O cineasta ucraniano Oleg Sentsov durante o seu julgamento | foto: Sergey Pivovarov/Reuters |
Os
países do G7 afirmaram nesta quinta-feira (21) que estão muito preocupados com
o destino do cineasta ucraniano Oleg
Sentsov, preso na Rússia e em greve de fome há um mês, e pediram sua
libertação em uma troca de detentos entre Moscovo e Kyiv, informa página brasileira G1.
“Estamos
muito preocupados com a situação de Oleg Sentsov e outros presos e detidos na
Rússia”, afirmaram os embaixadores em Kyiv das sete potências do G7: Estados
Unidos, Canada, Japão, Alemanha, Grã-Bretanha, França e Itália.
“Sua
libertação, como parte de uma troca bilateral de detidos, constituiria um
avanço humanitário importante”, destacaram em uma declaração conjunta divulgada
no Twitter.
Contrário
à anexação da Crimeia pela Rússia em 2014, Oleg Sentsov foi condenado por “terrorismo”
e “tráfico de armas" em um processo chamado de estalinista pela
organização Anistia Internacional e denunciado pela Ucrânia, União Europeia e
Estados Unidos.
Greve de fome
Nesta
quinta-feira (22/06/2018), seu 38º dia sem alimentação, o cineasta de 41 anos
afirmou que está disposto a morrer na prisão para exigir a libertação de todos
os prisioneiros políticos ucranianos detidos na Rússia.
Os
presidentes da Rússia e da Ucrânia, Vladimir Putin e Petró Poroshenko,
mencionaram recentemente a possibilidade de uma troca de prisioneiros entre os
dois países.
Ao
comentar a hipótese de um indulto reclamado por alguns defensores do cineasta,
o Kremlin afirmou esta semana que o procedimento deveria ser solicitado “pelo
próprio condenado”.
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O Conselho Europeu, assim como várias personalidades, incluindo o escritor americano Stephen
King, também pediram a libertação do cineasta.
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