Na
Letónia, em todas as escolas públicas a única língua de instrução, será o
letão. Esta é uma completa derussificação do sistema educativo letão – a língua
russa ficará fora do ensino secundário e universitário da Letónia.
A
implementação desta reforma começará à partir do dia 1 de setembro de 2019, e
será concluída em dois anos – em 1 de setembro de 2021. Segundo o presidente da
Letónia, Raimonds
Vējonis, estas alterações legislativas proporcionarão as mesmas
oportunidades para todos os jovens da Letónia e criarão uma sociedade mais
coesa.
Os
partidos russos da Letónia já chamam as alterações legislativas de “genocídio
linguístico”, mas por alguma razão não se lembram destas “tabelas da vergonha”
(como na foto inicial), que no século XIX eram obrigadas a usar as crianças
letãs que ousavam falar em seu idioma materno na sua Letónia natal: “Eu hoje falei
em letão”. Aos alunos das escolas da Letónia era exigido falar russo não apenas
durante as aulas, mas até nos recreios. Hoje, a tabela pode ser vista no Museu
Histórico Nacional da Letónia, em Riga, rua Pils Laukums, № 3.
A
atual expulsão total da língua russa de todas as esferas da vida social da Letónia
é apenas a consequência direta da russificação do século XIX e início do século
XX, bem como à moderna agressão russa na Ucrânia. Os letões estão tentando
fugir de tudo isso, tanto quanto é possível.
Uma
data na história...
Clement/Klementiy na cadeia soviética foto@arquivo
Em
1 de maio de 1951, na cadeia soviética Central de Vladimir, após torturas e assédio
moral, morreu Archimandrita Klymentiy Sheptytsky
(irmão do Metropolita da Igreja Greco-Católica ucraniana, Andrey Sheptytsky).
Um
dos conflitos cortantes da emigração ucraniana pós II G.M., é o conflito entre
as duas alas da Organização dos Nacionalistas Ucranianos: OUN-M e OUN-B.
Conflito, desde sempre fomentado pelo NKVD-MGB-KGB, com aval expresso do estado
soviético.
Ano
1969. O KGB da Ucrânia Soviética informa o Comité Central do PC da Ucrânia
soviética sobre a preparação dos documentos falsos, criados em nome da OUN-M
(apoiantes do coronel Andriy
Melnyk) para garantir a continuação do seu conflito com a OUN-B (apoiantes
do Stepan Bandera).
Líder
da OUN-B, Stepan Bandera, foi assassinado em 15 de outubro de 1959 em Munique
pelo agente do KGB, os soviéticos tentam antecipar-se, anunciando dias antes uma
liturgia solene em memória dos membros, apoiantes e simpatizantes da OUN-M, que
morreram na Ucrânia ou na Europa Ocidental, muitos deles, em circunstâncias não
esclarecidas até hoje ou, efetivamente, foram assassinados pelos alemães ou agentes do NKVD.
O folheto é bastante bem-feito, mas
a citação de Evangelho é feita em língua russa, naturalmente, foi um erro gritante
do KGВ, que permitia aos
ucranianos mais atentes perceber que o documento é falso (fonte).
No
Mundo exterior, Ucrânia se associava com os cossacos, Holodomor, FC Dynamo
Kyiv, Chornobyl, irmãos Klitschko.... Agora será associada à isso aí:
Infelizmente
não é nenhum fake, você pode verificar.
p.s.
A
capacidade do Volodymyr Zelensky de tocar o piano com a piça não foi
comprovada, muito possivelmente, no vídeo foi usada uma gravação musical e nem
disso o presidente eleito sabe fazer...
Bónus
No
entanto, cerca de uma hora atrás, a equipa do presidente eleito da Ucrânia, usou
a página do Volodymyr Zelensky de Facebook, para se dirigir ao presidente russo
em ucraniano e russo:
“Eu
não aconselharia as autoridades russas a perder tempo tentando seduzir os
cidadãos da Ucrânia com passaportes russos”, escreveu Zelensky. Dessa forma ele
respondeu às recentes palavras de Putin de que as autoridades russas estão
pensando em tornar a obtenção da cidadania russa mais
fácil para todos os ucranianos.
