sábado, fevereiro 02, 2019

Mais de 200 paróquias, mosteiros e padres se juntam à Igreja Ortodoxa da Ucrânia

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Mais de 200 paróquias, mosteiros e padres passaram da IOR (Patriarcado de Moscovo) à nova Igreja Ortodoxa da Ucrânia, o mapa interativo dessa extraordinária ucrainização religiosa foi visto por mais de 1 milhão de internautas.

As 184 paróquias e 2 igrejas catedrais já se mudaram da Igreja Ortodoxa Russa (Patriarcado de Moscovo) para a Igreja Ortodoxa da Ucrânia (PCU). Deve-se notar que este processo está ganhando força. Muitos aguardam a entronização oficial do metropolita Epifaniy no dia 3 de fevereiro e ainda o dia 6 de fevereiro, quando irá ocorrer a abertura do Sínodo Sagrado da nova igreja autocéfala, onde serão realmente aprovados as questões da distribuição de territórios ao clero da nova igreja.

No entanto, muitas paróquias e sem esperar por esses eventos já anunciaram a sua transição para a UPC. Isto ocorre principalmente às regiões ucranianas de Vinnitsya, Lviv, Khmelnitsky, Rivne, Volyn e Cherkasy, onde o processo é massificado. Além disso, transições semelhantes foram registrados na cidade de Kyiv e na região de Kyiv, assim como nas regiões de Dnipropetrovsk, Zaporizhia, Odessa, Mykolaiv, Zhytomyr, Chernivtsi, Transcarpátia, Kharkiv e até mesmo na região de Lugansk. Até a paróquia da estação científica ucraniana “Académico Vernadsky”, situada na Antártida, se filiou na PCU.
Foto: leopolis.news | Ler mais sobre a estação
A maioria das transições é pacífica e decorre sem conflitos. Mesmo nos locais, onde os sacerdotes da IOR (Patriarcado de Moscovo) se recusam a seguir o seu rebanho. Os casos isolados, como deixar cair ícones ou sinos da igreja, tentativas de queimar o templo ou ameaças verbais de “arder no inferno”, não são relevantes e não conseguem manchar o processo em curso...

Blogueiro: no ordenamento jurídico da Ucrânia, as igrejas construídas após 1991 pertencem à cada paróquia respetiva (e as mais antigas ao Estado), como tal, para passar de uma igreja à outra, é preciso apenas que a comunidade (paróquia) se reúne e vote para manifestar a sua escolha. É um princípio bastante democrático, que impede aos padres, eventualmente, impor a sua lealdade individual, contra a decisão coletiva dos paroquianos.  

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