terça-feira, janeiro 31, 2023

A primeira remessa de Bradley para Ucrânia

O Comando de Transporte dos EUA está entregando a primeira remessa de veículos de combate Bradley para Ucrânia. A remessa - contendo mais de 60 Bradleys - deixou a costa de North Charleston, Carolina do Sul, em 25 de janeiro.

SCOTT AIR FORCE BASE, Illinois (30 de janeiro de 2022) – O Comando de Transporte dos EUA está entregando a primeira remessa de veículos de combate Bradley para Ucrânia como parte do acordo de ajuda militar de US $ 2,85 bilhões dos Estados Unidos anunciado no início deste ano.

O carregamento - contendo mais de 60 Bradleys - deixou as costas de North Charleston, Carolina do Sul, na semana passada, e fornecerá às forças ucranianas capacidades ofensivas e defensivas adicionais para proteger suas fronteiras contra a invasão ilegal da rússia.



“A situação na Ucrânia realmente trouxe à tona a importância da logística e a complexidade da projeção e sustentação do poder”, disse a General Jacqueline Van Ovost da Força Aérea, comandante do USTRANSCOM, durante uma entrevista ao Joint Force Quarterly.

“Nosso apoio à Ucrânia não seria possível sem as fortes relações que temos com nossos aliados e parceiros que forneceram acesso, base e sobrevoo para facilitar a entrega de ajuda”, continuou ela.

Ler mais: https://www.dvidshub.net/news/437455/ustranscom-sends-more-than-60-bradley-fighting-vehicles-ukraine

segunda-feira, janeiro 30, 2023

#AguantaUcrania a estratégia antiguerra da América Latina

O ex-alto comissário para a paz da Colômbia, Sergio Jaramillo, lançou uma campanha através das redes sociais, para que os latino-americanos levantem suas vozes contra a guerra russa na Ucrânia.

O ex-alto comissário para a paz, Sergio Jaramillo, lançou uma campanha através das redes sociais, para que os latino-americanos levantem suas vozes contra a guerra. Chama-se #AguantaUcrania.

A premissa é que qualquer pessoa ao redor do mundo grave um vídeo de 15 segundos com uma mensagem de apoio à Ucrânia e, no final, carregue-o com a hashtag.


«O princípio é que é uma campanha para apoiar o fim da guerra, para enviar uma mensagem de solidariedade, independentemente da ideologia política», disse o ex-comissário.

E acrescentou: «o que queremos fazer é enviar uma voz de encorajamento aos ucranianos, para que continuem a resistir, mas para garantir que a América Latina tenha sua própria voz nesta discussão internacional, porque nossa história é de defesa da soberania, de expulsão de um invasor e é por isso que devemos dizer #AguantaUcrania».

O fundador da campanha, escritor e filósofo Sergio Jaramillo notabilizou-se pela sua participação ativa nas negociações entre o governo colombiano e a guerrilha marxista de FARC-EP. 

A criação do novo GULAG russo na Ucrânia

Dentro do prédio que a rússia usou como prisão na província de Kherson, em 19 de setembro de 2022. Foto: ANADOLU AGENCY (GETTY)

Para fortalecer a repressão contra Ucrânia e ucranianos, o Kremlin pretende construir 28 prisões e cadeias em forma de colónias penais nos territórios ocupados da Ucrânia, sanções máximas devem ser impostas contra o regime russo.

O Kremlin pretende aprofundar seu controlo das zonas ocupadas pela rússia na Ucrânia, construindo uma grande rede prisional. O governo russo planeia construir 25 prisões e três campos de trabalhos forçados nos quatro territórios que anexou ilegalmente no ano passado: Zaporizhzhia, Kherson, Donetsk e Luhansk. O principal objetivo do plano é controlar a população dessas áreas. Para atingir esse objetivo, Moscou também criou oficialmente um novo departamento do serviço federal de segurança (FSB) na região leste de Donetsk.

Pelo decreto, assinado pelo primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, serão instaladas 12 colónias penais (como são conhecidas as prisões de regime geral na rússia) em Donetsk, sete em Luhansk, três em Kherson e outras três em Zaporizhzhia. A ordem também inclui a construção de quatro prisões médicas, uma para cada território, bem como três campos de trabalhos forçados: dois em Luhansk e um em Donetsk. Moscovo/u não forneceu detalhes sobre muitos detentos que podem ser alojados nessas instalações, escreve El Pais.

