sexta-feira, julho 27, 2018

Julian Assange é convidado à sair da embaixada do Equador

O presidente do Equador, Lenín Moreno disse que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, no fim de contas terá que deixar a embaixada do país em Londres, onde está escondido desde 2012, relata Reuters.

O presidente acrescentou que já havia discutido a situação com as autoridades britânicas.

Nas vésperas o Ministro dos Negócios Estrangeiros / das Relações Exteriores do Equador Jose Valencia também tinha dito que o fundador do WikiLeaks não pode se esconder na embaixada do Equador para sempre. O diplomata pediu para discutir o problema no âmbito do direito internacional na presença de três partes: o governo da Grã-Bretanha, o governo do Equador e os advogados de Assange. Ele também lembrou que, de acordo com as condições de concessão de asilo, Assange não pode fazer declarações políticas, e também dizer qualquer coisa que coloque em risco as relações do Equador com outros estados.

Assange está na embaixada do Equador em Londres desde 2012. Ele pediu o asilo político, por medo de ser extraditado pelas autoridades suecas aos Estados Unidos em conexão com as suas atividades no WikiLeaks.

Desde o final de março de 2018, o governo do Equador cortou as comunicações do Assange com o mundo exterior [e já tinha feito isso anteriormente]. Segundo as autoridades do país, o comportamento do fundador do WikiLeaks e as suas mensagens nas redes sociais colocam em risco as boas relações do país com o Reino Unido, os países da UE e outros estados.

As declarações do presidente e do Ministro das MNE do Equador são as primeiras comunicações oficiais que indicam que Quito irá recusar a prorrogação do seu asilo.
Blogueiro: possivelmente, Julian Assange se deve preparar para seguir as pegadas do seu amigo e comparsa Edward Snowden, “muito seguro” algures nos arredores de Moscovo.

Sem comentários: