No
dia 28 de dezembro morreu em combate o militar ucraniano, Leonid “Kozak”
Provodenko (51), o 1º sargento do 12º Batalhão especial da infantaria
motorizada. Antes da sua morte, em um combate corpo à corpo ele liquidou, à facada, dois russo-terroristas, algo que estes não lhe perdoaram...
O
combate curto decorreu na zona de Kruta Balka na região de Donetsk. Leonid “Kozak”
(Cossaco), comandante do pelotão de reconhecimento foi atingido pelo fogo dos
terroristas. que no fim, conseguiram ficar com o seu corpo.
De
seguida, os russo-terroristas colocaram na Internet as fotos e vídeo do deboche
infringido ao corpo do guerreiro ucraniano. Facebook bloqueou a página da
terrorista que colocou as imagens na rede, as publicamos (as menos chocantes), pois acreditamos fielmente que
é necessário expor e denunciar a selvajaria “antifascista”, permitida e até exortada pela sua
ideologia do “mundo russo”.
Leonid
nasceu em 10 de setembro de 1965. Antes da guerra russo-ucraniana vivia na
aldeia de Mykhaylivka na região de Luhansk, era o inspector civil da protecção
do meio-ambiente. Casado, era pai de dois filhos. Com início da ocupação russa
levou a sua família para Kyiv e em 6 de agosto de 2014 se voluntariou para a linha
da frente. Serviu no 12º Batalhão especial da infantaria motorizada, sempre cuidando
de companheiros mais jovens, seguia as tradições dos cossacos ucranianos e era
um grande patriota da Ucrânia. Sonhava libertar a sua aldeia natal, voltar para
a casa dos seus pais e ao trabalho favorito...
O
inimigo cruel e desonrado acabou por entregar o corpo de Leonid às forças
ucranianas dois dias após o combate mortal. ATENÇÃO!O seu funeral decorrerá na segunda-feira, 2 de janeiro, no cemitério militar Lukyanivsky em Kyiv. O último adeus público terá o lugar em Kyiv, às 11h00 na rua Instytutska, a saída superior do metro “Khreshchatyk”, na alameda da Centena Celestial.
A
72ª Brigada das FAU:
Glória eterna ao companheiro “Kozak”! Ucrânia realizará o seu sonho: a sua
aldeia será libertada dos assassinos, a sua casa será entregue aos seus filhos...
Os
animais da “lnr/dnr” colocaram as fotos e vídeo do Guerreiro ucraniano caído, sonhando
assustar os ucranianos com a sua barbárie. Não assustaram. E sim, ele será vingado. Leonid Provodenko “Kozak” será lembrado para sempre.
O
calendário “Guerreiro” mostra a aparência dos guerreiros ucranianos que
ao longo dos séculos e até hoje defenderam e defendem Ucrânia: os guerreiros da
Ucrânia-Rus, os cavaleiros medievais, os cossacos, os militares do UPA, da UNR,
do UGA, dos atiradores de Sich, entre outros.
Os
autores do projeto são fotógrafa e etnógrafa ucraniana Anna Senik (Ładna Kobieta) e
historiador Mykola Balaban.
Segundo os autores, eles tentaram transmitir a ligação imortal entre “os vivos,
os mortos e os ainda não nascidos”, demonstrar os ucranianos como uma nação de
guerreiros, endurecidos pela luta secular na defesa da Pátria.
O
calendário é produzido pela produtora nacional, Folk Moda, o brand ucraniano que apoia
fortemente e promove tudo que é ucraniano, decidiu produzir o calendário, que,
de acordo com os Folk Moda irá embelezar a moradia de qualquer ucraniano.
Todas
as imagens fotográficas são reconstruções históricas, o único retrato real é do
combatente da Operação Antiterrorista (OAT), feito na frente de combate. Pois,
a atual guerra russo-ucraniana pela libertação do leste da Ucrânia é a melhor
oportunidade para compreender verdadeiramente a continuidade da tradição
militar ucraniana.
Esperamos
que este calendário se torne uma boa prenda nesta época do ano e que ajudará a saber
mais sobre a história das formações militares da Ucrânia.
No
dia 29 de dezembro de 1932, o Bureau Político do PC (b) da Ucrânia aprovou a diretiva sobre a retirada de todas as existências alimentares, em poder dos kolkhozes
ucranianos. A decisão das estruturas comunistas condenou à morte milhões de camponeses
ucranianos no decorrer do genocídio soviético doHolodomor.