Tornaram-se conhecidos os planos da Rússia de construir quase três dúzias de prisões nos territórios ocupados da Ucrânia, além das existentes. Este é um número sem precedentes para uma área relativamente pequena e evidência de repressão planeada contra os ucranianos. Putin está revivendo o terror de Estaline e não pode inventar nada além de perseguição e intimidação. Em 2014, a Rússia transformou os territórios do chamado «l/dnr» em uma «zona cinzenta» onde floresceram a ilegalidade, o terror e a repressão. Agora Putin quer transformar os territórios ocupados da Ucrânia em um Gulag completo, no qual os ucranianos serão mortos. Isso não é exagero, mas uma tragédia para toda a nação, que pode ser evitada com os esforços conjuntos de todo o mundo civilizado

O objetivo de Putin é uma grande guerra na Europa, que ele vê como uma espécie de «coroa de seu governo» e para isso está pronto para matar milhões de russos. Não conseguiu capturar a Ucrânia com rapidez e delicadeza, como lhe garantiram os corruptos generais russos, além disso, não atingiu nenhum dos objetivos traçados no início da invasão. Portanto, ele escolheu outra opção: táticas de «terra queimada», violência e deportação da população civil, renascimento dos campos de concentração de estilo soviético. Esta é uma tática diabólica para destruir todos os seres vivos nos territórios ocupados. Para isso, até o final deste ano, Putin quer criar 28 prisões nos territórios ocupados da Ucrânia, que serão usadas para repressão contra os ucranianos. É significativo que, desde o início da guerra, mais de dois milhões de civis dos territórios ocupados da Ucrânia tenham sido realocados à força para regiões remotas e deprimidas da federação russa. Putin quer transformar a Ucrânia em um território esgotado e desolado, que ele transformará em um trampolim para uma nova ofensiva na Europa. O totalitarismo estalinista, absurdo e inimaginável no século 21, de facto revivido por Putin, é uma ameaça sem precedentes para a Europa, cuja arquitetura é intensamente preparada no Kremlin e planeada para ser implementada com a ajuda de milhões de «assassinos profissionais de escravos» - russos que se orgulham de sua condição de escravos e estão prontos para matar e morrer pelos interesses de seu líder. Putin, sem dúvida, quer transformar a Europa - próspera e desenvolvida, em um deserto. O Ocidente a priori não tem outra escolha senão defender-se pela força. A Rússia não deixou outras opções. Portanto, o fornecimento de todas as armas necessárias para a Ucrânia é o único caminho possível para a paz e um investimento no futuro pacífico da Europa.

Documentário «Slava Ukraini» do Bernard-Henri Lévy

Nas vésperas do 1º aniversário da invasão russa da Ucrânia, o filósofo e escritor francês Bernard-Henri Lévy apresentará o seu documentário «Slava Ukraini» (Glória à Ucrânia) dedicado a Ucrânia. 

O filme é produzido por «Margo Cinema» e terá o lançamento na França em 22 de fevereiro de 2023. A música do filme está ao cargo do Slava Vakarchuk, líder do grupo ucraniano «Okean Elzy».

sábado, janeiro 28, 2023

«20 dias em Mariupol»: as atrocidades da rússia vistas em Sundance

O filme ucraniano «20 dias em Mariupol» conquistou o prémio «Escolha do público» no Sundance, principal festival de cinema independente do mundo. O prémio foi entregue ao diretor Mstislav Chernov na noite de 27 de janeiro em Park City (EUA).

O filme concorreu com 11 documentários de todo o mundo na nomeação World Cinema Documentary Competition, escreve o serviço ucraniano da BBC.

Sobre o que é o filme?

O documentário «20 dias em Mariupol» conta como Mariupol viveu as primeiras semanas da invasão russa - bombardeios, morte de civis, bombardeio de uma maternidade. A estreia mundial aconteceu em Sundance.

O filme, criado por Mstislav Chernov, Associated Press e Frontline,

Mstislav Chernov, junto com o fotógrafo Yevhen Maloletka e a produtora Vasilisa Stepanenko, chegaram a Mariupol em 24 de fevereiro, uma hora antes do início da invasão, como uma equipe da Associated Press.

