No
dia 1 de junho de 2018 o governo bolivariano da Venezuela alcançou um novo marco
histórico. A inflação chegou à um recorde sem precedentes, 30.817% anuais.
No
país acabou o papel para imprimir bilhetes de transporte público, como tal, o
governo decretou o transporte público totalmente gratuito. O resultado é muito fácil
de prever: regime socialista não possui verba para subsidiar os custos de
transporte público, como tal Maduro adiou o colapso total do serviço de
transporte públicos por algum tempo, semanas ou mesmo dias. Regime apresenta a
falta gritante de meios como mais uma virtude socialista.
Venezuela: a condecoração condigna das forças de segurança |
Exército,
polícia e serviços secretos, por enquanto apoiam o regime, mas ninguém sabe até
quando. A situação no país é muito semelhante aos demais casos de ditaduras socialistas
e/ou socializantes. As eleições, onde não foi permitida nenhuma alternativa
real, foram ganhas pelo líder da nação motorista de autocarro/ônibus que levou
o país ao coma económico, político e social, no seu reinado anterior. O
motorista não apresentou quaisquer programa eleitoral, o seu único motivo real era
de agarrar o poder com unhas e dentes, para não sair da presidência diretamente
para cemitério ou cadeia.
Dez Maduros num único boletim de voto |
Dez
Maduros num único boletim de voto. Era possível colocar a cruz em qualquer um deles
e Maduro seria eleito presidente. Os lambe-botas do regime apresentaram a sua candidatura
em nome das 10 organizações diferentes. Cada uma recebeu o direito de colocar o
“querido motorista” no boletim da eleição do Maduro. Outras ditaduras ainda poderão
aprender com o regime bolivariano.
Graças
ao “trabalho árduo” do regime de Maduro, o número dos pobres duplicou no país –
na verdade, 90% da população são pobres. Miseráveis são quase três vezes mais.
Dois terços da população. E isso em apenas três anos. Para que Maduro se elegeu
novamente? Possivelmente para conseguir levar à miséria o resto dos seus
concidadãos.
A nota de 100.000 bolívares (11 notas dessas compram 1 dólar americano) |
No
início do reinado do Hugo Chávez, o dólar valia 6-7 bolívares. Hoje, 1 dólar
americano vale um milhão e cem mil bolívares. Em cinco anos a moeda nacional se
desvalorizou 180 mil vezes. Tudo isso num dos países mais ricos em petróleo ao nível mundial (a
quarta população mais rica do mundo na década de 1950 em termos de PIB per
capita).
A vitória socialista: todos comem no lixo por igual |
No
entanto, todas as ditaduras comunistas e de esquerda se comportam e terminam praticamente
da mesma forma, deixando atrás de si a infra-estrutura absolutamente gasta e sugando
o tecido económico e social do país até o tutano.
Hospital público na Venezuela | foto Meredith Kogut para NYT |
No
decorrer dessa semana o regime sírio do Bashar al-Assad optou por uma medida desesperada, no dia 29
de maio de 2018, Síria reconheceu a independência unilateral das regiões
separatistas da Geórgia: Abecásia e Ossétia do Sul (em resposta a Geórgia
cortou as relações diplomáticas com regime do Damasco).
Fome na Venezuela: "Minha pátria tem fome" |
Podemos
perfeitamente esperar que o mesmo padrão de comportamento será imitado pelo
Maduro, na esperança, que, como se sabe é a última à morrer, de que amigo
Vladimir oferecerá um pouco de farinha, para fabricar algum pão que o diabo amassou.
¡Viva
la Revolución Bolivariana! |
Je ne mange pas six jours…
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