando militar entrou em contacto consigo ou com a família do militar russo capturado.

A negação oficial russa
Victor Ageev: "sirvo a Rússia!"
Como é habitual nestes casos, o Ministério da Defesa russo, negou que Victor Ageev era militar sob contrato, afeto às FA russas.


«Victor Ageev nunca passou o serviço militar sob contrato nas FA da FR. Segundo os dados de registo do MD da Rússia, Ageev serviu SMO nas forças armadas da FR, após disso, ainda em maio de 2016, passou à reserva» (Interfax).

OSINT
Na página da rede social VK, mantida sob o apelido/sobrenome nome de Popov (a sua autenticidade foi conformada à BBC por seus amigos), Ageev informou em 1 de abril de 2017 que assinou o contrato militar. Na rede VK, Ageev pertencia à comunidade russo-terrorista de “4ª Brigada Especial Motorizada da NM da lnr”.


Nesta mesma página e também com o seu nome real, mas na rede social “OK”, Ageev publicou, em abril de 2017, algumas fotos com a simbologia de batedores militares, além de fotos nas posições, armado e sem os sinais de identificação.

Sabe-se que o prazo mínimo de serviço no exército russo é de 2-3 anos para os soldados rasos e de 5 anos para os furriéis e oficiais. No fim de 2016, na Rússia foi adotada a lei que permite aos militares celebrar os “contratos de curta duração”, mas somente no período de “circunstâncias extraordinárias” ou no decorrer de operações “de manutenção ou restabelecimento da paz”.

Blogueiro: optando por negar a pertença do Victor Ageev às FA russas e insistindo na sua pertença à organização terrorista “lnr”, as forças russo-terroristas condenam o mercenário russo às longas penas prisionais. Sendo militar russo, ele facilmente seria elegível à uma troca de prisioneiros. Esquecido pelos seus, automaticamente se torna mercenário, combatente ilegal, e não será abrangido nas trocas dos POW. Como tal, poderá passar anos, senão décadas nas cadeias da Ucrânia, trocar os melhores anos da sua juventude pelo “pagamento que basta”, mas de curta duração. Envelhecer nas quatro paredes nada cómodos, sofrer, vendo o céu aos quadradinhos, na companhia de outros mercenários e terroristas russos e estrangeiros. 

terça-feira, junho 27, 2017

Estádio “Zenit-Arena” – “T-14 Armata” do desporto (12 fotos)

Estádio Krestovsky (Zenit-Arena) é um estádio russo de futebol situado na Ilha Krestovsky em São Petersburgo. Tem capacidade para 69 mil espectadores, é uma das sedes da Taça das Confederações FIFA de 2017 e do Campeonato do Mundo FIFA de 2018. Custou cerca de 1,5 biliões de dólares.
Portas antiterrorismo: o terrorista perderá o caminho
Meios antiterror: o terrorista partirá a perna
Tribuna de imprensa
Aquecimento central e canalização
Assentos para os veteranos e voluntários de Dumbass
Elementos do design 3D
Pista de bobsleigh, skateboard e outros desportos de inverno
Design "Tetris"
Skolkovo
Fechadura baseada em nanotecnologia
Sem legenda
Placa de reforço eclesiástico

segunda-feira, junho 26, 2017

Exposição fotográfica “Promka” no Porto e em Lisboa

Nos dias 3 à 15 de julho no Porto, e de 24 de julho à 4 de agosto em Lisboa, decorrerá a exposição fotográfica do fotógrafo militar ucraniano Lesko Kromplitz, dedicada às forças ucranianas que defendem a zona industrial de Avdiivka, conhecida na gíria militar como “Promka”.
A exposição inclui 30 fotos à preto-e-branco e cerca de 20 retratos dos combatentes, tirados com a câmara fotográfica do tipo Polaroid, na região mais perigosa da linha da frente do conflito na Ucrânia, na zona industrial da cidade de Avdiivka. A mensagem principal desta exposição é mostrar as circunstâncias em que os militares ucranianos protegem não só a Ucrânia – mas a toda a fronteira leste da Europa. O projeto fotográfico «Promka» já foi exibido em várias capitais europeias, nomeadamente Genebra, Zurique, Munique e Varsóvia, no futuro próximo será levado ao Reino Unido e aos EUA.
Locais e datas:

Porto: de 3 à 15 de julho no Biblioteca Municipal Almeida Garrett, rua Entrequintas, № 328 no Porto
Lisboa: de 24 de julho à 4 de agosto no Largo de São Domingos 11, 1150-320 em Lisboa.
A exposição foi organizada por iniciativa dos jovens ucranianos que estudam e trabalham em Portugal e com o apoio de Consulado da Ucrânia no Porto e embaixada de Ucrânia em Lisboa (obrigada especial à embaixadora da Ucrânia em Portugal, a Sua. Excia. Sra. Inna Ohnivets).

Durante a exibição irá decorrer o diálogo dos visitantes com o autor das fotos, o fotógrafo de guerra ucraniano, Lesko Kromplitz.

