O
4º corpo da Universidade Nacional de Economia e Comércio (DonNUET) na cidade de
Donetsk foi atingido em 29 de junho por uma forte explosão. O edifício não foi atingido
pela artilharia, o respetivo bairro está longe da linha da frente. Explodiu
alguma coisa no interior do edifício, possivelmente um armazém de explosivos ou
munições.
Sabe-se
que no edifício da instituição que ainda funciona em Donetsk (a legítima DonNUET agora funciona na cidade ucraniana de
Kriviy Rih) foi atingido auditório e a biblioteca da Faculdade do Comércio.
No
início, os separatistas falaram em sabotagem, nomeadamente, o dito “vice-comandante”
do dito “comando operacional da dnr”, Eduard Basurin, chamou o sucedido de “sabotagem
contra o programa educacional da república”.
Mas
apenas uma hora depois a dita “dnr” mudou a sua versão do sucedido de uma forma
absolutamente inesperada: “Como resultado da chuva, que estava se sentir em
Donetsk, aconteceu o alagamento da estrutura do edifício, razão pela qual tem
havido o colapso parcial do edifício. A informação divulgada previamente sobre o
suposto ataque terrorista não se confirma”, escreve a página informativa Llifedon.
Blogueiro:
a tal rapidíssima mudança de atitude apenas mais uma vez reforça a ideia
inicial que, seguindo as técnicas terroristas das organizações como Hamas/Hezbollah,
os russo-terroristas criaram um armazém de explosivos e munições dentro da
Universidade. Primeiro, porque as forças ucranianas nnunca iriam disparar contra a
Universidade, segundo, se dispararem, seria criado mais uma oportunidade
para falar da “junta sangrenta que viola as velhinhas e crucifica os pássaros”.
Como sempre, os terroristas não tiveram em conta o fator humano: algum génio fumou
no local e provocou uma grande bada boom ;-)
Desejoso
de mostrar a alegada superioridade do socialismo cubano, o camarada Fidel
Castro colocou perante os técnicos agrícolas do seu país a tarefa ambiciosa – levar
Cuba ao primeiro lugar do mundo em produção de leite por cabeça de vaca.
Assim,
a tarefa de alcançar o recorde foi estabelecida. Mas era preciso contratar os especialistas.
Fidel não quis chamar os técnicos da União Soviética, os “sucessos” da URSS em
criação de gado não convenciam o el comandante. Por isso, convidou os
especialistas do Canada, país profundamente neoliberal e capitalista.
Após
estudar o terreno, os canadenses emitiram o seu veredicto: o país pode chegar
aos recordes no domínio de produção leiteira. Para isso era preciso ter o clima
perfeito, os solos ideais, alimentação e vitaminas ideais, perfeitas condições
sanitárias, vacinação e cuidados médicos perfeitos, os equipamentos perfeitos,
as condições ideais de instalações, e assim por diante... Os canadenses também estimaram
os custos, o Bureau Político se engasgou, suspirou amargamente, percebendo que
os recordes terão que esperar.
Até
que o camarada Fidel teve uma ideia socialista, se não era possível criar uma
indústria, então se pode criar uma única vaca recordista! O alto custo do embuste
não importava, o Partido Comunista e o povo cubano não se importariam em gastar
para “americano ver”, a principal coisa é conseguir recorde! Mostrar ao mundo que
em Cuba, graças à liderança de partido comunista e da política de construção do
socialismo real, é alcançada a melhor produção de leite do mundo.
Os
especialistas canadenses receberam uma fortuna com apenas uma única demanda – alcançar
o recorde! Embora numa única vaca. Canadenses assim prometeram – levaremos uma
única vaca ao recorde, mas nem pensar os 10 milhões de bovinos.
O
partido significa sucesso e vitória. O recorde de produção de leite foi conseguido
em menor tempo possível. A vaca chamada Ubre Blanca (Úbere Branca;
1972 – 1985) foi escolhida com todo o cuidado entre milhares de bezerros
recém-nascidos, comparados por peso, pedigree,
testes da resistência. Finalmente, na cidade de Nueva Gerona foi achada a
vitela perfeita (más línguas dizem que na realidade foi trazida do Canada, mas nem
cubanos, nem canadenses confirmam estes rumores imperialistas).