De
acordo com Zelensky, a cidadania russa, em particular, oferece “o direito de
ser preso por protesto pacífico” e “o direito de não ter eleições livres e
competitivas”.
Zelensky
notou que está pronto para negociações com a Rússia, mas não “na linguagem de ameaças,
pressão militar e económica". Ele propôs às autoridades russas a troca de
prisioneiros de guerra no formato “todos por todos”.
A
completa normalização das relações entre a Rússia e Ucrânia, segundo Zelensky,
é possível “somente após a completa desocupação”. Ele ressaltou que isso se
aplica à Crimeia e ao Donbas.
Bónus:
para já tudo indica que federação russa perdeu a oportunidade de tratar
Zelensky com “paninhos quentes” e este, por sua vez, está perdendo a margem de
manobra para cair nas graças do Kremlin. Naturalmente os 100 dias após a sua
inauguração serão cruciais para perceber quem é, na realidade, o novo Zé
ucraniano...
A
edição online doThe
Wall Street Journalpublicou a opinião do filósofo francês Bernard-Henri
Lévy sobre as eleições presidenciais na Ucrânia: “Petró Poroshenko, o homem que
enfrentou Putin, merece mais do que ser demitido por capricho da história”.
A
campanha do primeiro turno da eleição presidencial na Ucrânia acabou de
terminar. Estamos em 30 de março e eu estou numa marisqueira perto da Catedral
de Santa Sofia [em Kyiv] com um homenzinho de camiseta preta, com a voz um
pouco rouca, transbordando de energia de alta octanagem. Volodymyr Zelensky
ainda é um comediante pouco conhecido. Ele chocará o mundo amanhã, chegando
muito longe na primeira volta / no primeiro turno de votação.
Dado
que o artigo do The WSJ é só para os assinantes, eis a síntese da opinião do Bernard-Henri
Lévy sobre os dois candidatos, certamente algo simplista, mas que vale o que
vale, vinda de uma das últimas mentes mais brilhantes da velha Europa.
Volodymyr
Zelensky vale mais do que a sua caricatura, e talvez [ele] não é um populista,
que eu [Bernard-Henri Lévy] o descrevi ontem [4/04/2019] em meu discurso,
proclamado na Universidade Taras Shevchenko [de Kyiv].
[...]
Mas
eu estou triste por Petró Poroshenko, a derrota do qual é muito difícil de
aceitar para mim: o homem que se aguentou perante Putin, comandante-em-chefe, à
quem eu acompanhei até a linha da frente, em Kramatorsk, junto às cabeceiras das
vítimas de bombardeamentos horríveis realizados por separatistas pró-russos, o gigante
ucraniano, imprevisível, mas firme, que eu vi no meio do inverno ucraniano, na sua
oposição às desgraças e à solidão, merece mais do que ser demitido por causa
dos caprichos da história...
O
departamento da contra-inteligência
do SBU prendeu, na Ucrânia, pelo menos 7 operativos da secreta militar russa
GRU. Dois deles são militares russos de carreira, todos detidos, faziam parte
das diversas células independentes, que receberam como tarefa o assassinato dos
oficiais da secreta militar ucraniana – GUR.
Um
dos agentes russos capturados pelo SBU é cidadão russo Timur Dzortov (1988), o ex-guarda-costas
do presidente da região russa de Inguchétia, formado na academia russa da
Gestão Estatal, especializado em “segurança nacional”.
Dzortov
conta que a tentativa do assassinato do major do GUR Kirill
Budanov foi planeada para parecer “crime comum”. Por isso, deveria ser
usada a faca, depois se optou pela pistola, mas não foi possível. No fim, foram
usados os explosivos. Em resultado foi gravemente ferido o próprio assassino e
líder da célula terrorista, cidadão russo e oficial do GRU, Alexey Komarichev
(1978).
