Um
dos principais slogans da propaganda russa na mobilização de mercenários para a
guerra na Donbas foi de “combater o fascismo”. Mas vários neonazis russos
estavam entre os que responderam à essa chamada. Um outro exemplo vívido dessa
contradição é o nazi-estalinista russo Dmitri Dutov.
O neonazi russo não mata ninguém nessa foto, ele apenas está à treinar... |
“Estaline
está vivo”, comenta ele a foto do ditador comunista soviético Estaline, postada
pelo próprio, numa das redes sociais em março de 2013:
“Símbolo
da raça – [...] união dos Quatro Grandes Povos, Arianos e Eslavos”, diz a
descrição bastante hilariante de uma suástica arco-íris, postada pelo
Dmitri na sua página em abril de 2013:
O
álbum de fotos do perfil do mercenário russo contêm algumas imagens e tatuagens
com as suásticas, poses com o braço direito levantado, semelhante à saudação
nazi.
Cidadão russo Dmitri
Dutov (1/01/1978), nascido no Rostov-no-Don e residente em Sochi, nom de guerre “Svat” (Casamenteiro), apareceu no leste da Ucrânia em
2014, como parte dos efetivos da empresa militar privada (EMP) russa grupo
Vagner. Desde 12.09.2014 se apresentava como quadro da “procuradoria-geral”
da dita “dnr”, oficial franco-atirador da sua “direção de operações especiais”.
Dmitri Dutov (no meio) na companhia de outros "combatentes-antifascistas" de Donbas |
De
acordo com os dados da secreta ucraniana SBU,
este terrorista russo foi liquidado pelas forças ucranianas em 28 de janeiro de
2015, quando o “grupo Vagner” participou no assalto da cidade ucraniana de Debaltseve.
Neste assalto, o “grupo Vanger” (em conjunto com outras unidades das forças
russo-terroristas) usou 205 mercenários, perdeu definitivamente 21, dos quais
14 foram positivamente identificados pelo SBU.
A foto do terrorista, tirada 5 dias antes da sua liquidação e postada mais tarde pelos familiares |
Ao
título póstumo o mercenário e terrorista russo foi condecorado, pela sua própria
EMP, com duas “medalhas” não oficiais, informação confirmada, em novembro de
2017, e através das redes sociais pelo pai
do mercenário. O terrorista russo deixou na Rússia a viúva e dois filhos menores.
"As condecorações do mais velhinho, ao título Póstumo", escreve o pai do terrorista |
Putin
e o seu regime, certamente precisam destes “combatentes contra o fascismo” para
a expansão do seu “mundo russo”, na Ucrânia, Síria ou em África.
Lusvarghi explica que é nazista "e desde pivete"... |
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