Na
Letónia, em todas as escolas públicas a única língua de instrução, será o
letão. Esta é uma completa derussificação do sistema educativo letão – a língua
russa ficará fora do ensino secundário e universitário da Letónia.
A
implementação desta reforma começará à partir do dia 1 de setembro de 2019, e
será concluída em dois anos – em 1 de setembro de 2021. Segundo o presidente da
Letónia, Raimonds
Vējonis, estas alterações legislativas proporcionarão as mesmas
oportunidades para todos os jovens da Letónia e criarão uma sociedade mais
coesa.
Os
partidos russos da Letónia já chamam as alterações legislativas de “genocídio
linguístico”, mas por alguma razão não se lembram destas “tabelas da vergonha”
(como na foto inicial), que no século XIX eram obrigadas a usar as crianças
letãs que ousavam falar em seu idioma materno na sua Letónia natal: “Eu hoje falei
em letão”. Aos alunos das escolas da Letónia era exigido falar russo não apenas
durante as aulas, mas até nos recreios. Hoje, a tabela pode ser vista no Museu
Histórico Nacional da Letónia, em Riga, rua Pils Laukums, № 3.
A
atual expulsão total da língua russa de todas as esferas da vida social da Letónia
é apenas a consequência direta da russificação do século XIX e início do século
XX, bem como à moderna agressão russa na Ucrânia. Os letões estão tentando
fugir de tudo isso, tanto quanto é possível.
Uma
data na história...
Clement/Klementiy na cadeia soviética foto@arquivo |
Em
1 de maio de 1951, na cadeia soviética Central de Vladimir, após torturas e assédio
moral, morreu Archimandrita Klymentiy Sheptytsky
(irmão do Metropolita da Igreja Greco-Católica ucraniana, Andrey Sheptytsky).
Clement/Klementiy e Andrey Sheptytsky foto@Chancelaria da Presidência da República da Polónia/YadVashem |
Em 1995, o Estado de Israel, proclamou oficialmente
o bendito santo mártir Klementiy Sheptytsky, como o Justo Entre as Nações.
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