A
edição online do The
Wall Street Journal publicou a opinião do filósofo francês Bernard-Henri
Lévy sobre as eleições presidenciais na Ucrânia: “Petró Poroshenko, o homem que
enfrentou Putin, merece mais do que ser demitido por capricho da história”.
A
campanha do primeiro turno da eleição presidencial na Ucrânia acabou de
terminar. Estamos em 30 de março e eu estou numa marisqueira perto da Catedral
de Santa Sofia [em Kyiv] com um homenzinho de camiseta preta, com a voz um
pouco rouca, transbordando de energia de alta octanagem. Volodymyr Zelensky
ainda é um comediante pouco conhecido. Ele chocará o mundo amanhã, chegando
muito longe na primeira volta / no primeiro turno de votação.
Dado
que o artigo do The WSJ é só para os assinantes, eis a síntese da opinião do Bernard-Henri
Lévy sobre os dois candidatos, certamente algo simplista, mas que vale o que
vale, vinda de uma das últimas mentes mais brilhantes da velha Europa.
Volodymyr
Zelensky vale mais do que a sua caricatura, e talvez [ele] não é um populista,
que eu [Bernard-Henri Lévy] o descrevi ontem [4/04/2019] em meu discurso,
proclamado na Universidade Taras Shevchenko [de Kyiv].
[...]
Mas
eu estou triste por Petró Poroshenko, a derrota do qual é muito difícil de
aceitar para mim: o homem que se aguentou perante Putin, comandante-em-chefe, à
quem eu acompanhei até a linha da frente, em Kramatorsk, junto às cabeceiras das
vítimas de bombardeamentos horríveis realizados por separatistas pró-russos, o gigante
ucraniano, imprevisível, mas firme, que eu vi no meio do inverno ucraniano, na sua
oposição às desgraças e à solidão, merece mais do que ser demitido por causa
dos caprichos da história...
3 comentários:
Hahahaha, o porco perdeu a eleição.... E agora? Buaaaaa, vou chorar.......
Deus está com quem, mesmo? O verdadeiro Rus está na Rússia!
Putin liberou hoje nacionalidade russa para os habitantes do dombass, teremos mais jovens daquela região lutando por nós e em breve anexaremos o dombass... E se a FALSA e ARTIFICIAL Ucrânia achar ruim iremos anexar tudo!!
Slava Rossiya!
O que se passou com o estalinista Cristiano Alves. O Cristiano trabalhava como tradutor em Moscou e, talvez, gui turisico. Ele estava sendo processado pela deputada Raquel Halssmann por ameacas feitas a Bolsonaro. A Russia concedeu passaporte ao habitantes de Donbass ocupada e a Ucrania em contrapartida aprovou uma lei sobre o uso da lingua.
Não concordo como o autor trata a questão. Poroshenko enfrentar Putin e os terroristas não fez isso por um favor, e sim é a obrigação dele como presidente e cidadão ucraniano.
Em democracia boas e fortes, o povo tem noção de que o seus líderes escolhidos estão para servir ao povo, seguir as leis. Se caso falhar, independente de coisas boas que tenha feito, os erros deverão ser pagos.
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