Eles registraram tudo o que estava acontecendo na cidade - o desastre humanitário causado pelo cerco, os enterros em massa de civis, os crimes das tropas russas, o trabalho dos médicos. Eles foram os primeiros a mostrar ao mundo as consequências do bombardeio da maternidade nº 3.

Chernov e Maloletka enviaram os arquivos da mídia, que depois foram assistidos por todo o mundo, escondidos embaixo da escada perto da mercearia destruída - do único lugar em Mariupol onde ainda havia conexão.

«Muitas vezes nos deparamos com a morte de crianças, é difícil esquecer. Todas as crianças que foram levadas ao hospital e que filmamos - todas morreram», lembrou Yevhen Maloletka em entrevista a Deutsche Welle. «Essas são as crianças que estavam conosco, as imagens mostram bebês de 15 anos e bebês de três meses. Todos morreram como resultado do bombardeio».

Em 15 de março, a equipe da AP deixou Mariupol pelo corredor humanitário. O vídeo que Chernov tirou de Mariupol tornou-se a base do documentário.

«A falta de informação nas condições do bloqueio tem dois propósitos. O primeiro é o caos. As pessoas não entendem o que está acontecendo e entram em pânico. O segundo é a impunidade», diz o autor de «20 dias em Mariupol» Mstislav Chernov em um conversa com a Mídia Detector, - Sem imagens dos prédios destruídos e crianças morrendo, as tropas russas poderiam fazer o que quisessem. Se não fosse por nós, não haveria tais imagens. É por isso que corremos o risco de mostrar ao mundo o que vimos».

O filme, baseado nos materiais do jornalista ucraniano, foi realizado pela equipa/e do documentário Frontline, que possui 104 prêmios Emmy.

«O que os ucranianos viram foi horror e tragédia. Através das lentes de Mstislav nos arquivos de vídeo enviados, tudo é documentado com firmeza e simpatia», diz a editora do filme, Michelle Mizner. «Nunca chorei tanto ao editar um vídeo. Eu nunca estive tão devastada pelas emoções. Mas também nunca me senti tão inspirada pelo trabalho de um cinegrafista que conta a história de seu país durante a guerra com tanta visão e determinação».

Por seu trabalho em Mariupol, Mstislav Chernov, Yevhen Maloletka e Vasylisa Stepanenko já receberam muitos prêmios internacionais: Livingstone Award, Rory Peck Award, Royal Television Society Award, DW Freedom of Speech Award, Bayeux Calvados-Normandy Award, Prémio Elijah Parish Lovejoy, Prémio Heorhiy Gongadze, Prémio Knight International de Jornalismo, Prémio Liberdade de Imprensa 2022.

«O trabalho de Mstislav Chernov e seus colegas em documentar o cerco de Mariupol foi nada menos que heróico», disse a vice-presidente sênior e editora executiva da AP, Julie Pace. «Sem sua cobertura corajosa da violência e carnificina, o mundo não teria visto o que estava acontecendo».

Mstislav Chernov é um cinegrafista, fotojornalista, diretor, correspondente de guerra e escritor ucraniano, atualmente trabalhando para a Associated Press. Ele cobriu a Revolução da Dignidade, a Guerra no Leste da Ucrânia, as consequências do abate do Boeing 777 da Malaysia Airlines, a Guerra da Síria, a Batalha de Mosul no Iraque e a invasão russa da Ucrânia em 2022.

O Festival de Cinema de Sundance é um festival de cinema nacional americano de cinema independente, um dos locais mais prestigiados do mundo para estreias de filmes originais.

Os filmes ucranianos já receberam prêmios Sundance. Em 2020, Iryna Tsylyk recebeu o prémio de melhor diretora do festival pelo filme “A Terra é Azul, Como uma Laranja”. Em 2022, «Klondike» ganhou o prêmio de Melhor Diretor na categoria de Longa-Metragem Mundial, e «Casa de Lascas» ganhou o de Melhor Diretor, também na categoria Competição de Documentário de Cinema Mundial.

