A
foto oficial do jornal ucraniano “Komunist” (Comunista) mostra a tribuna
festiva em Kyiv, em 1 de maio de 1937. São suicidas, só que ainda não sabem, poucos
deles chegarão vivos ao dia 1 de maio de 1938.
Stanislav Kossior, o
1º secretário (líder) do Comité Central (CC) do Partido Comunista (PC) da
Ucrânia soviética – detido em 3 de maio de 1938, acusado de pertencer à suposta
“Organização Militar Polaca/Polonesa”, fuzilado em 26 de fevereiro de 1939 em
Moscovo.
Em
13 de janeiro de 2010, o Tribunal de Recurso Kyiv, o considerou culpado na
organização intencional do Genocídio (Holodomor) de uma parte do povo
ucraniano, resultando na morte de 3 milhões e 941 mil pessoas.
Grygoriy Petrovsky,
o membro do CC do PC da Ucrânia, morreu em Moscovo em 1958. A vítima das
repressões se tornou o seu filho, próprio Petrovsky desde 1939-40 ficou fora de
qualquer posição ativa no PC ou no Estado.
Panas Lyubchenko, o chefe
do Conselho dos Comissários Populares da Ucrânia (posição equivalente ao do
Primeiro Ministro) – no dia 30 de agosto de 1937, após ser acusado publicamente
de pertencer e liderar uma “organização contra-revolucionária nacionalista”
matou a sua esposa e suicidou-se.
Iona Yakir, o chefe da
Circunscrição militar de Kyiv, no dia 10 de maio de 1937 se torna o chefe da
Circunscrição militar de Leninegrado, em 28 de maio de 1937 é detido e em 11 de
junho de 1937, por ordem pessoal do Estaline/Stalin é fuzilado em Moscovo.
Mendel Khatayevich –
o 2º Secretário do CC do PC da Ucrânia, preso em 9 de julho de 1937, condenado
à morte sob acusação de pertencer a “organização terrorista contra-revolucionária
da direita trotskista”, sob a suposta liderança da suposta “Organização Militar
Polaca/Polonesa”, fuzilado em 30 de outubro de 1937 em Moscovo.
Em
13 de janeiro de 2010, o Tribunal de Recurso Kyiv, o considerou culpado na
organização intencional do Genocídio (Holodomor) de uma parte do povo
ucraniano, resultando na morte de 3 milhões e 941 mil pessoas.
Mikhail Amelin, o chefe
do Departamento político da Circunscrição militar de Kyiv – preso em 19 de junho de 1937; em 8 de
setembro de 1937 condenado à morte e executado no mesmo dia em Moscovo. Em 2 de
novembro de 1937 a sua esposa foi sentenciada pela “tróica” do NKVD aos 8 anos
de GULAG. A data e local da sua morte são desonhecidos.
Vsevolod Balitsky, o
Comissário popular do Interior (equivalente ao Ministro do Interior) da
Ucrânia, acusado de “traição do Partido e da Pátria e ativa atividade
contra-revolucionária”, preso em 7 de julho de 1937, condenado aos 27 de
novembro de 1937 “por uma ordem especial” e fuzilado no mesmo dia nos arredores
de Moscovo.
Sergei
Kudryavtsev, o 2º Secretário do CC do PC da Ucrânia (entre 26/09/1937 à
17/10/1937), preso em 13 de outubro de 1937, fuzilado em 25 de abril de 1938,
nos arredores de Moscovo (fonte).
Blogueiro:
os citados eram a mais “fina flor” do regime comunista da Ucrânia Soviética,
totalmente subordinados às ordens de Moscovo, diretamente responsáveis em
inúmeros crimes contra Ucrânia e contra os ucranianos (terror vermelho, assalto
aos camponeses em forma de dekulakização/dekurkulização, Holodomor, repressões
em massa, etc.). Os seus altos postos e a sua total ou quase total subserviência
às ordens de Moscovo não os salvaram de serem puramente exterminados, por
vezes, juntamente com as suas famílias.
No
entanto, história
nos ensina apenas uma coisa: “a história não ensina nada”. Na foto em cima é a cidade
de Kyiv em 22 de junho de 2019, um grupo de criaturas, afetas à Igreja Ortodoxa
da Rússia – Patriarcado de Moscovo saiu à rua, para, de forma ortodoxa (Sic!)
recordar os carrascos e assassinos dos ucranianos...
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