Nestes
dias após a morte de Fidel Castro, temos assistido aos mais espantosos
depoimentos, relativizando e branqueando os crimes do regime comunista cubano e
de Fidel em particular.
por:
Zita Seabra
É
sabido que as vítimas dos regimes comunistas não têm nome, não têm monumentos,
não têm baladas de homenagem, nem memoriais. Reduzem-se a números e, quando
alguém sublinha que um fuzilado no «paredón» não é diferente de um assassinado
no Estádio Nacional do Chile de Pinochet, cai um silêncio tal que se torna uma
evidência que as vítimas do comunismo o foram por serem contrarrevolucionários
e por colocarem em risco uma qualquer revolução comunista, tendo por isso
apenas direito a ser apagadas da história com H grande (ler o texto integral).
Anticomunista,
graças a Deus
Cubano, a receber extrema-unção antes de ser fuzilado pelos castristas. Prémio Pulitzer de fotografia de 1960 |
Os
regimes não se medem pelas suas belezas retóricas mas pelas suas obras. O sonho
revolucionário de Fidel, um terrível pesadelo para os cubanos, não o exime das
atrocidades perpetradas pelo castrismo.
por:
P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Apesar
de esperada, a morte de Fidel Castro foi uma notícia surpreendente. Talvez
porque a invulgar resistência do ancião guerrilheiro tivesse levado a crer que
alcançara, como os antigos deuses, o dom da imortalidade. Mas, humano como era,
embora não muito, Fidel também tinha os seus dias contados e, a estas horas, já
prestou contas ao Criador. Paz à sua alma e, já agora, à nossa também. A sua
morte não significa, para o seu país, o fim do comunismo mas, desaparecido o
ditador, está mais próxima a tão desejada libertação de Cuba. Neste sentido, é
um sinal de esperança (ler o texto integral).
Entre
os apoiantes do ditador cubano circula a lenda urbana do que o “povo não chora
a morte dos ditadores”. A história mostra exatamente o contrário, quase todos
os ditadores foram chorados pelo povo, o mesmo povo, que por vezes, os
amaldiçoava alguns meses (ou anos) mais tarde...
Vejamos,
no dia 5 de março de 1953 morre Estaline, o 2º ditador mais sanguinário da
história mundial (2º após Mao em números absolutos e também 2º após Pol Pot em
relação entre os mortos e a população do país), responsável pela morte de
milhões de cidadãos da URSS (o vídeo às cores bastante raro, ver até o minuto 2´22´´):
Apenas 7
anos depois, em 30/10/1961, o CC do PCUS decide retirar o corpo do Estaline do
mausoléu na Praça Vermelha, na noite de 31 de outubro à 1 de novembro de 1961 o
corpo é retirado, do casaco militar do Estaline são retirados os botões de ouro e os galões
de generalíssimo:
Bónus
Mongólia comunista,
1924-1990:
Sem comentários:
Enviar um comentário