Em
dezembro de 1932, ao mando do Estaline e para auxiliar Molotov (que já se encontrava na Ucrãnia), para a cidade de Kharkiv (na
altura a capital da Ucrânia soviética) veio Lazar Kaganovitch que
acabou de terminar “com sucesso” a sua missão no Cáucaso do Norte. Presssionado
pelo Kaganovitch, o Bureau Político do PC (b) da Ucrânia aprovou a diretiva aos
comités distritais e regionais do partido comunista, nas localidades, onde os
kolkhozes ainda não cumpriram o plano de armazenamento de trigo, para imediatamente,
em 5-6 dias úteis entregar “todos os grãos disponíveis, incluindo os chamados
fundos de semeadura”. Qualquer atraso era considerado como a sabotagem por
parte da liderança distrital.
A
retirada dos fundos de semeadura, por sua vez, impossibilitou a campanha
agrícola na primavera de 1933, a envergadura do genocídio estava apenas se
alastrar...
O passaporte (documento de identificação nacional) no império russo em 1916
Para
impedir as pessoas de sair das regiões afetadas, procurando os alimentos nas
repúblicas vizinhas (Belarus ou Rússia), o poder soviético decide impedir a
migração da população, usando os meios administrativos. Em 27 de dezembro de
1932, na URSS é reintroduzido o sistema de registo obrigatório do domicílio e
do uso dos passaportes internos (até ai visto como a “herança do czarismo
sangrento” e abolido em 1917).
Os camponeses foram excluídos (Sic!) das categorias de cidadãos soviéticos à quem
eram emitidos os passaportes (segundo a deliberação do Comité Executivo Central
e do Conselho dos Comissários Populares de 27 de dezembro de 1932, chamada “Sobre
o estabelecimento do sistema único de passaportes na URSS e do registo
obrigatório de residência de passaportes”).
O passaporte (documento de identificação nacional) soviético, 1946
Blogueiro:
aos “negacionistas” habituais do Holodomor ucraniano, aconselhamos,
habitualmente, as leituras do artigo do jurista polaco-americano Raphael Lemkin (o homem que criou o
termo “genocídio”), chamado “Genocídio soviético na Ucrânia” (1953). O
documento é disponível em 28 idiomas, incluindo o português (pág. 166):
Hoje,
os EUA impuseram as novas sanções à Rússia por causa de ciberataques que
interferiram na eleição do 48º presidente americano. O alvo das sanções são 4
oficiais do GRU, 2 hackers afiliados, 3 empresas russas de informática; FSB e GRU
no seu todo!
Na
página do Departamento
do Tesouro dos EUA foi publicada
a Ordem
Executiva № 13694; denominada “As Sanções relacionadas às atividades cibernéticas”.
Hoje,
o presidente [Obama] emitiu a Ordem Executiva, tomando as medidas adicionais
para abordar a emergência nacional em matéria de significativas atividades suspeitas
maliciosas cibernéticas. Com isso, é emendada a Ordem Executiva № 13694, “Bloqueando
a propriedade de certas pessoas significativas atividades suspeitas maliciosas cibernéticas”.
A OE № 13694 autorizou a imposição de sanções contra indivíduos e entidades
determinadas à serem responsáveis ou cúmplices em atividades cibernéticas
maliciosas que resultam em danos enumerados, ou que são razoavelmente prováveis
que resultem em, ou contribuíram significativamente para a ameaça significativa
à segurança nacional, política externa ou a saúde económica ou a estabilidade
financeira dos Estados Unidos. A autoridade foi alterada para também permitir a
imposição de sanções contra indivíduos e entidades determinadas a serem
responsáveis pela adulteração, alteração ou apropriação indevida de informações
com o objectivo ou o efeito de interferir ou minar processos ou instituições
eleitorais. Cinco entidades e quatro indivíduos são identificados no anexo da
Ordem Executiva alterada e serão adicionados à lista de Cidadãos Especialmente
Designados e Pessoas Bloqueadas (Lista SDN) do Escritório de Controlo de Ativos
Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA.