A
jovem vaca foi preparada para alcançar o recorde. E, graças aos métodos
socialistas de gestão, o recorde mundial foi estabelecido! Ubre Blanca conseguiu
100 litros de leite delicioso por dia. Enquanto a produção média de leite nos
EUA era menos de 60 litros diários por cada vaca. E quando a nossa celebridade conseguiu
109,5 litros por dia, toda a Cuba estava comemorando esta grande conquista
socialista!
O
recorde mundial de Ubre Blanca até hoje não foi quebrado, por mais que os imperialistas
tentassem. Nenhuma vaca, desde então, produziu 109,5 litros por dia. Assim, o
socialismo criativo derrotou o capitalismo decadente, e os grandes cineastas do
mundo, como Oliver Stone, se amontoavam na fila para filmar a grande estrela
cubana.
Como
conseguiram alcançar o recorde?
Na
verdade, Ubre Blanca era única vaca cubana que vivia numa sala com ar
condicionado, separada da rua pelo corredor também climatizado. A temperatura
estável era mantida 24/24 horas 365 dias ao ano, ninguém se preocupava com os custos
de energia elétrica.
Os
alimentos e até água (!) da vaca recordista eram trazidos do Canada. Ubre
Blanca geralmente passeava sozinha, para que os outros bovinos não pudessem a
ferir, acidentalmente. A vaca era constantemente vigiada por um pelotão de
forças especiais (para que CIA não raptar a recordista, nunca se sabe os planos
dos inimigos da revolução).
A
vaca era cuidada por uma equipa de 5 pessoas, dedicada à Ubre Blanca em regime
de exclusividade. Diariamente eram feitas as análises da sua urina e fezes, a
quantidade de alimentos era calculado até último grama, bem como a quantidade
de vitaminas, a qualidade da água. Os equipamentos usados em Ubre Blanca não eram
usados em nenhuma outra vaca. O camarada Fidel que visitava a vaca
regularmente, tinha que apagar o charuto, antes de cruzar o limiar do seu
palácio.
É
assim o socialismo derrotou os inimigos do progresso
Quando
a recordista morreu em 1984, a primeira página do órgão do Comité Central de partido
comunista de Cuba, jornal “Granma”, publicou um obituário solene: “Descanse em
paz, querida Ubre Blanca, você nos deixou, mas a revolução é imortal!” Obituário
ocupou toda a primeira página do jornal, igual quando a morte do camarada Estaline
ou camarada Brezhnev.
Um
monumento de mármore branco, ao estilo de “realismo socialista” foi erguido na
cidade natal da heroína da revolução. Ubre Blanca olha ao céu. O seu olhar reflete
a profundidade do espaço cósmico e o sonho de tempos mais felizes, quando o
socialismo triunfará em redor do mundo e a produção de leite de 109,5 litros
por dia será a coisa comum. Taxidermistas cubanos também empalaram e colocaram
o seu corpo em uma caixa de vidro com ar controlado, no átrio do Centro
Nacional de Veterinária, nos arredores de Havana, onde ainda permanece.
Desde
então, o número de vacas em Cuba entrou em colapso. Hoje, existem apenas 4,5
milhões de vacas – enquanto em 1980 eram 10 milhões. A produção de carne per capita caiu em 50%, comparando com
1980, de leite também. Mas o povo cubano, e os amigos do socialismo, se lembram
da vaca cubana que estabeleceu o recorde mundial de produção de leite que ainda
não foi alcançado por nenhum país capitalista. Victoria o muerte!
Na
primeira imagem — o selo cubano em memória da Ubre Blanca. Ver o filme trilíngue no YouTube: em espanhol com legendas em inglês e francês.
Um
militar venezuelano, afeto à Brigada de Ações Especiais, identificado com Óscar
Pérez, anunciou o início da luta armada contra o regime do Nicolás Maduro,
atacando simbolicamente a sede do Tribunal Superior de Justiça (TSJ) e edifício
do Ministério do Interior, em Caracas.
Antes
de lançar as granadas de fragmentação contra o edifício e mesmo antes de tomar a
conta do helicóptero, Óscar Pérez deixou uma mensagem no Twitter e nas redes
sociais: “Somos nacionalistas, patriotas e institucionalistas. Este combate não
é com o resto das forças armadas do Estado, mas contra a tirania deste governo”.