PCP continua a falsificar a História

O Partido Comunista Português (PCP) criou um site para celebrar os 100 anos da revolução bolchevique de 1917, mas abre-o logo com uma fotografia falsificada de Lenine. Trata-se apenas da primeira de muitas falsificações históricas.

por: José Milhazes, Observador.pt

Já passaram cem anos da revolução comunista russa de 1917, durante os quais foram publicados milhares de documentos sobre os crimes do regime soviético e sobre a forma como os comunistas falsificaram e continuam a falsificar, sem qualquer tipo de vergonha, a História. Como o PCP insiste em fazer.
A fim de assinalar esse importante acontecimento, o Partido Comunista Português decidiu, entre outras iniciativas, criar na Internet uma página especial, onde nem sequer teve o cuidado de corrigir as falsificações descaradas dos seus camaradas soviéticas. Na primeira página, está publicada uma fotografia icónica, onde Vladimir Lenine discursa perante os trabalhadores. Os comunistas soviéticos decidiram limpar da foto Lev Trotski, o mais perigoso dos adversários do ditador José Estaline.

Nas a verdadeira fotografia é esta:
Na rubrica “Conquistas e Impactos”, temos apenas a enumeração dos “enormes êxitos” do regime soviético e nem quer uma palavra sobre os crimes cometidos pelos dirigentes comunistas, incluindo Vladimir Lenine (fuzilamentos sumários, expulsão de cientistas da URSS/Rússia, campos de concentração, perseguição religiosa, etc.).


Na galeria “A arte revolucionária soviética”, publicam-se obras criadas até 1925, ano em que Estaline chega ao poder e cuja exibição foi proibida durante muitos anos por não corresponder à única corrente permitida na pintura soviética: realismo socialista.

Seria interessante, por exemplo, ver o que aconteceu à maioria dos actores representados na galeria: o grande poeta, escritor e desenhador Vladimir Maiakovski suicidou-se em 1930 ao ver o rumo que estava a levar o socialismo por ele cantado (existe a versão de que ele teria sido assassinado também por razões políticas). Mark Chagal viu-se obrigado a sair da URSS para poder pintar as suas obras mundialmente famosas. Caso contrário, teríamos, no máximo, mais um retrato do “Zé dos Bigodes” da sua autoria.


Kasimir Malevivich, o pai do suprematismo, uma das primeiras correntes da arte abstracta moderna, foi proibido de leccionar em 1930, acusado de espionagem e detido. Após a sua morte, em 1935, as suas obras, mesmo o emblemático quadro “Quadrado Preto”, deixaram de ser vistas pelos soviéticos até 1962.

Pavel Filonov, considerado o criador e teorizador da arte analítica, morreu praticamente na miséria, tendo sido acusado de “formalismo” pelos defensores da arte oficial e pedida a sua execução como inimigo do povo. Morreu durante o Bloqueio de Leninegrado, em 1941, e as suas obras só se tornaram património do grande público em finais dos anos de 1980.

Vladimir Tatlin, um dos fundadores do construtivismo apenas teve direito a uma exposição das suas obras na vida, em 1932, tendo caído no “esquecimento” até aos anos de 1960.

Do cineasta Serguei Eisenstein não vale a pena falar, pois são bem conhecidas as dificuldades que teve para realizar obras como “Ivan, o Terrível”. José Estaline tinha sempre a última palavra também no campo do cinema.

Importa também assinalar que todos estes artistas se formaram antes da revolução comunista de 1917, tendo alguns deles começado a criar numa época em que as artes e a literatura russas atravessavam um dos seus maiores períodos. No caso da literatura, ele chamou-se “Período da Prata”. Por exemplo, em 1932, quadros de Malevitch são apresentados na exposição “Arte da época do imperialismo”, realizada no Museu Russo de São Petersburgo.


O terrível destino deste e de outros intelectuais soviéticos também faz parte dos impactos da revolução comunista. A verdade não deve ser revolucionária, mas apenas verdade.

domingo, junho 25, 2017

A pré-parada militar em Minsk dá para torto

Durante os preparativos da parada militar em Minsk/Mensk, os militares não impressionaram os cidadãos da Belarus: estragaram alcatrão com as lagartas dos blindados, poluíram o ar com as emissões de CO2 e até colidiram com um poste de eletricidade na rua Makajonka.
O regime do presidente Lukashenka celebra o Dia de Independência em 3 de junho, neste dia a cidade de Minsk/Mensk foi retomada, aos nazis, pelo RKKA em 1944.
Em 2017 Lukashenka decidiu não economizar em gastos de parada e mostrar ao povo o exército da Belarus, a seu Serviço de Gurada-fronteira, Polícia de Segurança Pública e Ministério das Situações de Emergência: “Tomamos a decisão de [...] não poupar nos custos. [...] É uma demonstração, mostramos as pessoas que não comemos o pão militar em vão”.
Lukashenka também deu a ordem para mostrar na parada os equipamentos civis, produzidos em Belarus.
Screan print do vídeo do YouTube, Minsk, rua Jakob Kolas
Fotos Maxim Mirovich | Texto Sputnik.by  
Momento do impacto, Faça click para ver o vídeo