sábado, março 11, 2023

Ucranianos, vítimas da violência sexual dos ocupantes russos

De acordo com o Gabinete do Procurador-Geral, 171 casos de violência sexual cometidos por militares russos estão sendo investigados na Ucrânia. Entre as vítimas não estavam apenas mulheres e meninas, mas também 39 homens e rapazes.
Illya é um deles. No ano passado, junto com sua mãe e irmã mais nova, ele estava evacuar de Kramatorsk. Devido ao bombardeio da estrada principal, eles seguiram por outro caminho - e se depararam com um bloqueio dos militares russos. Detido, Ilya sofreu horas de tortura e violência sexual. A sua culpa? Os ocupantes russos encontraram no seu telefone uma foto com a bandeira da Ucrânia e também acharam a página com a temática de LGBT, dado que Illya é ativista dessa causa.
  
A casa de Ilya foi destruída por mísseis, agora ele é uma pessoa deslocada. Ele trabalha ativamente com um psicólogo e, apesar de sua experiência, decidiu criar sua própria fundação de caridade para ajudar as vítimas da violência durante a guerra. Em primeiro lugar, trata-se de ajudar os homens.

«É necessário levantar o tema de que não só mulheres e crianças sofrem violência durante a guerra, mas também homens. E com base na minha experiência, posso dizer que pensei por muito tempo se deveria falar abertamente, tinha medo do mesmo estigma, mas percebi que era necessário dizer, percebi a escala que existe neste momento».

3 comentários:

Anónimo disse...

171 é um número muito modesto. Deve ter sido MUITO mais. Infelizmente as vítimas costumam ter vergonha de relatar o abuso.

Anónimo disse...

E o Medvedchuk hoje relatou que durante dois meses ficou algemado num porão frio. Quanto sofrimento! Esse aí merecia ser colocado num frigorífico e deixado a congelar para sempre.

Anónimo disse...

Guarde bem esse deboche: https://observador.pt/2023/03/11/tenho-ambicoes-politicas-lider-do-grupo-wagner-anuncia-que-se-vai-candidatar-as-eleicoes-presidenciais-da-ucrania-em-2024/

Terá o mesmo destino dessas personalidades:

Givi jurou que estaria em Kyiv para vingar a morte do comparsa Motorola. Zakharchenko prometeu penalizar a Junta de Kyiv pelos assassinatos contra o bando. A filha do homem que queria matar ucranianos fez coro com o discurso do pai. O "filósofo" O. Shakhov advogava pela censura da cultura e língua ucraniana, além de xingar o Bandera, Chuprynka e Shevchenko. Prosvirin sonhava estar no "desfile da vitória" na Khreshchatyk.

O destino de todos eles já sabemos. Vamos aguardar o que acontecerá com o Prigozhin))