Neste
livro, o jornalista Leonardo Coutinho revela – com base em milhares de páginas
de documentos, muitos deles secretos, e mais de uma centena de entrevistas em
dez países – como as digitais de Hugo Chávez estão espalhadas em todo o mundo,
desde a explosão da violência na América Central e no México, até o financiamento de organizações
terroristas como o grupo Estado Islâmico.
O
que levou um país rico, dono das maiores reservas de petróleo do planeta e com
uma localização estratégica ao maior colapso financeiro e institucional do
Ocidente? A destruição da Venezuela é apenas a face mais evidente de uma
intrincada rede de organizações políticas e criminosas que foram criadas ou
alimentadas por Hugo Chávez como parte de seu sonho de reengenharia global. Eleito
em 1998 com a promessa de tirar a Venezuela da crise e com o compromisso de
conduzir os venezuelanos ao desenvolvimento, Hugo Chávez desperdiçou a fortuna
arrecadada durante a bonança petroleira para financiar um modelo de mundo que
fosse o seu espelho: caótico e subversivo. Apesar de sua morte, em março de
2013, em decorrência de um câncer, Chávez segue presente “assombrando” o mundo
com os efeitos destrutivos de sua combinação de tráfico de cocaína, terrorismo
e corrupção. Um legado que o presidente Nicolás Maduro soube herdar e manter,
conduzindo o país a um colapso económico e institucional sem precedentes.
Bónus
É
de reconhecer que para já batalha de entrega da ajuda humanitária (marcada ao dia 23 de
fevereiro de 2019) foi ganha pelo regime bolivariano. Agentes da secreta
venezuelana, o SEBIN, travestidos de titushki “coletivos”, queimaram camiões de
ajuda humanitária em Ureña, na fronteira colombiana. Houve vários feridos entre
o povo presente.
Cerca
de 23 militares, guardas e polícias venezuelanos abandonam os seus comandantes,
alguns pediram o asilo na Colômbia. O major-general Alexis López Ramírez (ex-secretário
executivo do Consejo de Defensa de la Nación (Codena) pediu aos
colegas para que reconheçam o presidente legítimo Juan Guaidó e deixem de apoiar
o regime criminoso de Maduro.
O major-general Alexis López Ramírez, ex-secretário executivo do Codena |
Os 13 oficiais venezuelanos que abandonam o regime do Maduro, 23/02/2019 |
O
regime do Maduro mata o seu povo
para que este não seja alimentado por “los americanos”, muito semelhante a posição do Estaline em 1932-33 em
relação os ucranianos, que morriam de fome no Holodomor,
mas estado soviético não aceitava e até rejeitava toda e qualquer ajuda
alimentar ocidental...
O
ataque das forças leais ao regime socialista bolivariano da Venezuela contra camião/caminhão de ajuda humanitária em Ureña (twitter do presidente Juan Guaidó):
El régimen usurpador se vale de los actos más viles e intenta quemar el camión con ayuda humanitaria que se encuentra en Ureña.— Juan Guaidó (@jguaido) February 23, 2019
Nuestros valientes voluntarios están realizando una cadena para salvaguardar la comida y las medicinas.
La avalancha humanitaria es indetenible pic.twitter.com/bU2PPzSGcu
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