segunda-feira, março 13, 2023

A resistência ucraniano-tártara do movimento «Atesh»

Os guerrilheiros ucranianos danificaram a linha férrea na região ucraniana de Kherson, sob ocupação russa. A responsabilidade da ação, ocorrida em 11.03.23 foi assumida pelo movimento ucraniano-tártaro «Atesh».

Segundo os próprios guerrilheiros, a linha férrea foi danificada no vão entre os assentamentos de Radensk e Abrikosivka para impedir o abastecimento de tropas russas nas regiões de Kherson e Zaporizhyia. Foi usado explosivo, de uma potência média-baixa, que embora não danificou a linha férrea de uma forma expectacular, conseguiu atingir o objetivo, parou a circulação de comboios e obrigou os ocupantes russos se preocupar com a segurança da rede ferroviária nos territórios ocupados.

Uma semelhante ação bem-sucedida do «Atesh» junto a aldeia de Poshtove,
na Crimeia ocupada, nos arredores da cidade de Simferopol.

No fim de janeiro de 2023, o movimento «Atesh», que opera no território temporariamente ocupado da Crimeia e regiões próximas relatou a liquidação de dois oficiais da Guarda russa (RosGuardiya), segundo a sua página do Telegram.

Propaganda do «Atesh» nas ruas da Crimeia ocupada

Os operativos de «Atesh» escrevem que criaram um explosivo caseiro que funcionou tão bem como profissional durante a explosão. A explosão ocorreu durante a viagem de oficiais da Guarda Russa de Sebastopol a Simferopol. Não há informações sobre as identidades de oficiais que estavam no carro. «Nosso pessoal conseguiu eliminar dois oficiais muito importantes desta organização inerentemente criminosa da Guarda Russa que estavam indo de Sebastopol a Simferopol. Eles não conseguiram sair, ficaram queimados no carro», relata a o movimento da resistência e acrescenta que «este é apenas o começo».

Informações sobre «Atesh» e estatística de suas ações em 2022-23

O vídeo publicado com um carro em chamas, no qual, segundo o movimento de resistência, dois oficiais da Guarda Russa foram mortos, pode ser visto abaixo:

Além disso, «Atesh» faz o monitoramento constante dos locais de concentração dos ocupantes russos e as bases militares, paióis ou pontos do comando, reúne os dados pessoais dos colaboracionistas, que levam à sua posterior liquidação.

Página do movimento «Atesh»

2 comentários:

Anónimo disse...

E se a Ucrania tentasse matar Putin, Lukashenko ou o Kadyrov? Seria pior?

Anónimo disse...

Parece que o Zelensky expulsou a igreja ortodoxa russa da Ucrania. Medida um tanto tardia, já deveria ter sido feito há muito tempo.