Em 2016 ele foi expulso, por corrupção, do Serviço Federal de Controlo
de Droga (FSKN), depois disso, e por indicação do FSB, participou nas operações
clandestinas da secreta militar russa contra Ucrânia e contra os países da UE. Dzortov
e Komarichev, usavam, para dіsfarce,
os passaportes dos cidadãos do Quirguistão.
Dzortov
também conta que recebeu toda a orientação de um operativo do GRU russo, em
Moscovo. Entrou na Ucrânia livre ilegalmente, via Donetsk ocupada, com a tarefa
de seguir, recolher a informação, finalmente matar...
O
chefe da secreta ucraniana SBU, general Vasyl Hrytsak conta como foi desmantelada
a célula terrorista russa em Kyiv. SBU já sabe quem exatamente matou o major-general
do GUR, Maksym Shapoval, o comandante do spetsnaz
da Inteligência Militar do Ministério da Defesa, que perdeu a vida, num
atentado à bomba em 2017 em Kyiv.
Para
conseguir interceptar Kirill Budanov, os agentes russos usaram a base de dados de
impostos. A base de dados foi lhes vendida por um funcionário corrupto daquele
serviço.
“Ambos
[os atos terroristas] eram as operações conjuntas do Serviço de Segurança
Federal (FSB) e da Direção Geral do Estado Maior das Forças Armadas da
Federação Russa (GRU). A organização e implementação de ambos [atentados] eram executadas
pelos mesmos funcionários dos serviços secretos [russos]”, – explicou
general Hrytsak.
Recentemente,
The
New York Times, publicou um artigo extenso sobre o assassinato do oficial ucraniano
Ivan Mamchur, ex-comandante do 3º Regimento do Grupo de Forças Especiais da GUR
do Ministério da Defesa da Ucrânia. O seu assassino recebeu a ordem da GRU
russo, foi pago em minivan e o
assassinato foi a vingança russa pelo fornecimento ucraniano dos mísseis “BUK”
à Geórgia, entre 2005 à 2008. O assassinato teve lugar no dia 16.09.2016 e o
seu assassino, cidadão ucraniano e russo étnico, Oleg Smorodinov (51) foi
apanhado pelo SBU e está sendo julgado na cidade ucraniana de Rivne.
Ucrânia
está em guerra, que passa, por vezes bem longe da linha da frente, nas cidades
ucranianas pacíficas, cujos moradores, ultimamente, deixaram de de dar valor ao
paz em que estão à viver...
Muito
antes do Talibã, que explodiu as estátuas do Buda, ou extremistas islâmicos quecelebram
o incêndio na Notre-Dame, quem destruia o património histórico da
humanidade eram os comunistas soviéticos, fieis do culto de “materialismo
científico militante”.
Esta
foi a cidade ucraniana de Luhansk no início do século XX. No centro, no plano
de fundo, está a Igreja da Ressurreição, localizada no cemitério municipal, dinamitada
pelos bolcheviques em 1935. O próprio cemitério foi demolido em 1948, para dar
lugar ao parque público em homenagem ao 30º aniversário da juventude comunista Komsomol (em 2007 o local rebatizado com
o nome da “Jovem Guarda”, uma organização juvenil antinazi da época da II G.M.).
No local da igreja hoje está situada a torre da TV.
A catedral da Proteção da Virgem de Starobilsk, região de Luhansk.
Dinamitada pelo regime comunista em 1934.
À
direita e ao fundo – o então principal santuário da cidade de Lugansk – a Catedral
de São Nicolau, também dinamitada em 1935 pelo regime comunista, em 1953 no seu
lugar foi construída a “Casa de Tecnologia”.
Um
pouco abaixo estava situada a mais antiga catedral do aldeamento Luhansky Zavod
(literalmente Fábrica de Luhansk) – Catedral da Assunção. Em 1924, em frente da
catedral foi erguido o monumento ao Lenine, e no biénio de 1924-1925 e “para
melhorar o espaço arquitectónico da praça”, a catedral foi destruída. Mais
tarde, no seu local foi construído o prédio de habitação para os trabalhadores
do comité executivo regional. Posteriormente deu lugar à «Casa da arte popular».
Templo cristão ortodoxo destruído pelos bolcheviques em Kyiv.