Ultimato aoMaduro
Sieg socialista do Maduro
No
seu apelo, Óscar Pérez, se dirige duretamente ao presidente Maduro:
Exigimos,
presidente Nicolas Maduro Moros, a sua renúncia imediata, juntamente com os
seus ministros e a convocação imediata das eleições gerais.
Para
já não está claro quantas pessoas formam a sua organização, no vídeo podem ser
vistas quatro pessoas armadas e mascaradas, que estão atrás do Pérez. Ele próprio
não esconde a sua face.
Segundo
ele, o grupo não tem qualquer filiação partidária. “Esta batalha não é contra o
resto das forças armadas do estado, é contra a impunidade imposta por este
governo, contra a tirania, contra a morte dos jovens, que estão lutando por
seus direitos legítimos. Contra a fome, contra a falta de saúde e contra o
fanatismo. Esta é uma luta pela vida, pela esperança de que vamos construir. Realizamos
a implantação de forças aéreas e terrestres com o único propósito – devolver o
poder à uma nação democrática e para restaurar a ordem constitucional”.
Não está claro se o grupo do Óscar Pérez conta com as forças reais, mas o
poder socialista já respondeu ao ultimato, colocando nas ruas os blindados e
dando as ordens às unidades especiais de capturar Pérez.
Algumas
horas antes do sucedido, Maduro já tinha prometido publicamente usar as armas
para defender os “interesses da revolução bolivariana.
Acusação
contra CIA e EUA
As filas intermináveis para comprar os alimentos mais básicos
O
ministro de Comunicação, Ernesto Villegas, informou que ninguém sofreu os danos
no ataque contra edifício do Ministério do Interior e do TSJ. Mas assinalou que
as granadas atiradas contra TSJ foram “trazidas de Colômbia e fabricadas em
Israel”.
Villegas
também explicou que o helicóptero usado no ataque pertence ao Corpo de Investigação
Científica, Criminal e Criminalista da Polícia de Venezuela (CICPC) e foi
desviado da base aérea “Francisco de Miranda” em La Carlota. Como era de
prever, Villegas acusou o ator de ação de “ser investigado pelas suas ligações
à CIA e à embaixada americana em Caracas”. Por sua vez o ex-ministro do
Interior, Miguel Rodrigues Torres, já desmentiu as acusações do Ernesto
Villegas, de sua suposta ligação ao Óscar Pérez, explicando que o seu piloto
era Pedro Pérez, pertencente ao serviço secreto SEBIN.
Assembleia
Constituinte
O
ministro Villegas frisou que o ataque não irá perturbar as eleições da Assembleia
Constituinte, planeadas para o dia 30 de junho. A Assembleia é um projeto do
regime de maduro para mudar a constituição do país que é atualmente considerado
a pior economia do mundo.
Nas
redes sociais circularam as fotos do helicóptero sobrevoando Caracas com um cartaz
que dizia “350 Libertad”, referindo-se ao artigo constitucional que estabelece o
não reconhecimento de governos que contrariam as garantias democráticas,
escreve o jornal colombiano El
Heraldo.
Blogueiro:
não se sabe se ação do Óscar Pérez terá qualquer consequência prática e por
quanto mais tempo conseguirá sobreviver o regime do Maduro. Basta pensar nisso:
a maior nota bancária de Venezuela é de 100 (os nossos leitores corrigem, é de 2.000) bolívares. Neste momento a nota de 100 bolívares já não permite comprar um único ovo!
No
dia 24 de junho, nos arredores de aldeia de Zholobok, na região de Luhansk decorreu
o combate entre o grupo de batedores russo-terroristas, afetos à dita “lnr” e
as forças ucranianas da 93ª Brigada Especial Mecanizada da Guarda das FAU.
O
grupo russo-terrorista era chefiado pelo capitão do exército russo Aleksandr A.
Sherbak “Alex”, que servia como instrutor do pelotão de reconhecimento dos
terroristas. Cercando o inimigo e obtendo a superioridade tática, os militares
ucranianos propuseram aos terroristas a deposição das armas, garantindo a sua
segurança. O comandante e franco-atirador do grupo recusaram a proposta
ucraniana e foram liquidados num combate de curta distância, embora sem uso de
armas brancas, como foi noticiado por alguma imprensa.
