Félix Rodríguez deixou a
sua Cuba natal aos 18 anos. Saiu do colégio para se unir à Legião Caribe
Anticomunista que tentou derrubar o regime dos Castro em Cuba. Participou na
invasão fracassada da Baía dos Porcos, mas conseguiu sair do país com ajuda da
embaixada de Venezuela em Havana. Em 2004 Rodríguez se tornou o presidente da Associação
dos Veteranos da “Brigada 2506”, os sobreviventes da invasão da Baía dos Porcos.
Funcionário da CIA desde
1967, Félix Rodríguez teve como missão capturar Che Guevara e aniquilar o seu movimento
terrorista na Bolívia. Foi bem sucedido em ambas as missões. Na primeira foto
deste artigo, a última com Che vivo, Rodríguez está ao lado dele. Meia hora
depois Guevara será liquidado.
Após a Bolívia, Rodríguez
combateu os comunistas no Vietname, tive mais de 300 missões de helicóptero, 5
vezes foi abatido, mas sobreviveu e evitou a captura. Depois foi a América
Central, em El Salvador ele ajudou o governo à combater a guerrilha comunista;
em Nicarágua, pelo contrário, ajudava aos guerrilheiros anticomunistas à
derrubar o governo marxista. Para ajudar os guerrilheiros
“contras”, Rodríguez participou no esquema Irão-Contras, em que as armas
americanas eram vendidas ao Irão para conseguir os fundos destinados à luta
anti-comunista em Nicarágua.
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Félix Rodríguez em 2006 |
Conhecido como anti-Che
na imprensa ocidental, Félix Rodríguez é um coronel no ativo. O veterano de 74
anos é detentor da raríssima e muito importante medalha da CIA — “Intelligence Star”.
Ele também é considerado um dos melhores agentes secretos da história dos EUA.
Até hoje apoia a oposição cubana, participando nas suas ações e alertando para
o perigo dos “pequenos castros”, eleitos democraticamente: Chavez, Maduro,
Morales...
Em 1989, em colaboração com John Weisman, Félix Rodríguez publicou a sua biografia “Shadow Warrior: The CIA Hero of a Hundred Unknown Battles” (Combatente de Sombra: Herói das cem batalhas desconhecidas da CIA). Um homem de carne e
osso, Félix Rodríguez viveu a vida de sacrifícios e perigos. Quem sabe, como
hoje estaria o nosso mundo se os heróis como eles não lutassem contra o perigo
comunista.
4 comentários:
Faz falta um desse ae aki no Brasil!!!
Prender os ratos petistas em geral...
Esse livro já foi traduzido para o portoguês.
Heroi de carne e osso. Obrigado Coronel.
O Che executou tanta gente a sangue-frio, o esperava que lhe acontecece também?
Teve o que mereceu.
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