O
britânico Benjamin
Stimson que participou nas atividades terroristas no leste da Ucrânia se
declarou culpado e foi condenado aos 5 anos e 4 meses de pena efetiva pelo tribunal real de Manchester, ao abrigo da
lei britânica de anti-terrorismo.
Stimson (12.07.1977) é o primeiro britânico condenado na Grã-Bretanha pela sua
participação nas atividades russo-terroristas no leste da Ucrânia, foi
sentenciado à uma pena de cinco anos e quatro meses pelo Tribunal Real de
Manchester. O mercenário, que se juntou às forças russo-terroristas na região de Donbas em 2015, se
declarou culpado, admitindo ter a intenção de cometer os atos de terrorismo e
se envolver na sua preparação, informa a BBC.
Seu
pai, Martin, disse: “Eu desejaria que o meu filho nunca tenha ido para lá. Eu
me arrependo muito. Eu pensei que ele simplesmente fosse trabalhar numa
fazenda”.
Stimson
que sorriu apenas uma vez no tribunal quando viu seus familiares na
varanda – deixou a sua casa em agosto de 2015 e viajou para Moscovo, antes de
entrar ilegalmente no leste da Ucrânia. Ele juntou-se a uma unidade de linha da
frente de uma milícia apoiada pelos russos, lutando contra as forças da
Ucrânia.
É
bastante difícil acreditar na honestidade do Sr. Martin, dado que em agosto de
2015, na entrevista ao correspondente da BBC, o mesmo Stimson tinha declarado,
agarrando uma carabina, que: “Eu acho que está acontecendo aqui é a agressão
imperialista ocidental contra a Rússia, contra as pessoas que não jogam no jogo
ocidental”.
O “condutor
de ambulâncias”
Stimson
publicou uma fotografia de si mesmo no Facebook segurando um AK-47 e resumiu
Donbas como “vodca, mulheres e armas”. Mas no tribunal de Manchester tentou argumentar
que “não se envolveu em nenhum combate durante seus quatro meses no leste da
Ucrânia e tinha a intenção de realizar o trabalho humanitário, dirigindo
ambulâncias”.
Em
novembro de 2015, ele retornou ao Reino Unido onde foi preso à chegada ao
aeroporto de Manchester, posteriormente ele foi formalmente acusado em setembro
de 2016 e estava preso sob custódia desde a data. Na sentença branda pesou a
decisão do terrorista de assumir a sua culpa e do juiz em acreditar que Stimson
tinha se juntado às milícias pró-russas não para lutar, mas para mudar a vida
que tinha no Reino Unido. O juiz declarou que condena Stimson aos 8 anos de
cadeia, mas diminui a sua pena por causa do arrependimento mostrado, informa o
serviço ucraniano da BBC.
Blogueiro:
o caso do terrorista britânico é bastante típico por várias razões. Os
familiares que não souberam o educar declaram que nada sabiam das suas
atividades. O próprio terrorista mostra-se nada bravo e mente, tentando se retratar
como “trabalhador humanitário”, na hora da verdade e para escapar a condenação.
Tal como diversos terroristas brasileiros, britânico acreditava que a sua participação
nas atividades terroristas na Ucrânia, poderia mudar a sua vida em casa.
Realmente tinha razão, a sua vida mudou, ele ficará mais de 5 anos atrás de grades,
ficará marcado como criminoso terrorista para sempre, dificilmente encontrará
qualquer emprego digno (já antes de se tornar mercenário ele estava
desempregado por um ano e meio), na Grã-Bretanha ou fora do país. Resumindo, a
sua vida decente acaba por aqui, daqui para frente haverá apenas muitas privações
e bastante sofrimento...
Propagandista Graham Phillips na companhia do terrorista Benjamin Stimson |
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