Caderneta militar russa de Victor Ageev
Os
restantes: um sapador e dois operadores de metralhadora foram detidos, um deles
é cidadão russo de 22 anos [natural de Cazaquistão Victor Ageev]
e morador na região de Altay.
Como
troféus foram capturadas duas espingardas SVD (uma com coronha plástica,
fabricada em 1994), equipamentos pessoais de fabrico recente, RPG e outros objetos.
Neste
momento os detidos foram entregues às autoridades ucranianas competentes, eles
são sujeitos às ações de investigação. Os seus patrões, a organização
terrorista “lnr” se recusa à reconhecer os detidos [posição dos separatistas em
25-26 de junho], chamando os de “cadetes da polícia ucraniana”, escreveu o comandante da
93ª Brigada das FAU, coronel Vladyslav
Klochkov.
Confirmação indireta dos terroristas
Após
o sucedido, num fórum militar apareceu a seguinte informação:
“Sobre os batedores. Os rapazes estavam na
posição junto ao Prishyb.
Dois foram deixados em casa. Os ucranianos entraram em casa, mataram os dois à
facada, de forma implacável. Cortaram lhes as gargantas. E foram esperar por outros,
eles vieram e logo foram apanhados” (fonte).
No
fim do dia de 27 de junho, a informação sobre a captura também foi confirmada
pela página da TV “Zvezda”
do Ministério da Defesa russo. A página escreveu que as FAU liquidaram dois
combatentes da dita “lnr” e capturaram outros quatro “que agora sofrem a
pressão tremenda para se declararem de militares russos”. Além disso, o porta-voz
dos separatistas da “lnr” afirmou que os terroristas capturados são “cidadãos
da lnr”.
A identidade
do terrorista capturado
O passaporte russo do Victor Ageev
A
jornalista ucraniana, Yulia Kirienko,
publicou na sua página de Facebook alguns dados do mercenário russo capturado. As
imagens ocultam a face e alguns dados do mercenário, mas sabe-se que pertencem
ao Victor A. Ageev (13.09.1995), natural do Cazaquistão e morador da região
russa de Altay.
Sabe-se
que em 2015 Ageev foi graduado pelo Colégio Estatal de Altay (Rússia) na
profissão de soldador de gás e electricidade da 3ª categoria, o secretariado do
colégio confirmou ao serviço russo da rádio BBC que se lembra do
estudante. Em 2015-2016, o mesmo cumpriu o SMO na unidade militar № 65246 do
exército russo, situada na cidade de Novocherkask na região de Rostov. Os seus
companheiros do exército russo também se lembram do Ageev. O serviço russo da BBC
cita um dos ex-companheiros do Ageev, que na correspondência pessoal tinha dito
que estava «sim, na Ucrânia» e que era «militar sob contrato. Pagam que basta».
Mais,
a mãe do Victor Ageev, Svetlana Ageeva, reconheceu o seu filho nas imagens
divulgadas por parte ucraniana. Nas suas palavras, ele falou com filho pela última
vez em 30 de maio de 2017. A mãe também revelou que no dia 18 de março de 2017
o seu filho assinou o contrato com exército russo, o seu novo local de serviço era
a cidade russa de Bataysk na região de Rostov, o quartel-general da 22ª Brigada
Especial da Guarda do GRU do Estado-geral das FA da Rússia.
Svetlana
Ageeva também disse que ninguém do comando militar entrou em contacto consigo
ou com a família do militar russo capturado.
«Victor
Ageev nunca passou o serviço militar sob contrato nas FA da FR. Segundo os dados
de registo do MD da Rússia, Ageev serviu SMO nas forças armadas da FR, após
disso, ainda em maio de 2016, passou à reserva» (Interfax).
OSINT
Na
página da rede social VK, mantida sob o apelido/sobrenome nome de Popov (a sua
autenticidade foi conformada à BBC por seus amigos), Ageev informou em 1 de abril de
2017 que assinou o contrato militar. Na rede VK, Ageev pertencia à comunidade
russo-terrorista de “4ª Brigada Especial Motorizada da NM da lnr”.
Nesta
mesma página e também com o seu nome real, mas na rede social “OK”, Ageev publicou,
em abril de 2017, algumas fotos com a simbologia de batedores militares, além
de fotos nas posições, armado e sem os sinais de identificação.
