O número de ucranianos que morreram de fome em 1932-1933 foi, segundo várias estimativas, de 4 a 7,5 milhões de pessoas. O número total de vítimas da fome em massa, que também afetou o Cazaquistão, Belarus, região do Volga, Kuban, Sibéria Ocidental e Urais, chega a 7-8 milhões. A escassez de alimentos entre a população rural foi causada por planos superestimados de compra de grãos, segundo a qual o estado tirou as colheitas dos camponeses.
O apoio à proposta foi votado por unanimidade pelo GERB-SDS, «Continuamos a mudança», DPS e «Bulgária Democrática». O partido «Vazrazhdane» (Renascimento) e um deputado do «Bulgarian Rise» votaram contra. Os deputados do Partido Socialista (BSP) não estiveram presentes na sala durante a votação.
O deputado Miroslav Ivanov censurou seus colegas do BSP por deixarem o plenário quando no início do dia os grupos parlamentares observaram um minuto de silêncio no dia 1 de fevereiro - dia em que a memória das vítimas do regime comunista é homenageada na Bulgária.
O líder do «Renascimento», Kostadin Kostadinov, disse que milhões morreram de fome e esse é um dos crimes do regime bolchevique. (Segundo Kostadinov e outros que seguem a mesma linha do pensamento, os ucranianos foram vítimas do Holodomor não por pertencerem à um determinado grupo étnico, mas por serem camponeses. Escusado de recordar que Rafael Lemkin, jurista polaco-americano e criador da palavra «genocídio» não tinha a mínima dúvida de classificar Holodomor como genocídio dos ucranianos).
Faça click para ler o artigo do Lemkin «Genocídio Soviético na Ucrânia» (1953) artigo em 27 línguas, nas páginas 166-172 o texto em português |
Ucrânia reconheceu o Holodomor como genocídio em 2006. Posteriormente, resoluções semelhantes foram adotadas por mais de 20 estados, incluindo o Vaticano. Em dezembro de 2022, o Parlamento Europeu adotou uma resolução reconhecendo a fome maciça na Ucrânia Socialista como genocídio. “O Parlamento decidiu que o branqueamento e a glorificação do regime totalitário soviético e o renascimento do culto à personalidade do ditador soviético Iosif Estaline transformaram a rússia de hoje em um estado que apoia o terrorismo”, diz o documento.
1 comentário:
Finalmente. Que todo o mundo reconheça!
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