segunda-feira, fevereiro 04, 2019

Malevich: génio nascido na Ucrânia

No dia 21 de fevereiro na Ucrânia será exibido a longa documental «Malevich», dedicada à vida e obra do vanguardista Kazimir Malevich, para assinalar o 140º aniversário do nascimento do mentor do movimento artístico, conhecido como Suprematismo.

Por definição, Malevich é um dos dez mais importantes artistas contemporâneos, cuja obra do início do século XX influenciou o desenvolvimento da arte dos 100 próximos anos. O filme, criado com apoio do Derzhkino (a Agência estatal do apoio de Cinema na Ucrânia), incide sobre a época ucraniana do artista, pouco estudada até recentemente. Um dos principais objetivos dos realizadores foi estudar a origem ucraniana do artista. Durante as filmagens foi achado o local exato de nascimento de Malevich em Kyiv. Em Los Angeles, no Centro Getti, foram demonstrados originais coloridos do cenário do filme que o artista pretendia filmar com o seu colega, o realizador vanguardista Hans Richter. Nos últimos anos, tem havido tentativas de fazer um filme baseado neste material, que permanece pouco conhecido. Por isso, o filme ucraniano “Malevich” é a primeira tentativa de apresentar ao público geral as ideias do artista.

O filme «Malevich» é uma co-produção da Ucrânia (Fresh Production Group) e Itália (Pilgrim Film), com apoio financeiro da Agência estatal da Ucrânia de Cinema e Ministério da Cultura de Itália.

A estreia em Kyiv é marcada para o dia 21 de fevereiro no clube Bel Étage (rua Shota Rustaveli, № 16A). Desde o dia 28 de fevereiro o filme terá a exibição limitada em cinemas seletas de Kyiv, Kharkiv e Chernivtsi.

Anteriormente, no dia 1 de junho de 2018, em Kyiv, decorreu a estreia do filme documental do jornalista da Rádio Liberdade Dmytro Dzhulay Malevich. Quadrado da Ucrânia. A fita recebeu críticas positivas de críticos de arte e foi traduzida ao francês, checo e russo. Segundo o autor, o seu filme fala sobre a grande influência da cultura popular ucraniana e do ambiente ucraniano na obra de Kazimir Malevich, escreve Rádio Svoboda:

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