Montenegro
se tornou o 29º membro da NATO. A cerimónia oficial foi realizada em 5 de
junho, em Washington, no Departamento de Estado dos EUA. Uma decisão simbólica
em termos práticos, mas de uma importância vital para garantir a soberania e
independência desta nação balcânica.
No
dia 2 de junho de Montenegro introduziu o regime de sanções contra 149 cidadãos
da Rússia e da Ucrânia (entre os separatistas) envolvidos na crise ucraniana. A lista
foi compilada na base em uma lista similar da UE e incluiu o
vice-primeiro-ministro Dmitry Rogozin, o Secretário do Conselho de Segurança Nikolai
Patrushev, o líder regional da Chechénia, Ramzan Kadyrov.
Nas
vésperas da adesão formal, o Ministério russo dos Negócios Estrangeiros emitiu
uma declaração
em que ameaça o país com as consequências pela sua decisão soberana: “À luz da
linha hostil das autoridades montenegrinas (Sic!), o lado russo reserva-se o
direito de responder com base na reciprocidade”.
A
Procuradoria do Montenegro acusa os cidadãos russos Eduard Shirokov e Vladimir
Popov em uma tentativa de organizar o golpe do Estado no país em outubro de
2016. Os conspiradores da federação russa e da Sérvia, planeavam matar o primeiro-ministro
Milo Djukanovic para tentar impedir a entrada do país na NATO. Em fevereiro de
2017, o Procurador Especial de Montenegro declarou abertamente que os serviços secretos
russos estavam ligados diretamente à essa conspiração.
O novo padrão da uniforme militar montenegrino: faça um click na imagem |
O
último alargamento da NATO teve lugar em 2009. Na altura Croácia e Albânia se juntaram
à Aliança Atlântica. Os próximos membros da NATO serão Geórgia e Ucrânia.
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