Em
8 de junho de 2017, três dias após Montenegro se tornar o 29º membro da NATO,
o Parlamento ucraniano aprovou um projeto de lei que estabelece a adesão à NATO
como objetivo da política externa da Ucrânia. 276 deputados dos 226 necessários
votaram a favor, 25 foram contra e 3 abstiveram. Menos de 10 anos atrás, a
escolha de se juntar à NATO foi uma das opções menos populares, mas agora 44%
dos ucranianos optam pela NATO para garantir a segurança nacional do país.
Apoio
público à adesão à NATO
O
apoio dos ucranianos para se juntarem à NATO aumentou devido a agressão militar
russa contra o país que começou após a Euromaydan. De acordo com as pesquisas
do Fundo de Inovações Democráticas de Ilko Kucheriv, até fevereiro de 2014, este
pairava em torno de 15% e a maioria dos ucranianos era a favor de um status não-alinhado para a Ucrânia, que depois subiu ao 33% e agora está no seu máximo
histórico. E o apoio a uma aliança militar com a Rússia está em uma baixa
histórica. A adesão da Ucrânia à NATO tem o maior apoio nas regiões ocidentais
da Ucrânia, enquanto o Sul, o Leste e Donbas são mais ao favor de um status
neutro. Se fosse realizado um referendo sobre a adesão à NATO, 78% dos que
votariam escolheriam “sim”.
Abaixo
está um gráfico do Fundo de Iniciativas Democráticas Ilko Kucheriv, traduzido
pelo blogue Ucrânia em África.
A
pesquisa efetuada em 28
de dezembro de 2016 (não mostrada no gráfico), revelou que num referendo à
favor da adesão à NATO participariam 62% dos eleitores, destes 71% votariam ao favor
e 23% seriam contra. 44% dos iquiridos consideraram a NATO a melhor opção para
garantir a segurança nacional da Ucrânia, enquanto 26% esperavam um status
neutro e 6% apoiassem uma aliança militar com a Rússia, escreve Euromaidanpress.com
Blogueiro:
apenas para as pessoas de juízo curto recordaremos que Ucrânia foi atacada
militarmente e perdeu uma parte do seu território exatamente quando estava numa
posição “não-alinhada”.
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