sábado, junho 02, 2018

As vitórias e recordes de Venezuela bolivariana

No dia 1 de junho de 2018 o governo bolivariano da Venezuela alcançou um novo marco histórico. A inflação chegou à um recorde sem precedentes, 30.817% anuais.
No país acabou o papel para imprimir bilhetes de transporte público, como tal, o governo decretou o transporte público totalmente gratuito. O resultado é muito fácil de prever: regime socialista não possui verba para subsidiar os custos de transporte público, como tal Maduro adiou o colapso total do serviço de transporte públicos por algum tempo, semanas ou mesmo dias. Regime apresenta a falta gritante de meios como mais uma virtude socialista.
Venezuela: a condecoração condigna das forças de segurança
Exército, polícia e serviços secretos, por enquanto apoiam o regime, mas ninguém sabe até quando. A situação no país é muito semelhante aos demais casos de ditaduras socialistas e/ou socializantes. As eleições, onde não foi permitida nenhuma alternativa real, foram ganhas pelo líder da nação motorista de autocarro/ônibus que levou o país ao coma económico, político e social, no seu reinado anterior. O motorista não apresentou quaisquer programa eleitoral, o seu único motivo real era de agarrar o poder com unhas e dentes, para não sair da presidência diretamente para cemitério ou cadeia.
Dez Maduros num único boletim de voto
Dez Maduros num único boletim de voto. Era possível colocar a cruz em qualquer um deles e Maduro seria eleito presidente. Os lambe-botas do regime apresentaram a sua candidatura em nome das 10 organizações diferentes. Cada uma recebeu o direito de colocar o “querido motorista” no boletim da eleição do Maduro. Outras ditaduras ainda poderão aprender com o regime bolivariano.
Graças ao “trabalho árduo” do regime de Maduro, o número dos pobres duplicou no país – na verdade, 90% da população são pobres. Miseráveis são quase três vezes mais. Dois terços da população. E isso em apenas três anos. Para que Maduro se elegeu novamente? Possivelmente para conseguir levar à miséria o resto dos seus concidadãos.
A nota de 100.000 bolívares (11 notas dessas compram 1 dólar americano)
No início do reinado do Hugo Chávez, o dólar valia 6-7 bolívares. Hoje, 1 dólar americano vale um milhão e cem mil bolívares. Em cinco anos a moeda nacional se desvalorizou 180 mil vezes. Tudo isso num dos países mais ricos em petróleo ao nível mundial (a quarta população mais rica do mundo na década de 1950 em termos de PIB per capita).
A vitória socialista: todos comem no lixo por igual
No entanto, todas as ditaduras comunistas e de esquerda se comportam e terminam praticamente da mesma forma, deixando atrás de si a infra-estrutura absolutamente gasta e sugando o tecido económico e social do país até o tutano.
Hospital público na Venezuela | foto Meredith Kogut para NYT
No decorrer dessa semana o regime sírio do Bashar al-Assad optou por uma medida desesperada, no dia 29 de maio de 2018, Síria reconheceu a independência unilateral das regiões separatistas da Geórgia: Abecásia e Ossétia do Sul (em resposta a Geórgia cortou as relações diplomáticas com regime do Damasco).
Fome na Venezuela: "Minha pátria tem fome"
Podemos perfeitamente esperar que o mesmo padrão de comportamento será imitado pelo Maduro, na esperança, que, como se sabe é a última à morrer, de que amigo Vladimir oferecerá um pouco de farinha, para fabricar algum pão que o diabo amassou.

¡Viva la Revolución Bolivariana! | Je ne mange pas six jours…

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