Década de 1930.
A
foto inicial é tirada à partir da atual rua Tsupov, na área da travessia ferroviária
perto do hospital público № 7 (fonte Luhansk
official).
Blogueiro:
alguém poderá dizer, que Notre-Dame de Paris ou Catedral da Assunção de Luhansk
não importam e o povo precisa é de tecnologia e da cultura. Mas se fosse apenas
isso, o poder comunista soviético não precisaria de destruir milhares de
igrejas, catedrais e outros locais de culto. Bastaria os transformar em museus.
Poucos, no entanto, tiveram este privilégio, a grande maioria foi dinamitada, destruída
para sempre, transformada em armazéns ou até em cadeias. Os bolcheviques nunca gostaram
do património da humanidade, pois pretendiam reduzir a história da humanidade à
mera luta dos povos pelo suposto futuro melhor, primeiro pelo “socialismo
científico” e logo depois, pelo comunismo.
Na
cidade grega de Atenas, neste 13 de abril foi exibido o filme documental
ucraniano “Mito”, dedicado ao barítono da ópera de Paris,Wasyl
“Mif” Slipak, que tombou na defesa da Ucrânia na Donbas. A extrema-esquerda
grega respondeu com ameaças violentas e falsificação ideológica.
Instigados
pela propaganda anit-ucraniana, os ditos “antifascistas” constantemente ameaçavam
os proprietários e gestores da sala (pelo telefones, telemóveis e nas redes
sociais) de queimar o cineteatro, “se vingar”, no caso da exibição da película
ucraniana (que eles não chegaram de ver, mas que de imediato apelidaram de “nazi/sta”):
A
exibição estava ameaçada, até a intervenção primordial da secreta ucraniana SBU e do embaixador
dos EUA na Grécia, Geoffrey
R. Pyatt. O cineteatro foi protegido pela polícia civil e antimotim grega, assim
como pela segurança dos diplomatas ocidentais presentes no certame,
nomeadamente a segurança do embaixador americano. Muito possivelmente, sem a
intervenção do SBU, a Diáspora ucraniana na Grécia não conseguiria garantir este
nível de proteção e segurança dos espetadores.
O embaixador dos EUA na Grécia, Geoffrey R. Pyatt (2º à esquerda)
A
exibição do próprio filme decorreu muitíssimo calmamente, os “antifascistas” foram
embora, imediatamente após o início da sessão. Pela primeira vez na história o
filme “Mif” foi o alvo de ataque da intolerância ideológica, vindo da extrema-esquerda.
[Embora o país é conhecido pela notável implementação das ideias totalitárias
dos diversos grupos extremistas de cunho esquerdista]. De qualquer maneira, a
luta pela Ucrânia – continua, escreveu Ivan Yasnij,
um dos ativistas ucranianos no país.
Desde que a extrema-esquerda,
grega, ou qualquer outra, vive constantemente, da falsificação dos factos e da
história, a imagem propagandista, usada no cartaz anti-ucraniano exibido na
entrada do evento como a “prova” das “atrocidades ucranianas” da guerra no leste da Ucrânia,
na realidade pertence ao filme A resistência,
uma co-produção belarusso-russa, conhecido pelo seu título internacional de “Fortress
of War” (2010).
No
dia 13 de abril de 2014 decorreu o primeiro combate da guerra russo-ucraniana
na Donbas. A unidade de sabotagem, composta, quase na totalidade, por cidadãos
russos e comandada pelo coronel do GRU, cidadão russo Igor “Strelkov” Girkin,
atacou a unidade antiterrorista ucraniana CSO “A” do SBU. As forças ucranianas
tiveram a primeira baixa mortal – o capitão do SBU Gennadiy Bilichenko.
A unidade russa atacando a sede da polícia e do SBU em Slovyansk
A
unidade especial do FSB “Crimeia”, foi levada da cidade de Simferopol na Crimeia
ocupada à região russa de Rostov. Armada pelas estruturas locais do FSB, a
unidade cruzou, ilegalmente, a fronteira estatal russo-ucraniana e capturou as
cidades estratégicas da região de Donetsk – Slovyansk e Kramatorsk.
