O
presidente do Equador, Lenín Moreno disse que o fundador do WikiLeaks,
Julian
Assange, no fim de contas terá que deixar a embaixada do país em Londres,
onde está escondido desde 2012, relata Reuters.
O
presidente acrescentou que já havia discutido a situação com as autoridades
britânicas.
Nas
vésperas o Ministro dos Negócios Estrangeiros / das Relações Exteriores do Equador
Jose Valencia também tinha dito que o fundador do WikiLeaks não pode se
esconder na embaixada do Equador para sempre. O diplomata pediu para discutir o
problema no âmbito do direito internacional na presença de três partes: o
governo da Grã-Bretanha, o governo do Equador e os advogados de Assange. Ele
também lembrou que, de acordo com as condições de concessão de asilo, Assange
não pode fazer declarações políticas, e também dizer qualquer coisa que coloque
em risco as relações do Equador com outros estados.
Assange
está na embaixada do Equador em Londres desde 2012. Ele pediu o asilo político,
por medo de ser extraditado pelas autoridades suecas aos Estados Unidos em
conexão com as suas atividades no WikiLeaks.
Desde
o final de março de 2018, o governo do Equador cortou as comunicações do Assange
com o mundo exterior [e
já tinha feito isso anteriormente]. Segundo as autoridades do país, o
comportamento do fundador do WikiLeaks e as suas mensagens nas redes sociais
colocam em risco as boas relações do país com o Reino Unido, os países da UE e
outros estados.
As
declarações do presidente e do Ministro das MNE do Equador são as primeiras comunicações
oficiais que indicam que Quito irá recusar a prorrogação do seu asilo.
Blogueiro:
possivelmente, Julian Assange se deve preparar para seguir as pegadas do seu
amigo e comparsa Edward Snowden, “muito seguro” algures nos arredores de Moscovo.
Sem comentários:
Enviar um comentário