quinta-feira, abril 11, 2019

Porque Ucrânia precisa do Presidente Poroshenko e não de um palhaço?

Encontro de Normandia com a participação do Presidente da Ucrânia Petró Poroshenko, Presidente da França François Hollande, Chanceler da Alemanha Angela Merkel e presidente da federação russa Putin em Milão, Itália, em 17 de outubro de 2014.


Olhe para os rostos, em seus mimetismos. Sinta a atmosfera. Imagine que você esteja segurando a câmara, e não o fotógrafo ucraniano Mykhaylo Palinchak.

Encontro em formato de Normandia, 17 de outubro de 2014. Esta foi a segunda reunião, e a primeira foi realizada no dia 6 de junho do mesmo ano. Apenas um dia antes da inauguração oficial do presidente Petró Poroshenko, apenas 12 dias após a sua eleição.
Nas reuniões deste nível não há assistentes e consultores, não há peritos e equipas. Estão lá os líderes de países e seus tradutores. As sedes das campanhas, conselheiros, ministros – eles também estão lá, mas eles não podem intervir ou ajudar, eles trabalham nos bastidores em procedimentos preparatórios. E no próprio encontro do mais alto nível – bem, no máximo podem fazer passar uma nota.

Agora imaginem uma exacerbação na linha da frente/front. Em maio de 2019, por exemplo. A União Europeia começará a manifestar a sua preocupação e organizará uma reunião no formato de Normandia. E de cada palavra, de cada gesto, da expressão da face e do tom da fala – disso tudo dependerão as VIDAS REAIS dos combatentes que naquele momento entrarão em combate.

Não daqui um ano, nem daqui dois anos. Imagine isso pode acontecer daqui à um mês. Por exemplo, em 3 de maio deste ano. Doze dias após a eleição presidencial.

Agora imaginem no lugar do Petró Poroshenko o...

Dessa forma fica mais claro?

Blogueiro: Na diplomacia existe um truque. Uso do tradutor, mesmo quando se domina a língua do seu interlocutor. A tradução leva algum tempo, embora não muito, e isso é um par de segundos extras para pensar. Todos os diplomatas estão cientes disso. O facto de Petró Poroshenko falar diretamente com os seus interlocutores (o presidente ucraniano domina bem 6 idiomas), sem uso dos tais segundos, diz muito sobre o caráter e as qualidades dele.

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