Esse número de passaporte não é aleatório. Faz parte de uma série de números de passaporte reservados aos espiões do GRU. Na verdade, faz parte do primeiro lote de números desse tipo, emitido para muitos espiões do GRU em 2009. A cada dois anos, o GRU emite a seus espiões novos passaportes de uma nova série.
Usuários notáveis de passaportes deste mesmo lote — cujos números diferem apenas nos últimos dois ou três dígitos, incluem a infame dupla de Salisbury — Boshirov e Petrov (*96 e *92 contra o *56 de Cherkasov), e seu chefe Averyanov (*21 contra * 56).
Ou seja, um operativo do GRU entrou no Brasil, pela segunda vez, em 16 de Abril de 2011 e nunca mais saiu do Brasil, pelo menos via um posto fronteiriço oficial. Pode ser que ainda esteja no Brasil ou, mais provável, já saiu do país, por exemplo, adquirindo a identidade brasileira falsa, possivelmente «Victor Ferreira».
Essa idiotice do GRU permitiu identificar centenas de espiões do GRU — incluindo envenenadores, sabotadores e ilegais adormecidos como «Maria Adela» ou Olga Kolobova.
1 comentário:
SBU tem que ajudar a ABIN nisso.
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/03/25/por-que-cada-vez-mais-russas-viajam-ao-brasil-para-dar-a-luz.ghtml
Enviar um comentário