Os
protestos dos “coletes amarelos” na França resultaram em danos severos no centro
de Paris, em queima de dezenas de automóveis privados, lojas e ATM vandalizadas.
No balanço final dos confrontos de sábado em Paris, as autoridades francesas
apontam para 133 feridos e 412 detenções.
Protestos
do dia 1/12/2018
No
sábado, nos protestos em toda a França participaram cerca de 36.000
manifestantes, em Paris cerca de 5.500. Os piquetes bloquearam as auto-estradas
em 582 locais diferentes.
Como
danificaram o Paris
Os
confrontos com polícia foram, na sua maioria, provocados pelos manifestantes,
que começaram criar as barricadas no Campos Elísios e nas ruas circundantes. Os
manifestantes queimavam as viaturas particulares sem nenhuma necessidade para o
tal, muitas vezes pelo puro prazer de vandalismo e ódio jacobino contra a
propriedade privada.
Foram
queimados vários carros privados, estacionados nas bermas da estrada, sem a
presença da polícia, sem confrontos, nenhuma necessidade prática destes a(c)tos.
Os bombeiros tentam apagar os fogos naquilo que restava das viaturas.
Polícia
usou o gás pimenta contra os vândalos:
Foram
usados os canhões de água, principalmente após a onda de queima de carros
particulares.
Confrontos
entre polícia e “coletes amarelos”:
Centro
do Paris após os protestos.
Um
vândalo está danificar um Smart privado, sem nenhuma necessidade prática dos
seu a(c)to.
Quiosque
danificado e vandalizado, pertencente à uma PME, uma espécie de café sobre as
rodas:
ATM
destruído:
Montras
e portas destruídas, os negócios privados prejudicados, sem nenhuma ligação com
o preço de gasolina.
Paris vs Euro Maydan em Kyiv
Kyiv, montras próximas ao metro "Maydan Nezalezhnosti", dezembro de 2013 |
No
decorrer dos protestos na Praça de Independência (Maydan) de Kyiv, que chegou à
reunir 1 milhão de pessoas no centro de Kyiv, não foi danificada nenhuma montra,
nenhuma viatura privada foi incendiada. As empresas com escritórios na avenida Khreschatyk,
no epicentro dos protestos funcionavam em regime normal: McDonalds, bancos (incluindo
russo Sberbank), KyivStar, Puzata Hata; Shokoladnitsa (de capitais russos). Nenhuma
pedra foi atirada contra as suas montras! Mesmo no momento de confrontos mais severos,
no decorrer de uma verdadeira “chuva de pedras”, entre os manifestantes
ucranianos e “Berkut”.
Kyiv, avenida Khreschatyk (junto ao Maydan), dezembro de 2013 |
Durante
cerca de 90 dias em que durou Maydan de Kyiv foram danificadas meia dúzia de viaturas
particulares — estavam estacionadas na linha de confrontos entre manifestantes
e “Berkut” — atingidas unicamente pelas pedras, nenhuma foi incendiada. Não houve
roubos, vandalizações, depredações ou destruição da propriedade privada.
Kyiv, avenida Khreschatyk (junto ao TsUM), dezembro de 2013 |
Isso
distingue os protestos da sociedade civil do puro vandalismo – os manifestantes
ucranianos saíram às ruas com objetivos claros e mantiveram a ordem, evitando
qualquer pilhagem. Os manifestantes franceses, aparentemente, apenas queriam lutar
com a polícia e queimar carros – o que compromete os objetivos de seu protesto
e os expõe como vândalos e hooligans banais.
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