Os
jornalistas franceses Elena Volochine e James Keogh são autores do filme
documental “Le choix d'Oleg”, que conta a história do grupo terrorista russo “Bars”,
comandado por cidadão russo Oleg Dubinin
(1983) e formado em 97% (Sic!) pelos mercenários russos.
O
filme se chama “Le Choix d’Oleg” (“A escolha do Oleg”), por causa do nome da
sua personagem principal, cidadão russo Oleg “Dubina” Dubinin que veio ao Donbas em 2014
“para ficar duas semanas nas férias” e apenas duas semanas depois ficou
completamente desiludido da ideia da dita “novaróssia”.
Os
jornalistas acompanharam a vida da unidade terrorista durante meio ano e mostraram,
usando apenas a fala direta das personagens, sem nenhum comentário extra o
seguinte:
—
ataque dos mercenários russos contra a Mariinka (a última tentativa da dita “dnr” de avançar contra as posições ucranianas em 3.06.2015), que neste ataque a sua unidade perdeu cerca de 20 membros, ou seja 1/3 dos seus efetivos; os
propagandistas russos mostravam as reportagens sobre a “ativa defesa heróica contra
o ataque ucraniano”;
—
rápida desilusão dos ideais da dita “dnr”;
—
uso dos “milicianos” locais como a carne do canhão e sepultação deles como cães;
—
os moradores locais se recusam à alistar nos bandos armados e os russos tem que
morrer;
—
os terroristas respeitam as tréguas apenas quando aparecem os “p@neleiros da
OSCE”;
—
o quotidiano dos russo-terroristas;
—
o uso de crianças-soldado pelos terroristas russos.
A
persinagem principal, Dubinin, é de tal maneira degradante que convidou os seus
pais à visitar Donbas em guerra, ainda por cima, entrando ilegalmente ao território
da Ucrânia.
A sua família é disfuncional,
Dubinin conheceu o seu atual “pai” apenas aos 13 anos. A sua mãe Stalla que
provavelmente trabalha no hospital, considera que necessitamos do Estaline; visitando
o seu filho num país estrangeiro acredita que “Rússia não está tomando Ucrânia” (Sic!) e até, diz que juntamente com marido “formamos a opinião do que Oleg como se
fosse no seu devido lugar, fica feliz por ajudar às pessoas ... faz uma coisa
boa” (Sic!!)
O
filme minimiza a violência, mostrando como os mercenários russos alimentam e
tratam bem o POW ucraniano, usado, pelos propagandistas russos para acusar
Ucrânia de abrir o fogo em primeiro lugar. Mas não mostram que antes disso,
durante três dias o militar da 28ª Brigada mecanizada das FAU, Roman Mashenko (no screan em cima) foi espancado e não recebia nenhuma comida. No filme James Keogh também não diz
que sabia que a ordem de atacar Mariinka, os mercenários russos receberam
diretamente de Moscovo. Isso foi contado aos jornalistas apenas em março de 2016 no
festival de Praga.
«Le
choix d'Oleg» ganhou o prémio do melhor filme documental do Festival «ASN
2016».
Nos
últimos instantes do filme, Oleg Dubinin sumariza a sua experiência da guerra
na Donbas: «Animais, put@. Dnr put@, c@ralho, para que c@ralho os preciso, put@.
Comilões de merd@ de c@ralho, put@. F0d!a vós na boca de se meter convosco,
put@. Lixo em cima de lixo, put@. Um ano estou aqui, put@, não se percebe por
que, put@».
Bónus
Recentemente, o ator russo Alexey Panin mostrou os seus “documentos” num lugar público, seguramente ele será um ótimo ator para
representar um típico “voluntário russo” que veio a Ucrânia em defesa do “mundo
russo”...
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