terça-feira, fevereiro 12, 2019

A tragédia do Holodomor ucraniano em “Mr Jones” da Agnieszka Holland

“Mr Jones” da Agnieszka Holland é um filme sobre Holodomor, que conta a história real de Gareth Jones, o jornalista gales que pagou com a sua própria vida por denunciar no Ocidente os horrores causados pelo governo comunista soviético na Ucrânia em 1932-33.
O filme foi apresentado no Berlinale – Festival Internacional de Berlim de 2019, uma co-produção da Ucrânia, Polónia e Grã-Bretanha que narra a vida do jornalista gales Gareth Jones, que foi um dos primeiros a trazer ao público os detalhes do Holodomor, a fome artificial e um genocídio, planeado e executado pela alta liderança da União Soviética de Estaline em 1932-1933 para esmagar o povo ucraniano.
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“Esta história levanta algumas questões muito importantes: quão importantes são os meios de comunicação para nós, qual é o valor da liberdade de imprensa, por que propaganda é tão fácil se espalha pelo mundo”, disse Agnieszka Holland, realizadora do filme.
A conferência de imprensa oficial (que contou com a presença da Agnieszka Holland, a roteirista Andrea Serdaru-Barbul e os atores James Norton e Peter Sarsgaard) reuniu jornalistas de todo o mundo. Foi discutido nos detalhes do novo filme, mas também a visão de mundo, já que o filme fala sobre problemas atuais no mundo moderno.
Na 2ª foto ator James Nortos (Gareth Jones) no meio com hashtag #FreeSentsov
Na antestreia do filme também estavam presentes o vice-primeiro-ministro da Ucrânia Pavlo Rozenko, o diretor da Agência Estatal de Cinema da Ucrânia (Derzhkino) Philip Illienko e o ministro da Cultura da Ucrânia, Yevhen Nyschuk.
A estreia mundial do filme está prevista para o outono de 2019.

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#Berlinale2019 #EFM2019 #MrJones #FreeSentsov

Bónus

Diversas edições árabes (egípcias?) da distopia “1984” do George Orwell, livrarias do Egipto, fevereiro de 2019 (fonte).

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