Sabe-se
que o prazo mínimo de serviço no exército russo é de 2-3 anos para os soldados
rasos e de 5 anos para os furriéis e oficiais. No fim de 2016, na Rússia foi
adotada a lei que permite aos militares celebrar os “contratos de curta duração”,
mas somente no período de “circunstâncias extraordinárias” ou no decorrer de
operações “de manutenção ou restabelecimento da paz”.
Blogueiro:
optando por negar a pertença do Victor Ageev às FA russas e insistindo na sua
pertença à organização terrorista “lnr”, as forças russo-terroristas condenam o
mercenário russo às longas penas prisionais. Sendo militar russo, ele facilmente
seria elegível à uma troca de prisioneiros. Esquecido pelos seus, automaticamente
se torna mercenário, combatente ilegal, e não será abrangido nas trocas dos
POW. Como tal, poderá passar anos, senão décadas nas cadeias da Ucrânia, trocar
os melhores anos da sua juventude pelo “pagamento que basta”, mas de curta duração.
Envelhecer nas quatro paredes nada cómodos, sofrer, vendo o céu aos
quadradinhos, na companhia de outros mercenários e terroristas russos e estrangeiros.
Estádio Krestovsky(Zenit-Arena) é um estádio russo de futebol situado na Ilha Krestovsky em São
Petersburgo. Tem capacidade para 69 mil espectadores, é uma das sedes da Taça das
Confederações FIFA de 2017 e do Campeonato do Mundo FIFA de 2018. Custou cerca
de 1,5 biliões de dólares.
Portas antiterrorismo: o terrorista perderá o caminho
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Nos
dias 3 à 15 de julho no Porto, e de 24 de julho à 4 de agosto em Lisboa, decorrerá a exposição fotográfica do fotógrafo militar ucranianoLesko Kromplitz, dedicada
às forças ucranianas que defendem a zona industrial de Avdiivka, conhecida na gíria
militar como “Promka”.
A
exposição inclui 30 fotos à preto-e-branco e cerca de 20 retratos dos
combatentes, tirados com a câmara fotográfica do tipo Polaroid, na região mais
perigosa da linha da frente do conflito na Ucrânia, na zona industrial da
cidade de Avdiivka. A mensagem principal desta exposição é mostrar as
circunstâncias em que os militares ucranianos protegem não só a Ucrânia – mas a
toda a fronteira leste da Europa. O projeto fotográfico «Promka» já foi exibido
em várias capitais europeias, nomeadamente Genebra, Zurique, Munique e Varsóvia,
no futuro próximo será levado ao Reino Unido e aos EUA.
Locais
e datas:
Porto:
de 3 à 15 de julho no Biblioteca Municipal Almeida Garrett, rua Entrequintas, №
328 no Porto
Lisboa:
de 24 de julho à 4 de agosto no Largo de São Domingos 11, 1150-320 em Lisboa.
A
exposição foi organizada por iniciativa dos jovens ucranianos que estudam e
trabalham em Portugal e com o apoio de Consulado da Ucrânia no Porto e
embaixada de Ucrânia em Lisboa (obrigada especial à embaixadora da Ucrânia em
Portugal, a Sua. Excia. Sra. Inna Ohnivets).
Durante
a exibição irá decorrer o diálogo dos visitantes com o autor das fotos, o
fotógrafo de guerra ucraniano, Lesko Kromplitz.
O
Partido Comunista Português (PCP) criou um site para celebrar os 100 anos da revolução bolchevique de 1917,
mas abre-o logo com uma fotografia falsificada de Lenine. Trata-se apenas da
primeira de muitas falsificações históricas.
Já
passaram cem anos da revolução comunista russa de 1917, durante os quais foram
publicados milhares de documentos sobre os crimes do regime soviético e sobre a
forma como os comunistas falsificaram e continuam a falsificar, sem qualquer
tipo de vergonha, a História. Como o PCP insiste em fazer.
A
fim de assinalar esse importante acontecimento, o Partido Comunista Português
decidiu, entre outras iniciativas, criar na Internet uma página especial, onde nem
sequer teve o cuidado de corrigir as falsificações descaradas dos seus
camaradas soviéticas. Na primeira página, está publicada uma fotografia
icónica, onde Vladimir Lenine discursa perante os trabalhadores. Os comunistas
soviéticos decidiram limpar da foto Lev Trotski, o mais perigoso dos
adversários do ditador José Estaline.
