Ucrânia
interrompeu, parcialmente e temporariamente, o funcionamento regular dos dois
pontos de controlo na fronteira administrativa da Crimeia ocupada – «Kalanchak»
e «Chaplynka». No entanto, Ucrânia permitirá entrada, ao seu território, de
viaturas particulares e das pessoas que fogem da Crimeia atingida pela
catástrofe tecnogénica. Pelo lado russo, mais uma vez as autoridades delegaram a
tarefa do “salvamento dos afogados” às mãos dos próprios afogados.
Os
pontos de controlo da parte russa mostram os sinais claros de degradação, as
armas e objetos metálicos são atacados por uma corrosão sem precedentes (fotos acima e abaixo):
Surgem
as notícias sobre os curto-circuitos e apagões na rede elétrica local. Aparentemente
a corrosão fortíssima e muito rápida ataca os fios elétricos, subestações, sistemas
de transformação e de transporte de energia.
Até
hoje não se sabe a quantidade dos reagentes que foram lançados ao meio ambiente
e se transformaram em ácidos, em contacto com água e ar. Não se sabe o seu tipo
e a dinâmica da sua penetração ao meio-ambiente. O poder russo de ocupação esconde
os dados e isso é apenas a constatação realista...
Os
ecologistas da Crimeia informam que a catástrofe já chegou até a cidade de Dzhankoy: as árvores
começaram adoecer e a qualidade do ar piorou. Uma das hipóteses, é que a água
contaminada não se avaporou, mas entrou no sub-solo e agora estã contaminar os
lenções de água subterráneos.
Na
cidade de Armyansk os moradores locais efetuaram uma verificação simples de
acidez da chuva. Verificação banal – soda na frigideira. Segundo a foto, pH da chuva
é muito abaixo de 7 neutra, a soda (!) “ferve”:
Nas
ruas da cidade começaram aparecer os animais da pequena porte mortos:
Os objetos metálicos sem pretecção especial são atacados pela corrosão, mas mesmo os objetos especiais, peças medicinais, que possuem essa proteção, são atacados na mesma:
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