Os
indivíduos colocados na Lista do OFAC:
Vladimir
Stepanovich ALEXSEYEV (o Primeiro Vice-Chefe do GRU); Aleksey Alekseyevich BELAN (hacker
“Abyr Valgov”; “BELAN”, “Abyrvaig”; “Anthony Anthony”; “Fedyunya”; “M4G”; “Moy.Yawik”;
“Mrmagister”, etc.); Evgeniy Mikhaylovich BOGACHEV
(hacker “Lastik”; “lucky12345”; “Monstr”; “Pollingsoon”; “Slavik”); Sergey
Aleksandrovich GIZUNOV (o Primeiro Vice-Chefe do GRU); Igor
Valentinovich KOROBOV (o chefe do GRU); Igor
Olegovich KOSTYUKOV (o Primeiro Vice-Chefe do GRU);
As
entidades colocadas na Lista do OFAC:
Autonomous Noncommercial
Organization Professional Association of Designers of Data Processing Systems; Special
Technology Center; Zorsecurity; FSB e GRU.
EUA
expulsam 35 diplomatas russos e fecham dois complexos
Como
informa a agência Reuters,
os Estados Unidos expulsaram os 35 diplomatas russos e fecharam dois complexos
russos em Nova Iorque e Maryland em resposta à uma campanha de assédio contra os diplomatas americanos em Moscovo.
A
ação contra os diplomatas da embaixada russa em Washington e do consulado em
São Francisco é a parte de uma série de ações anunciadas nesta quinta-feira para
punir a Rússia por uma campanha de intimidação contra diplomatas americanos em
Moscovo e por interferir nas eleições americanas.
Os diplomatas russos têm
72 horas para deixar os Estados Unidos. O acesso aos dois complexos, usados por
oficiais russos para a colheita de informações, será negado a todos os oficiais
russos a partir do meio-dia de sexta-feira.
O
novo VANT ucraniano “Leleka-100” é um sistema de software e hardware de alcance
médio que executa as tarefas de vídeo vigilância, patrulhamento, mapeamento de
solo e obtenção de coordenadas geográficas precisas em tempo real.
O
voo do “Leleka-100” pode decorrer em regime automático (pré-programado) e guiado
pelo operador que, no caso de necessidade, pode direccionar o aparelho à um
determinado quadrante. O aparelho usa o canal de rádio codificado que permite
receber os dados de telemetria e de vídeo em tempo real. Na sua versão base o aparelho
é funcional com a velocidade de vento até 15 m/s; a distância percorrida é até
120 km ou 2,5 horas de voo (ausência do vendo aumenta a sua autonomia). «Leleka-100»
possui a câmara de vídeo com zoom até x10, com três eixos de estabilização que
permite ao operador ter uma visão panorâmica. A codificação do sinal garante a
não penetração do sistema pelos receptores não autorizados. A câmara de vídeo
permite uma boa detalização do terreno à partir de 400–600 m; o sinal
transmitido não contém a telemetria ou as coordenadas GPS do voo. No caso do
seu desvio e descodificação, a telemetria não denunciará a localização do
aparelho ou dos operadores.
O
drone permite a colocação de uma câmara fotográfica extra que pode tirar as
fotos, comandada pelo operador ou sob o programa pré-determinado. Para evitar a
sua deteção pelos sistemas de vigilância do inimigo, o drone ucraniano pode efetuar
uma parte do seu voo em regime do “silêncio” de comunicações, com o sinal de vídeo
ligado ou desligado pelo operador de forma remota (milnavigator.com).
Recentemente,
o futebolista ucraniano Roman
Zozulya (na foto em cima à esquerda), jogador da seleção da Ucrânia e do “Real Betis” e
um dos fundadores da fundação “Exército Popular”, entregou um destes complexos ao exército ucraniano (FAU). Na altura o futebolista tinha dito: “agora o
exército terá mais um “pássaro”, isso significa a inteligência [militar] mais
precisa, mais alvos atingidos e, mais importante, as vidas salvas de nossos
militares”, informa a Inteligência Militar da Ucrânia (gur.mil.gov.ua).
Um
dos voluntários que acarinha o projeto é Yuriy
Kasyanov, no seu Facebook ele publicou a foto dos dois drones “Leleka-100”
que servem aos batedores do 8º regimento do spetsnaz de Khmelnitskiy (atualmente
a parte das Forças de Operações Especiais – SSO).
Os
drones na foto foram reparados e renovados pelos especialistas da Empresa de
produção e inovações DeViRo,
após uma curta pausa os drones novamente vão para o seu local de trabalho, a
frente de combate no leste da Ucrânia.
Queres
ajudar ao Pai Natal?
PrivatBank
(só na Ucrânia): 5457 0822 3202 1415 (Yuriy Kasyanov)
O
economista, apresentador da TV e radio, ex-responsável da administração presidencial
russa, Mikhail Hazin, apresentou a nova visão da destruição da Ucrânia: desmembramento
territorial do país, a proibição completa da língua e da cultura ucraniana, a
expulsão e a morte (!) de alguns milhões de ucranianos.
