domingo, fevereiro 05, 2023

Ucrânia liberta 116 militares na mais recente troca de POW

No dia 4 de fevereiro de 2023 Ucrânia consegui libertação dos 116 defensores de Mariupol, guerreiros de Kherson, franco-atiradores da direção de Bakhmut e outros heróis ucranianos.

Entre eles estão 87 soldados das Forças Armadas da Ucrânia, oito militares da Defesa Territorial (TrO), sete da Guarda Nacional (NGU), seis da Polícia Nacional, cinco do Serviço de Guarda Fronteira (DPSU), dois da Marinha e um representante do Serviço de Socorro e Emergência. Entre os libertados está uma mulher e dois oficiais, os restantes são sargentos e soldados.

Além disso, foram recuperados os corpos de voluntários estrangeiros mortos - britânico Christopher Matthew Perry (28) e neozelandês Andrew Bagshaw (47). Ucrânia também recuperou o corpo do militar voluntário ucraniano Yevhen Kulyk, que serviu na Legião Estrangeira Francesa e que voltou a Ucrânia após o início da invasão russa em grande escala em 24 de fevereiro de 2022.

Um dos libertados é Maksym Kolesnikov, ex-restaurador, jornalista e soldado das FAU. Libertado do cativeiro russo, ele segura nas mãos uma maçã, a primeira fruta que teve em quase um ano. A foto se tornou viral.

Maksym Kolesnikov após 11 meses no cativeiro russo

Maksym explica que até que teve medo de provar a maça. Mas depois de um segundo, diz ele, o medo foi substituído pelo deleite do paladar. Um segundo depois Maksym disse - «Isso é... incrível. É simplesmente incrível», escreveu o autor da foto.

Antes e depois do cativeiro russo...

«Essa foto saiu por acidente. Eu estava pensando em gravar um vídeo, mas pisei no botão errado e saiu a foto», - comenta a imagem o fotógrafo ucraniano Andriy Kachor (foto para a Sede da Coordenação de Tratamento de Prisioneiros de Guerra).

Blogueiro

O conhecido neonazi russo Igor «Bereg» Mangushev, notabilizou-se por aparecer, em público, com uma caveira na mão, que afirmava pertencer à um dos defensores ucranianos de Azovstal, o anónimo militar da OZSP «Azov». Igor também defendia genocídio contra os ucranianos, adultos e crianças. Advogava a destruição total das cidades ucranianas.

Ver outras fotos do sujeito

Neste momento ele está na reanimação em Luhansk, após, aparentemente, ser executado, à queima roupa na cidade de Kadiivka. As páginas dos propagandistas russos de Telegram, escrevem que ele foi baleado na nuca, com um projectil de 9 mm, com o ângulo de perfuração de cerca 45º, o que indica que no momento de disparo, muito possivelmente, o sujeito estava no chão de joelhos.

2 comentários:

Anónimo disse...

Querido blogueiro. Faça uma resenha do livro "I Was a Soviet Worker", de autoria de Andrew Smith. Uma testemunha do comunismo stalinista.

Anónimo disse...

Confirmado: o vagabundo morreu. Agora está na companhia do Motorola, Zakharchenko, Givi, Kluni, Driomov, Mozgovoy e outros.