A rússia, a agressão e o terror vs movimento olímpico

Os princípios olímpicos e a guerra se opõem fundamentalmente. A rússia deve parar a agressão e o terror contra Ucrânia e só depois disso será possível falar sobre a participação russa no contexto do movimento olímpico.








Fotos de: Nikolay Synelnykov, Byron Smith, Serhii Korovainyi, Federico Quintana, Maranie Rae.

A frota de tanques do exército da Ucrânia na guerra russo-ucraniana

Bastante raro num exército nacional se verificar um leque tão diferente dos MBT. Muito provavelmente a frota de blindados ucranianos atualmente seja a mais diversificada em todo o mundo.

Tanques disponíveis em serviço (incluindo troféus):

🔸 T-62

🔸 T-62M

🔸M-55S

🔸T-64BV

🔸 T-64B1M

🔸T-64BV «modelo 2017»

🔸T-64BV «modelo 2022»

🔸T-64BM1 «Bulat»

🔸T-64BM «Bulat»

🔸T-64BM2 «Bulat»

🔸T-72B

🔸T-72AV

🔸T-72M

🔸T-72AMT

🔸T-72B3

🔸T-80B

🔸 T-80BV

🔸 T-80UD

🔸T-80BVM

🔸 T-84

🔸T-90A

🔸T-90S

🔸T-90M «Proryv»

🔸BM «Oplot»

Blindados, cuja transferência foi oficialmente anunciada:

🔸Abrams M1A2

🔸Challenger 2

🔸Leopard 2A4

🔸Leopard 2A6

🔸PT-91 Twardy

Candidatos hipotéticos:

🔸Strv 122

🔸Leopard 2A5

🔸Leclerc

🔸Challenger 1

🔸Leopard 1

🔸Ariete

Bónus

T-62M russo, recém retirado do armazenamento e colocado na linha da frente


quinta-feira, janeiro 26, 2023

O raide especial do GUR MOU em Nova Kakhovka

A unidade especial do GUR do Ministério da Defesa da Ucrânia, com o apoio das Forças Armadas da Ucrânia, realizou, na noite de 23 a 24 de janeiro, um ataque noturno na área de Nova Kakhovka.

Na noite de 23 a 24 de janeiro, um grupo especial da Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia (GUR MOU), com a participação das Forças Armadas da Ucrânia, realizou um ataque de reconhecimento contra a retaguarda dos ocupantes na área de Nova Kakhovka. Anteriormente, graças à cooperação com resistência local e com a ajuda de meios técnicos especiais, os batedores estabeleceram a localização exata do ponto de controle avançado dos ocupantes russos.

Apesar do denso garimpo do litoral e das fortificações instaladas, o grupo atravessou o rio e desembarcou na margem oposta.

Tendo se engajado na batalha com o inimigo, os batedores destruíram o prédio onde ficava o posto de comando com tiros de lançador de granadas. Percebendo o pouso como uma tentativa de romper a linha de defesa, os ocupantes russos imediatamente convocaram reservas de combate - uma unidade de forças de operações especiais, aviação e veículos blindados. Graças a isso, a inteligência recebeu dados abrangentes sobre o número, composição e localização das reservas inimigas.

Durante a batalha, o inimigo sofreu perdas significativas. Forças ucranianas destruíram pelo menos 12 invasores, um veículo blindado BTR-82A e capturaram um prisioneiro. Concluída a tarefa, o grupo voltou à margem direita do Dnipro.

O trabalho de desocupação do território ucraniano continua.

Glória à Ucrânia! 

I Did Not Want to Make a War Film | o filme de ensaio pessoal

A cineasta ucraniana Nadia Parfan estava no estrangeiro quando começou o ataque russo a Kyiv. No seu filme de ensaio pessoal «I Did Not Want to Make a War Film» (Eu não queria fazer um filme sobre a guerra) ela documenta o seu doloroso retorno para casa numa Ucrânia em guerra.
A duração do curta-metragem da Nadia Parfan é de 17 minutos e meio. Nele, a diretora conta que a notícia sobre o início de uma guerra em grande escala, que a rússia lançou contra a Ucrânia em fevereiro de 2022, a encontrou em Dahab, para onde ela e o marido vão todo inverno.