No
dia 23 de dezembro Hazin apresentou a sua visão da destruição da Ucrânia no decorrer
do funcionamento do clube sócio-político “Perspectivas russas”.
Depois
tudo depende daquilo o que queremos. Queremos manter Ucrânia unida, mas fiel à
Rússia. Então é necessário devolver Donbas com a mudança de liderança em Kiev...
Depois começa a contra propaganda. [...] Sim, existem grosso modo, alguns
milhões de pessoas que não podem ser corrigidas. Então, eles devem ser
parcialmente eliminadas (Sic!) e em parte – expulsas.
A
segunda opção, de acordo com Hazin, é uma divisão da Ucrânia.
"Os pacíficos apoiantes de federalização do sudeste da Ucrânia em luto pelo avião
ucraniano de transporte An-26 e pela sua tripulação. Donbas, 2014".
A
imagem deve ser a seguinte. A Novaróssia, ou seja, todo o território de Kharkiv
até a região Odessa. Podem ser as províncias de Zaporizhia, Dnipropetrovsk. A Novaróssia
deve entrar na Rússia com as regiões completamente deucrainizadas. Com a proibição
total da utilização do alfabeto ucraniano, dos textos ucranianos, dos programas
em língua ucraniana, do ensino ucraniano. A proibição total. A cidade de Kiev e
a parte norte da Ucrânia, desde Sumy até Kiev, Chernihiv, e assim por diante,
deve ser o estado agrícola. Sem poder ter o exército e sem a indústria.
Sim,
neste caso, haverá um excesso de população. O excedente populacional deve ir
para o Extremo Oriente [russo]. Precisamos de levantar [o nosso] país. E aquela
parte [da Ucrânia] Ocidental, os ocidentais – quatro ou cinco regiões. Simplesmente
temos que os entregar à Polónia. Isso é, todo o [nacionalismo ucraniano] temos
que expulsar para lá e entregar aos polacos. Dado que pela divisão do mundo Polónia
também [pertencerá] à nós. Precisamos de garantir a lealdade da Polónia e ocupar
eles com alguma coisa.
Desde
31 de agosto de 2015 Hazin é proibido de entrar na Ucrânia.
Em
1997-1998 Mikhail L. Hazin era o vice-chefe da Direção económica da presidência russa.
É conselheiro do estado da Federação Russa da 3ª classe, aposentado; membro do
Conselho de Peritagem “Economia e ética” do Patriarca da Igreja Ortodoxa Russa (IOR)
e membro do Conselho público do Serviço federal de tarifas.
O
terrorista brasileiroRafael
Lusvarghi, detido pelo SBU no aeroporto de “Boryspil” em Kyiv em outubro,
ficará em prisão preventiva até 28 de janeiro de 2017, ele já recebeu uma acusação adicional “mais leve” e a carta da sua família e será condenado à pena máxima,
prevista no CP da Ucrânia, escreva a páginaNovynarnia.com
Devido
à necessidade de efetuar as
diversas peritagens, a Procuradoria de Kyiv e a
Direção-geral do SBU pediram a prorrogação do tempo da prisão preventiva do Lusvarghi,
no decorrer da investigação pré-julgamento, o pedido prontamente satisfeito
pelo tribunal de Pechersk, explica o procurador responsável do caso, Dr. Ihor
Vovk.
“Atualmente, a investigação
está na
fase final. Nós preparamos o acto de acusação,cujo
teor está sendo acordado.
Logo após os feriados do Ano Novo e do Natal [ortodoxo] a Procuradoria de Kyiv enviará a acusação formal contra Rafael Lusvarhi ao tribunal”, conta o Dr. Vovk
Mais
uma acusação
O advogado carioca Raphael Machado sobre Rafael Lusvarghi
Desde
o dia 19 de dezembro de 2016, além do ponto 1, do Artigo 258-3 do Código Penal da Ucrânia (“criação do grupo ou de organização
terrorista”)
que “vale” entre 8 aos
15 anos de cadeia, o terrorista brasileiro
é acusado ao abrigo do ponto 2, do Artigo 260 do CPU, nomeadamente: “a participação nas formações armadas não
previstas na lei”,
por sua vez sentenciada entre 3 à
8 anos.
OprocuradortambémexplicouqueLusavrghinãopoderá serlibertadosobafiança, poissegundooponto 5 doArtigo176 doCódigodoProcessoPenaldaUcrânia, afiançanãoé
aplicada aos investigados sob o artigo 258-3 do CPU.
