Até à data, estão detidos nos campos de POW ucranianos cidadãos de oito países africanos: Egito, Togo, Gana, Marrocos, Camarões, Somália, Serra Leoa e Senegal. Kyiv oficial possui a informação sobre quase 500 mercenários de vários países africanos que participam ou participaram na agressão militar russa contra Ucrânia.
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Os mercenários da Argélia (24) e da Gámbia (40) |
África é uma região ideal para os recrutadores russos. Os mercenários da EMP Wagner estão aqui presentes há bastante tempo, sendo pegos em dinheiro russo e acesso aos recursos naturais africanos em benefício de regimes ditatoriais locais. Foi através da EMP Wagner que a rússia começou a recrutar estrangeiros. Após a eliminação física do Prigozhin e dos seus lugar-tenentes, pelo FSB, o Ministério da Defesa passou à controlar o lucrativo negócio do recrutamento africano.
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Os mercenários do Egito (total: 231; KIA: 20) |
A propaganda russa exibe os mercenários africanos com orgulho. A TV russa mostra reportagens com mercenários se preparando para a guerra, e os canais patrioteiros de TG exibem as fotos de africanos em trincheiras – ali são chamados de «preto-russos».
O POW Richard Kanu, da Serra Leoa, diz que saiu do país devido a um conflito com um dirigente estatal. Chegou à rússia com um visto de turista e recebeu a proposta dos recrutadores, que lhe prometeram um emprego «bem remunerado». O «emprego» acabou por ser um contrato com o exército russo e uma viagem à frente de combate, onde Richard foi capturado pelas FAU.
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Os mercenários do Gana (total: 33, KIA: 1) e de Marrocos (20) |
Adil Abdullahi Ahmed, da Somália, ingressou no exército russo utilizando um esquema semelhante: um «agente de viagens» ofereceu-lhe um «bom emprego simples» e um «otimo salário».
O zambiano Lemehani Nathan Nyirenda (23), estudante de Instituto de Engenharia Física de Moscovo, de 23 anos, trocou a prisão russa (foi condenado na rússia aos 9 anos da cadeia, possivelmente pelo tráfico de droga) pela guerra na Ucrânia. Nas fileiras da Wagner o africano serviu de bucha de canhão / boi-de-piranha e não durou muito. Morreu, em setembro de 2022.
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Os mercenários da Nigéria (9) e dos Camarões (72) |
Para os racistas e xenófobos militares russos, os africanos são simplesmente utensílios descartáveis. O Ministério da Defesa russo não se preocupa com a sua falta de conhecimento da língua, experiência de combate ou treino militar. O principal ponto é que os africanos são peças baratas, os seus familiares dificilmente os procurarão e a sua morte não afetará de forma alguma a sociedade russa.
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