O
museu do KGB em Tallinn mostra a parafernália dos serviços secretos soviéticos,
usada para espiar e constranger os turistas e visitantes estrangeiros na sua
passagem pela Estónia soviética. Até os pratos no restaurante do hotel “Tartu”,
destinado aos estrangeiros, levavam os microfones.
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Prato com microfone com indicação do lugar onde este deve ser colocado |
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Sistemas de escutas usados pelo KGB na Estónia soviética |
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Equipamentos de escutas do KGB achados no hotel "Tartu" em Tallinn |
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KGB "estado dentro do estado" |
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Imprensa comunista da Estónia soviética exortando Brejnev e Andropov |
A atmosfera
de falta de liberdade total, tão própria ao passado soviético é novamente
cultivada na federação russa e é exportada, com força de armas, aos países
vizinhos. Os crimes comunistas de ontem, podem se repetir hoje, já sem a capa
de teorias socializantes, na base do puro chauvinismo estatal.
O
Museu do KGB em
Tartu está situado na “casa cinzenta”, que na década de 1940-1950 abrigou a
sede do NKVD-MGB-KGB. A cave com as celas para os presos está aberta aos
visitantes. Parte das celas, sistema de fechaduras e o corredor da cave foram
restaurados na sua forma original. Os restantes celas abrigam a exposição da
história do Movimento de Resistência da Estónia e os crimes do regime
comunista. Na exibição, é possível encontrar planos traçados pelas autoridades
soviéticas para a realização de operações de deportação, folhetos distribuídos
por organizações clandestinas nas escolas, os objetos criados nos campos de concentração
de GULAG, bem como um grande número de outras fotos e documentos que ilustram a
recente história da Estónia.
Na
Estónia (hoje com 1.319.133 habitantes, 68.7% dos quais estónios), o número
total de pessoas que foram vítimas de repressões comunistas ascende a cerca de
122.000 pessoas, dos quais mais de 30.000 perderam a vida.
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