As
peritagens
As
diversas peritagens fonoscópicas e fisionómicas, efetuadas pelo Instituto
Ucraniano de Técnicas e Peritagens Especiais, comprovam que Rafael Lusvarghi é
o cidadão que na qualidade do membro das unidades armadas ilegais na Donbas, figurava
nas diversas fotos e vídeos colocados na Internet, admitindo, de livre e espontânea
vontade a sua participação na morte dos quatro militares ucranianos.
“Atualmente recolhemos na
totalidade a
base de evidências, que, na minha opinião, seria mais do que suficiente para uma condenação
em tribunal. Nós também colhemos os depoimentos dos participantes daOperação Antiterrorista
(OAT). O testemunho destes homens,
sem dúvida, seráuma
prova forte em tribunal. Além disso, temos os resultados
das acções de investigações sigilosas”, – diz o procurador Vovk.
Sedeclaraculpado
ecolaboracomainvestigação
“Durante a investigação
pré-julgamento,o suspeito Rafael Lusvarghi nunca se queixou das ações ilegais de investigação ou maus-tratos, a
pressão psicológica e coisas do género. É importante notar que todas as acções de investigação foram realizadas exclusivamente na presença de um advogado e de um intérprete certificado, que foi
notificado, por escrito da sua responsabilidade pela possível tradução deliberadamente incorreta”,
frisa Dr. Vovk. O
procurador também contou que no início de novembro, Lusavrghi recebeu a 2ª visita
dos diplomatas brasileiros que lhe trouxeram uma carta da família e fotos dos
filhos.
A
pena máxima à vítima do zumbificação
Rafael Lusvarghi se declara nazi "e desde pivete"
A
Procuradoria (Ministério Público) da Ucrânia irá pedir a pena máxima ao terrorista
brasileiro: “apesar de admitir a sua culpa no cometimento de crimes em que é
suspeito, na minha opinião pessoal, Lusvarghi fez isso apenas para evitar a
pena máxima. Creio que ele não percebe a gravidade dos crimes especialmente
graves cometidos no território da Ucrânia, no seu íntimo não se considera
culpado e não sente os remorsos de consciência. Podem imaginar até que ponto
este homem foi objeto de “lavagem cerebral” por parte do assim chamado “mundo
russo” que abandonou a sua família e filhos no Brasil e viajou às milhares de
quilómetros de distância ao outro país para matar os cidadãos de um outro
Estado, destruir a terra ucraniana”, – diz o procurador visivelmente
emocionado.
“Eu posso dizer com toda
a confiança que ele
definitivamente merece a pena máxima e
deve assumir toda a responsabilidade pelos crimes cometidos. Pelo menos farei
o máximo esforço para que isso aconteça”, – sublinha Ihor Vovk.
É derecordarqueex-PM,Rafael Lusvarghi, naalturacom 32 anosdeidade, veio à Ucrânia no outono de 2014, se filiando
no bando terrorista “Viking”. Participou nos combates nos arredores de
localidades de Verhulivka, Pervomayske, Horlivka, Starobesheve, Debaltseve,
aeroporto de Donetsk. Foi ferido. Após voltar ao Brasil e não conseguir nenhum
emprego decente (algo que espera todos os terroristas brasileiros), recebeu uma
proposta tentadora da empresa “Omega” que até pagou lhe a passagem, embora só de
ida (Sic!) à Ucrânia. Após à chegada em Kyiv, em 6 de outubro de 2016, e após a
sua entrada efetiva ao território da Ucrânia, foi detido pelo SBU. Desde aquela data aguarda o julgamento
em Kyiv.
Blogueiro: mais uma vez e para todos os simpatizantes
do Lusvarghi e da causa terrorista do “mundo russo”, repetimos o texto do
Decreto da Presidência da República do Brasil № 5.938,
de 19 de outubro de 2006 que promulgou o Tratado de Extradição entre a
República Federativa do Brasil e Ucrânia, celebrado em Brasília, em 21 de
outubro de 2003, no estabelecimento da definição do terrorismo: “o atentado
contra pessoas ou bens cometidos mediante o emprego de bombas, granadas,
foguetes, minas, armas de fogo, explosivos ou dispositivos similares”. Podem
não gostar, mas é a lei brasileira e como sabemos, o
desconhecimento da lei ou a discordância com a lei não exime o cidadão
das suas responsabilidades, civis e criminais, ao abrigo da mesma.