«Meu nome é Nadia. Sou da Ucrânia. Em minha casa, o inverno é escuro e frio. Prefiro fugir para algum lugar quente e voltar na primavera, quando a vida acordar novamente. Este ano foi diferente. O inverno de 2022 nunca acabou», diz a realizadora nos bastidores.

Em seu filme, ela usou trechos de vídeos filmados por testemunhas oculares de ataques de mísseis contra Kyiv, a invasão de equipamentos militares russos na região de Kyiv e comícios populares nas cidades onde os ocupantes entraram. E também vídeos feitos por ela mesma no caminho de volta para casa, em Bucha, libertada dos ocupantes russos e em Kyiv sob o fogo de mísseis.

Uma outra curta-metragem dirigida por Nadia Parfan «It's a Date» (É um encontro) foi incluída no programa de competição do Festival de Cinema de Berlim. A fita conta a história da capital de um país em que está ocorrendo uma guerra em grande escala, mas a vida em todas as suas manifestações não para. Ela competirá pela vitória no programa de competição Berlinale Shorts.

domingo, janeiro 22, 2023

GRU russo direciona grupo de extrema-direita para enviar bombas na Espanha

Autoridades dos EUA dizem que a operação pode ser um sinal da rússia de que o país e seus representantes podem realizar mais ações terroristas na Europa se as nações continuarem apoiando Ucrânia.

Os oficiais russos por trás da campanha de cartas-bomba trabalham para o Diretório Principal, comumente referido como GRU, uma das agências de inteligência mais agressivas de Moscovo/u, dizem autoridades dos EUA. Nos últimos anos, o grupo realizou ações secretas ousadas e letais com impunidade.

WASHINGTON - Autoridades americanas e europeias acreditam que oficiais da inteligência militar russa orientaram os aliados de um grupo militante supremacista branco baseado na rússia a realizar uma recente campanha de cartas-bomba na Espanha, cujos alvos mais proeminentes eram o primeiro-ministro, o ministro da Defesa e diplomatas estrangeiros, segundo para um funcionário dos EUA.

Investigadores espanhóis e estrangeiros estão investigando quem enviou seis cartas-bomba no final de novembro e início de dezembro para locais principalmente em Madrid, incluindo a residência oficial do primeiro-ministro Pedro Sánchez, que também serve como seu escritório; as embaixadas americana e ucraniana; e o Ministério da Defesa. Ninguém foi morto nos ataques, que as autoridades dos EUA consideram terrorismo. Um funcionário da Embaixada da Ucrânia ficou ferido quando um dos pacotes explodiu.

Nas últimas semanas, os investigadores se concentraram no Movimento Imperial Russo, um grupo radical que tem membros e associados em toda a Europa e centros de treino de estilo militar em São Petersburgo, disseram as autoridades. Eles acrescentaram que o grupo, que foi designado uma organização terrorista global pelo Departamento de Estado dos EUA, acredita-se que tenha laços com agências de inteligência russas. Membros importantes do grupo estiveram na Espanha, e a polícia de lá rastreou seus laços com organizações de extrema-direita espanholas.

Os EUA dizem que os oficiais russos que dirigiram os funcionários da campanha pareciam ter a intenção de manter os governos europeus desprevenidos e podem estar testando grupos proxy no caso de Moscovo/u decidir escalar um conflito.

As autoridades americanas suspeitam que os oficiais russos envolvidos na ação na Espanha façam parte do 161º Centro de Treinamento Especializado para Propósitos Especiais, cuja sede no leste de Moscou abriga a Unidade 29155, entre outros grupos, disseram autoridades americanas.

Investigadores espanhóis identificaram “pessoas de interesse” que acreditam estar envolvidas nos ataques, disse uma autoridade sênior dos EUA.

Ler mais: https://www.nytimes.com/2023/01/22/us/politics/russia-spain-letter-bombs.html

As teses que a propaganda russa usa na Europa


As diversas teses que a propaganda russa usa nos países da Europa. Em Portugal são usados um pouco de todas, que aparecem nessa lista. Agora que você sabe quem as criou, a sua resistência às teses do Kremlin será mais forte.  