A
propaganda russa lançou, de imediato e pela primeira vez, o discurso e o mito da
“guerra civil” e dos “mineiros insurgentes”. Na realidade, a operação foi executada
pela unidade especial russa – que verteu, sem qualquer piedade, o sangue
ucraniano.
Um
grupo de oficiais superiores da secreta ucraniana SBU, acompanhado por um
pequeno grupo dos operativos do Centro das Operações Especiais “A” do SBU se
dirigia para o encontro com os representantes do poder local da cidade de Slovyansk.
Ucrânia ainda não tinha compreendido, plenamente, que está sendo arrastada para
uma guerra híbrida não declarada e acreditava, que a libertação de Slovyansk
pode ser resolvida pacificamente. Muito possivelmente, e desde início, a
aceitação das negociações fazia parte da tática terrorista. Nos arredores da
cidade de Slovyansk, a coluna do SBU caiu numa emboscada dos cerca de 20 à 30
mercenários russos, assim como alguns locais, bem treinados e bem armados, as forças ucranianas ficaram
sob o fogo pesado do grupo terrorista russo.
No
decorrer do combate cerrado nas distâncias curtas, os terroristas russos eram
guiados pelo agente russo, Sergey “Romashka” Zhurikov (literalmente «Camomila»),
que antes da guerra trabalhava numa empresa de segurança em Kyiv, afeta à
Igreja Ortodoxa Russa – Patriarcado de Kyiv, oficialmente como «fotógrafo». Possivelmente,
foi Zhurikov que auxiliou o grupo de Girkin na travessia da fronteira estatal,
levando os mercenários russos à Slovyansk. O próprio «Camomila» foi abatido por
um franco-atirador ucraniano, num duelo dos snipers
em 2 de maio de 2014, no decorrer dos combates pela libertação de Slovyansk.
Os
terroristas russos estavam entrincheirados na zona verde, bem camuflados, eles
controlavam a estrada, alvejando, à vontade, a coluna ucraniana. O grupo “Alfa”
foi composto por apenas 6 agentes, oficiais superiores do SBU eram armados somente
com pistolas. Aos ucranianos esperava a morte certa ou a captura desonrosa. O tenente-coronel
da unidade “Alfa”, Andriy Dubovyk estava gravemente ferido. Perdendo muito sangue,
ele estava à desmaiar.
De
repente, em socorro da coluna do SBU veio o blindado ligeiro BTR dos pára-quedistas
ucranianos da 80ª Brigada especial aerotransportada (atualmente a 80ª Brigada
aerotransportada de assalto). O BTR dirigiu o fogo da sua metralhadora pesada
contra as posições dos mercenários russos. Os militares ucranianos tiveram uma ordem
expressa, repetida exaustivamente, sob nenhuma circunstância entrar em combate,
evitando, à todo custo, quaisquer “provocações”. Os mercenários russos
possivelmente sabiam dessa ordem, porque agiam de uma forma agressiva e impundente.
Oficial que comandava blindado violou a ordem superior e salvou a vida dos oficiais
de SBU. O seu BTR suprimiu o ataque russo, o grupo de sabotagem do FSB começou
a retirada. Tenente-coronel Andriy Dubovyk foi retirado do combate e salvo.
No
fim do combate, oficial ucraniano mais uma vez violou a ordem direta do seu
superior imediato, ele colocou os feridos num dos blindados e deu a ordem de evacuação
dos oficiais para um hospital ucraniano mais próximo.
O
local exato do combate, as filmagens foram feitas horas após o fim do combate e
da saída das forças ucranianas (que aparentemente liquidaram um e feriram vários
mercenários):
Oficial
que violou as ordens, o 1º tenente Vadym
Sukharevskiy “Barsuk” (literalmente Texugo), na altura era comandante da 3ª
companhia da 80ª Brigada aerotransportada. Posteriormente ele participou em
combates pelo Slovyansk, Luhansk, Georgiivka. Em agosto de 2014, a sua
companhia, nos arredores de Luhansk, entrou em combate direto contra as unidades
regulares do exército russo, num destes combates, o já capitão “Barsuk” foi
ferido (ler
mais).
