Mikhail
Aleksandrov, o especialista principal do Centro dos estudos políticos e militares
do MGIMO (alma mater do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia),
divulgou os planos russos de ocupação, subjugação e destruição da Ucrânia.
Nas
palavras do Aleksandrov, Rússia deve atacar Ucrânia aproveitando [leia-se
inventando essa acusação] de violação do atual cessar-fogo por parte das forças
armadas da Ucrânia.
“Logo
que eles [as forças ucranianas] quebrarão a trégua, deve começar a ofensiva em
larga escala do exército de Donbass, apoiado pelas nossas [russas] aviação e sistemas
de longo alcance, ou seja, sistemas de mísseis, mísseis de cruzeiro, mísseis “Iskander”.
De facto, a versão síria, quando serão destruídos a infraestrutura militar da
Ucrânia, sistemas de defesa aérea”.
O
trabalho sujo de aniquilar a “infantaria ucraniana com armas ligeiras” será
confiada ao “exército de Donbass”. Na visão do fascista russo a gestão da
Ucrânia passará às forças administrativas pró-russas compostas pelos “simpatizantes
da Rússia”, a tarefa de trabalhar será de “próprios ucranianos”.
Os
alvos geográficos da ofensiva russa: Donetsk, Luhansk, Kharkiv, Odessa,
Kherson, Zaporizhia. Os alvos estratégicos: a fábrica de motores Motor-Sich,
pois “nos [russos] até hoje não conseguimos organizar o fabrico de alguns
tipos de motores”; como os motores para os mísseis de crizeiro e “somos
obrigados a comprar lá [na Ucrânia]”; a indústria naval; os sistema de
gasodutos, uma vez que essa será ocupada “não precisaremos de construir mais
nada” [risos!]; no seu discurso o fascista mostra-se confiante que “economicamente
apenas vamos ganhar com [a invasão e ocupação da Ucrânia]”.
Blogueiro:
o discurso do Mikhail Aleksandrov é importante pois mostra como atualmente pensa
a elite política russa. O seja, todos os flash-mobs, todas as canções conjuntas, todos os encontros
na fronteira, todos os memes “somos irmãos” ou “somos pela paz”, existem apenas e só como camuflagem para os cúmplices dos agressores e terroristas.
Por isso as forças ucranianas avisam,
se, Deus nós livre, este cenário será aplicado à realidade, todos os cúmplices
serão as suas primeiras vítimas. Será que é uma dica subtil que baste?
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