OZSP «Azov» retorna ao Instagram

Graças ao trabalho do Ministério da Transformação Digital da Ucrânia, várias redes sociais mudaram a sua política em relação ao OZSP «Azov» e prometeram deixar de bloquear as páginas da unidade ucraniana.

https://instagram.com/azov.media

https://twitter.com/Polk_Azov




Decorre o recrutamento ao 3º batalhão da OZSP «Azov». Todas as informações no canal do Telegram: https://t.me/polkazov/4583 

sábado, janeiro 21, 2023

A colónia penal ucraniana dos POW russos

A publicação russa «Meduza» visitou uma colónia penal ucraniana onde estão sendo mantidos os prisioneiros de guerra russos. A Ucrânia, ao contrário da rússia, forneceu à ONU acesso aos prisioneiros, os territórios de campos são visitados por representantes de organizações internacionais de direitos humanos. 
Declaração universal dos Direitos Humanos, instalação na colónia penal

A invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia já dura quase 11 meses. No entanto, ainda não se sabe ao certo o número de prisioneiros de ambos os lados. Especialistas acreditam que estamos falando de milhares de prisioneiros de guerra. Os militares ucranianos muitas vezes sofrem de tortura, espancamentos e violência no cativeiro russo - nenhuma reação oficial das autoridades russas a isso é conhecida. A Ucrânia, ao contrário da rússia, forneceu à ONU acesso aos prisioneiros e também iniciou uma investigação sobre casos identificados de maus-tratos a eles. A maioria dos prisioneiros de guerra russos está na Ucrânia, nos territórios de campos especiais visitados por representantes de organizações internacionais de direitos humanos. Publicação russa «Meduza» conseguiu visitar uma das colónias penais no oeste da Ucrânia, onde são mantidos prisioneiros que lutaram no exército russo, como em formações controladas pelos autoproclamadas «repúblicas populares» de «l/dnr». Publicamos uma reportagem fotográfica deste acampamento.

Dormitório dos POW russos

Da colónia penal onde os prisioneiros russos são mantidos, os prisioneiros comuns foram reassentados. Está norma está prevista na Convenção de Genebra. As condições do acampamento são monitoradas por representantes da Cruz Vermelha, que o visitam regularmente.

Os prisioneiros russos trabalham na colônia, por exemplo, na produção de sacolas de papel. O trabalho é pago, com esse dinheiro os prisioneiros de guerra podem comprar algo para si em uma loja local - ou pagar por uma conversa telefônica adicional. Os POW russos se comunicam com os parentes via telefonia IP (até 15 minutos por dia).

Os próprios prisioneiros cozinham no campo, eles têm o direito à três refeições diárias.

A maioria dos prisioneiros da colônia está para ser trocada. No entanto, já foram instaurados processos penais contra alguns POW russos, relacionados com os crimes de guerra, por eles cometidos.

A esquerda, cidadão ucraniano mobilizado de forma coerciva ao exército russo em Donetsk,
à direita, militar russo sob contracto, de Kaliningrad, ambos perderam pernas

Prisioneiros russos têm um quarto de descanso, lá eles podem assistir TV ou ler um livro. Os presos também têm acesso a uma biblioteca e xadrez, existe uma igreja no território da colônia.

Ver as fotos: https://meduza.io/feature/2023/01/19/meduza-pobyvala-v-ukrainskoy-kolonii-gde-derzhat-rossiyskih-voennoplennyh

«Mossad» ucraniana em ação (infografia)

Desde início da guerra russa contra Ucrânia, que começou na primavera de 2014, o país viu a necessidade de criação de uma estrutura que poderia se encarregar de lidar com aqueles que passaram ao lado dos ocupantes russos. Em 2022 foram liquidados 19 pessoas que traíram o seu juramento à Ucrânia.

Entre os liquidados são pelo menos 12 políticos e 7 ex-membros das forças da polícia e militares - todos traidores da Ucrânia, principalmente na região de Kherson e Zaporizhzhia.

Os traidores liquidados eram representantes de partidos pró-russos proibidos na Ucrânia: Bloco de Oposição, Plataforma de Oposição pela Vida, Bloco «Volodymyr Saldo», «Rus´ Unida», Partido Comunista e «Derzhava».

Os ex-polícias ucranianos que se aliaram ao ocupante russo foram eliminados principalmente com a ajuda de explosivos. A maioria foi eliminada nos territórios temporariamente ocupados da região de Zaporizhzhia.