por: Giuliano Foschini, Fábio Tonacci, La Repubblica
No processo de investigação que levou o Tribunal Penal Internacional a emitir um mandado de prisão contra vladimir putin, há milhares de depoimentos de refugiados ucranianos que, no ano passado, entregaram vídeos, fotografias e arquivos de áudio aos investigadores. Eles são parte integrante da acusação levantada pelo promotor Karim Ahmad Khan. A Repubblica teve acesso aos relatórios recolhidos pelos polícias italianos que, coordenados pela Direcção Nacional Anti-Máfia e pela Eurojust, trabalharam em completo silêncio na procura de fontes de prova dos crimes de guerra cometidos na Ucrânia, conforme disposição dada por Khan.
Ler mais (somente para os assinantes): https://www.repubblica.it/esteri/2023/03/20/news/ukraina_prove_laia_crimini_russi-392883965/
E aqui está algo extremamente importante. A mídia italiana teve acesso aos materiais de investigadores e peritos forenses que trabalhavam nos territórios da Ucrânia visitados pelas hordas de putin.
Centenas de testemunhos coletados e verificados sobre execuções em massa de ucranianos e estupros coletivos igualmente maciços. Vale ressaltar que os ocupantes russos tomavam Viagra regularmente para aumentar o número de vítimas estupradas e «prolongar o sofrimento das vítimas».
Na maioria das vezes, os estupros coletivos eram cometidos em frente de crianças e maridos imobilizados.
Também são postados os depoimentos de uma enfermeira do hospital Kherson, que contou que durante a ocupação de Kherson pelos russos, crianças de 5 a 8 anos frequentemente chegavam ao hospital com ferimentos característicos de violência sexual. Às vezes, os danos ao aparelho geniturinário das crianças eram tão graves que a criança morria após uma semana de muito tormento.
São tantos materiais e testemunhos que vários livros estão sendo preparados com base no comportamento brutal dos ocupantes russos.
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