Nas
a verdadeira fotografia é esta:
Na
rubrica “Conquistas e Impactos”, temos apenas a enumeração dos “enormes êxitos”
do regime soviético e nem quer uma palavra sobre os crimes cometidos pelos
dirigentes comunistas, incluindo Vladimir Lenine (fuzilamentos sumários,
expulsão de cientistas da URSS/Rússia, campos de concentração, perseguição
religiosa, etc.).
Na
galeria “A arte revolucionária soviética”, publicam-se obras criadas até 1925,
ano em que Estaline chega ao poder e cuja exibição foi proibida durante muitos
anos por não corresponder à única corrente permitida na pintura soviética:
realismo socialista.
Seria
interessante, por exemplo, ver o que aconteceu à maioria dos actores
representados na galeria: o grande poeta, escritor e desenhador Vladimir
Maiakovski suicidou-se em 1930 ao ver o rumo que estava a levar o socialismo
por ele cantado (existe a versão de que ele teria sido assassinado também por
razões políticas). Mark Chagal viu-se obrigado a sair da URSS para poder pintar
as suas obras mundialmente famosas. Caso contrário, teríamos, no máximo, mais
um retrato do “Zé dos Bigodes” da sua autoria.
Kasimir
Malevivich, o pai do suprematismo, uma das primeiras correntes da arte
abstracta moderna, foi proibido de leccionar em 1930, acusado de espionagem e
detido. Após a sua morte, em 1935, as suas obras, mesmo o emblemático quadro
“Quadrado Preto”, deixaram de ser vistas pelos soviéticos até 1962.
Pavel
Filonov, considerado o criador e teorizador da arte analítica, morreu praticamente
na miséria, tendo sido acusado de “formalismo” pelos defensores da arte oficial
e pedida a sua execução como inimigo do povo. Morreu durante o Bloqueio de
Leninegrado, em 1941, e as suas obras só se tornaram património do grande
público em finais dos anos de 1980.
Vladimir
Tatlin, um dos fundadores do construtivismo apenas teve direito a uma exposição
das suas obras na vida, em 1932, tendo caído no “esquecimento” até aos anos de
1960.
Do
cineasta Serguei Eisenstein não vale a pena falar, pois são bem conhecidas as
dificuldades que teve para realizar obras como “Ivan, o Terrível”. José
Estaline tinha sempre a última palavra também no campo do cinema.
Importa
também assinalar que todos estes artistas se formaram antes da revolução
comunista de 1917, tendo alguns deles começado a criar numa época em que as
artes e a literatura russas atravessavam um dos seus maiores períodos. No caso
da literatura, ele chamou-se “Período da Prata”. Por exemplo, em 1932, quadros
de Malevitch são apresentados na exposição “Arte da época do imperialismo”,
realizada no Museu Russo de São Petersburgo.
O
terrível destino deste e de outros intelectuais soviéticos também faz parte dos
impactos da revolução comunista. A verdade não deve ser revolucionária, mas
apenas verdade.
Durante
os preparativos da parada militar em Minsk/Mensk, os militares não impressionaram os
cidadãos da Belarus: estragaram alcatrão com as lagartas dos blindados,
poluíram o ar com as emissões de CO2 e até colidiram com um poste de
eletricidade na rua Makajonka.
O
regime do presidente Lukashenka celebra o Dia de Independência em 3 de junho,
neste dia a cidade de Minsk/Mensk foi retomada, aos nazis, pelo RKKA em 1944.
Em
2017 Lukashenka decidiu não economizar em gastos de parada e mostrar ao povo o
exército da Belarus, a seu Serviço de Gurada-fronteira, Polícia de Segurança
Pública e Ministério das Situações de Emergência: “Tomamos a decisão de [...]
não poupar nos custos. [...] É
uma demonstração, mostramos as pessoas que não comemos o pão militar em vão”.
Lukashenka
também deu a ordem para mostrar na parada os equipamentos civis, produzidos em
Belarus.
Screan print do vídeo do YouTube, Minsk, rua Jakob Kolas