sexta-feira, julho 14, 2017

O mercenário britânico é condenado pelo terrorismo na Ucrânia

O britânico Benjamin Stimson que participou nas atividades terroristas no leste da Ucrânia se declarou culpado e foi condenado aos 5 anos e 4 meses de pena efetiva pelo tribunal real de Manchester, ao abrigo da lei britânica de anti-terrorismo.

Stimson (12.07.1977) é o primeiro britânico condenado na Grã-Bretanha pela sua participação nas atividades russo-terroristas no leste da Ucrânia, foi sentenciado à uma pena de cinco anos e quatro meses pelo Tribunal Real de Manchester. O mercenário, que se juntou às forças russo-terroristas na região de Donbas em 2015, se declarou culpado, admitindo ter a intenção de cometer os atos de terrorismo e se envolver na sua preparação, informa a BBC.

Seu pai, Martin, disse: “Eu desejaria que o meu filho nunca tenha ido para lá. Eu me arrependo muito. Eu pensei que ele simplesmente fosse trabalhar numa fazenda”.
Stimson que sorriu apenas uma vez no tribunal quando viu seus familiares na varanda – deixou a sua casa em agosto de 2015 e viajou para Moscovo, antes de entrar ilegalmente no leste da Ucrânia. Ele juntou-se a uma unidade de linha da frente de uma milícia apoiada pelos russos, lutando contra as forças da Ucrânia.

É bastante difícil acreditar na honestidade do Sr. Martin, dado que em agosto de 2015, na entrevista ao correspondente da BBC, o mesmo Stimson tinha declarado, agarrando uma carabina, que: “Eu acho que está acontecendo aqui é a agressão imperialista ocidental contra a Rússia, contra as pessoas que não jogam no jogo ocidental”.

O “condutor de ambulâncias”
Stimson publicou uma fotografia de si mesmo no Facebook segurando um AK-47 e resumiu Donbas como “vodca, mulheres e armas”. Mas no tribunal de Manchester tentou argumentar que “não se envolveu em nenhum combate durante seus quatro meses no leste da Ucrânia e tinha a intenção de realizar o trabalho humanitário, dirigindo ambulâncias”.
Em novembro de 2015, ele retornou ao Reino Unido onde foi preso à chegada ao aeroporto de Manchester, posteriormente ele foi formalmente acusado em setembro de 2016 e estava preso sob custódia desde a data. Na sentença branda pesou a decisão do terrorista de assumir a sua culpa e do juiz em acreditar que Stimson tinha se juntado às milícias pró-russas não para lutar, mas para mudar a vida que tinha no Reino Unido. O juiz declarou que condena Stimson aos 8 anos de cadeia, mas diminui a sua pena por causa do arrependimento mostrado, informa o serviço ucraniano da BBC.
Blogueiro: o caso do terrorista britânico é bastante típico por várias razões. Os familiares que não souberam o educar declaram que nada sabiam das suas atividades. O próprio terrorista mostra-se nada bravo e mente, tentando se retratar como “trabalhador humanitário”, na hora da verdade e para escapar a condenação. Tal como diversos terroristas brasileiros, britânico acreditava que a sua participação nas atividades terroristas na Ucrânia, poderia mudar a sua vida em casa. Realmente tinha razão, a sua vida mudou, ele ficará mais de 5 anos atrás de grades, ficará marcado como criminoso terrorista para sempre, dificilmente encontrará qualquer emprego digno (já antes de se tornar mercenário ele estava desempregado por um ano e meio), na Grã-Bretanha ou fora do país. Resumindo, a sua vida decente acaba por aqui, daqui para frente haverá apenas muitas privações e bastante sofrimento...
Propagandista Graham Phillips na companhia do terrorista Benjamin Stimson
Parabéns à página ucraniana Myrotvorets!
Mais um terrorista internacional atrás das grades.

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