O
Serviço Estatal de Migração da Ucrânia (DMSU)
confirmou oficialmente que ex-presidente da Geórgia, Mikheil Saakashvili perdeu
oficialmente a cidadania ucraniana, a respetiva ordem presidencial foi assinada
pelo presidente Petró Poroshenko.
Mikheil
Saakashvili perdeu a cidadania ucraniana de acordo com Artigo 19, 21 da Lei
ucraniana “Sobre a cidadania”.
Formalmente,
a PGR da Ucrânia recebeu o pedido de verificação da legalidade da obtenção da
cidadania ucraniana pelo Mikheil Saakashvili, da autoria do deputado da Rada Suprema
(Parlamento) do Partido Radical – Andriy Lozoviy. O pedido foi encaminhado ao DMSU
que estabeleceu que ao aplicar os dados na obtenção da cidadania Mikheil Saakashvili
violou as disposições da Lei “Sobre a Cidadania”, fornecendo a informação
falsa. Nomeadamente, não disse a verdade respondendo a questão se “alguma vez
estava sob a investigação na Ucrânia ou no exterior”, enquanto em maio de 2015
ele foi preso à revelia na Geórgia.
Como
resultado, a Comissão de Cidadania tomou a decisão de revogar a cidadania do
ex-governador de Odessa, devido “fornecimento consciente de informações falsas”
e o respetivo decreto foi assinado pelo presidente Petró Poroshenko.
Blogueiro:
Mikheil Saakashvili fez um trabalho absolutamente extraordinário na Geórgia,
retirando o seu país de um enorme buraco civilizacional, caminho que o país
percorreu em menos de uma década. Esperava-se que ele poderia apresentar a obra
semelhante no seu posto do governador de Odessa. Algo que simplesmente não
aconteceu.
Como
governador de Odessa, Mikheil Saakashvili tinha mais poder do que qualquer
outro governador ucraniano, infelizmente, grande parte do seu tempo ele gastava
em mais diversas ações de RP. Perdendo quase todo o seu potencial nestas lutas
inglórias, transformando-se em 2017 um apresentador da TV com retórica
puramente contestatária e o líder de um partido político emergente de
influência praticamente irrelevante.
Estando
fora da Ucrânia, Mikheil Saakashvili recebeu a mensagem clara, vinda da
presidência da república: não volte à Ucrânia, fique fora do país. O nosso blogue não
está feliz com essa decisão do presidente Poroshenko, mas também não
está triste, infelizmente, tudo indica o ciclo do Saakashvili chegou ao seu
fim...
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