Em
1962, o jovem cantor soviético, Iosif Kobzon (1937), cantou
a canção popular “Cuba – o meu amor” dedicado aos ainda românticos “barbudos”; em
2016, o mesmo cancionista dedicou uma música ao terrorista russo Motorola,
liquidado recentemente em Donetsk. Pouca coisa mudou em Moscovo passando estes 54
anos...
A
canção original tinha estas linhas:
Cuba
– o meu amor.
Ilha
do amanhecer carmim.
Canção
voa sobre o planeta, zumbindo..
Cuba
é o meu amor!
Na
altura, os sarcásticos cidadãos soviéticos, altamente desgostados com o alto
custo do “socialismo proletário” inventaram a canção alternativa, infinitamente
mais popular e baseada na melodia sobre Cuba, mas com a letra mais malandra:
Cuba, me devolve o pão.
Cuba,
leve o seu açúcar!
Você
não receberá mais mísseis!
Cuba,
vá mas é pr´o c@ralho!
Em
2002, o mesmo Kobzon foi ao teatro
de Dubrovka no intuito de pedir aos terroristas que libertem as crianças mantidas
como reféns. Se passaram mais 14 anos e o nosso “herói da dnr” (desde 2015),
com muito menos saúde física e mental, canta as aleluias pela alma do
terrorista russo Motorola, responsável por matar os militares ucranianos
aprisionados no Aeroporto de Donetsk (RIP ciborgue Ihor
Branovytskiy).
O
“cantor com a boca” disse: «Nome Terrorista. Eu quero que hoje lembrássemos
dele, nos – os conterrâneos». Os presentes na sala, os velhos caducos da assim chamada
«Fraternidade de Donbas» se levantaram e escutaram a canção de pé, embora na realidade o terrorista russo nasceu bem longe da sua região natal...
Em 1962 na URSS não havia nem Internet, nem a imprensa independente, pouca gente no mundo conhecia os crimes dos barbudos, os fuzilamentos em massa e os seus campos de concentração. Os crimes do terrorista russo são do domínio público, o lava-carros semianalfabeto os cometia em frente das câmaras da TV, se gabando publicamente de matar os ucranianos indefesos em seu poder.
Em 1962 na URSS não havia nem Internet, nem a imprensa independente, pouca gente no mundo conhecia os crimes dos barbudos, os fuzilamentos em massa e os seus campos de concentração. Os crimes do terrorista russo são do domínio público, o lava-carros semianalfabeto os cometia em frente das câmaras da TV, se gabando publicamente de matar os ucranianos indefesos em seu poder.
É mais uma resposta a questão já bem antiga: os ucranianos e russos não são irmãos, pois irmãos não comemoram o legado das pessoas que matam aqueles que supostamente consideram como parte da família, pelo menos não na tradição ucraniana...
1 comentário:
Eu acho que a fala do terrorista fiaria melhor traduzida para o português do Brasil, tomando como base o texto em inglês, assim:
"Eu não dou a mínima sobre o que estão me acusando! Acredite ou não eu fuzilei 15 prisioneiros! Quero que se foda! Sem comentários! Mato quem eu quero! Quero - mato, não quero - não mato!"
A parte a isso, percebe-se a mentalidade de um frio psicopata!
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