Cinco anos depois VadymSukharevskiy é majorecomandantedo 503º Batalhãoespecialdefuzileiros, é umdosmelhorescomandantes
ucranianos, goza a enorme popularidade e respeito dos seus subordinados.
Na
verdade, este oficial ucraniano salvou os seus camaradas do SBU, virando a maré
da batalha, reagindo instantaneamente numa situação crítica, assumindo a
responsabilidade e, de fa(c)to, pela primeira vez, um militar ucraniano tinha
aberto fogo nessa guerra, defendendo Ucrânia (fonte).
Infelizmente,
naquele combate, Ucrânia perdeu o primeiro dos seus defensores, capitão do CSO “A”
do SBU, Gennadiy Bilichenko. A liderança ucraniana e seus organismos da lei e
ordem perceberam claramente: o inimigo não quer a paz, o seu interesse é a
guerra híbrida, anexação dos territórios ucranianos e a liquidação total ou
parcial da independência e soberania da Ucrânia.
Já
no dia seguinte – 14 de abril de 2014, Ucrânia tomou a decisão nada facil de
iniciar a OAT – Operação Anti-terrorista.
«Capitão
Gennadiy Bilichenko foi o primeiro Guerreiro Ucraniano que morreu, em combate,
vítima dos ocupantes russo do [grupo] “Girkin”-Strelkov. A morte do Gennadiy foi
uma espécie de Rubicão na consciência dos ucranianos, a federação russa lançou
uma guerra não declarada contra Ucrânia. Qualquer um que se considerava o
patriota, não esperando a chamada, se levantou em defesa de Pátria”, – disse o chefe
do SBU, general Vasyl Hrytsak.
As imagens dos 23 oficiais e operativos do SBU que tombaram pela Ucrânia
No
aniversário da sua morte trágica, os representantes do SBU, em conjunto com a
família do Gennady Bilichenko depositaram as flores no memorial daquele combate
e observaram um minuto de silêncio em memória dos 27 operativos do SBU, que
deram as suas vidas pela liberdade da Ucrânia e dos ucranianos, informou o
serviço de imprensa da secreta
ucraniana:
“Eu não podia esperar, quandoosmoradoresdeDonbas, deformaespontânea“amadurecerão” ese“embalarão” paraentrarnasmilíciascomobjetivo direto de participar na guerra. Tinha que garantir, por quaisquer meios,
de dispor, do maior número possível de pessoas prontas para o combate. Por isso,
eu nunca me envergonhava das minhas palavras, e na justiça das minhas ações não
tenho duvida até hoje.
Naturalmente,
eu tinha as razões de contar com o “cenário da Crimeia” [ocupação e anexação
direta pela federação russa] para Donbas e até de forma mais ampla – com a
criação da Novoróssia. A possibilidade, naquele momento, do apoio direto da federação
russa, era muito alta”.
Coronel
do FSB Igor Girkin, numa entrevista de 2019.
Ainda
hoje, quase 17.000 km² da Ucrânia na Donbas permanecem sob ocupação
da federação russa, naturalmente, com apoio ativo dos colaboradores locais...
Segundo
os dados doBanco
Mundial, o nível da pauperização (cidadãos que vivem abaixo do nível da
pobreza) na Ucrânia é o mais baixo da sua história e se situa em apenas 2,4%.
É
de notar que entre 2010 à 2014 este nível variou entre 7,8%-9%, mas desde 2014 começou
à cair e em 2017 media apenas 2,4%.
Na
federação russa, pelo contrário, o nível da pobreza subiu desde 2014 de 11,2% ao
13,2%.
São
dados do Banco Mundial, nem todos os fãs do Zelensky irão acreditar neles, vários
países da Europa e do Ocidente confiam (spoiler
– todos).
Por
isso, quando os fãs do Zelensky entram em histeria a gritam que “Ucrânia foi
levada à pauperização” e/ou “nunca vivemos tão mau economicamente” – se recordem
como Ucrânia viveu 10, 15 ou 20 anos atrás.
Grunho
e drogado não conseguirá fazer melhor, mas facilmente faria pior.
A
Polícia Metropolitana de Londres cercou o bairro Holland Park em Kensington,
após um desconhecido chocou, deliberadamente contra a viatura da Embaixadora da
Ucrânia no Reino Unido. Polícia usou as armas de fogo e prendeu o atacante.
foto: PETER MACDIARMID/LNP/LONDON NEWS PICTURES LTD
The
Telegraph escreve que Polícia Metropolitana de Londres deteve o condutor do
automóvel que dirigiu e chocou, deliberadamente, por duas vezes, contra a
viatura da embaixadora da Ucrânia no Reino Unido, Sra. Natalia Galibarenko. A
viatura estava estacionada fora do edifício da embaixada. O porta-voz da embaixada
da Ucrânia disse que o atacante representava um claro perigo, embora, ao
contrário que foi anunciado por alguma imprensa, não trocou os tiros com a polícia.
A
embaixadora da Ucrânia Sra. Natalia Galibarenko e todo outro pessoal da
embaixada ucraniana não sofreu nenhum dano e estão em segurança. Neste momento não
se sabe o estado de saúde do atacante, nem foi revelada a sua nacionalidade ou
identidade.
No
bairro Holland Park em Kensington em Londres estão situadas as embaixadas da
Ucrânia, Grécia e Camarões.
No
dia 11 de abril, o tribunal da 2ª instância de região de Leninegrado apreciou o
caso do estalinista brasileiroCristiano
Limae manteve a deliberação anterior: expulsão administrativa da Rússia e
permanência do réu no centro da detenção.
Audiência
demorou menos de meia hora, o juiz apreciou o caso e deixou a sentença do
tribunal da 1ª instância inalterada. Apesar do desejo do réu de estar presente,
ele não foi trazido do centro da detenção de Gatchina. Aparentemente, Cristiano
Alves ainda tem uma última chance de fazer uma nova apelação, este processo
poderá levar mais um mês.
O
tribunal da 1ª instância de Vyborg decidiu a expulsão compulsiva do Cristiano
Alves da federação russa ainda em 25 de março. Mas o Estado russo não tem
pressa para deportá-lo. Segundo os juristas russos, o poder judicial poderá muito
bem manter o jovem estalinista detido por um ano, e por uma decisão judicial –
acima de um ano.
É
de recordar que o cidadão brasileiro Rafael
Lusvarghi, detido e julgado na Ucrânia, acusado de participação nas
organizações armadas ilegais e terroristas, costumava marcar com o nome de
Cristiano Alves os obuses de artilharia (semelhantes aos da foto em baixo), que depois usava para alvejar as Forças
Armadas Ucranianas (FAU) e eventualmente os civis, moradores da região de
Donbas.
Caso Lusvarghi
Como
informa
o serviço de imprensa da
Procuradoria de Kyiv,
o Ministério Público da Ucrânia pediu uma nova punição ao Rafael Lusvarghi, a prisão maior por um período de 14 anos, com confisco de bens
e exigência de réu pagar os custos judiciais no valor de cerca de 15.000 UAH (550
dólares).
A
porta-voz da Procuradoria de
Kyiv, Nadia Maksymets explicou
que os
755 dias que
Lusvarhi já passou sob custódia, serão
subtraídos da sua pena final. É
de notar, que o réu se
deu como culpado na
acusação da participação nas
atividades de
grupos armados ilegais, mas negou a sua participação em organizações terroristas. Anteriormente, no mesmo tribunal, um militar ucraniano reconheceu Lusvarghi como membro de grupos armados ilegais no decorrer dos combates nos arredores do aeroporto de Donetsk em 2015.
Rafael Lusvarghi no tribunal de Pavlohrad em 24/01/2019
O tribunal interdistrital de
Pavlohrad estendeu a detenção
do Lusvarghi
até o dia 16 de maio de 2019
e programou para o dia 2 de maio de 2019 a data da audiência em que o réu terá o direito à sua última palavra.