No
dia 23 de fevereiro de 2019, na Catedral de Santo Isaac de São Petersburgo, o
coro de concerto municipal apresentou a canção sobre o bombardeio nuclear dos “negros”
e da América.
Uma
das passagens da canção:
Cochilam
docemente luzinhas na costa de Norfolk,
Dormem
brinquedos cansados, negros dormem em silêncio,
Me
desculpe América, boa América,
Mas
quinhentos anos atrás você foi descoberta em vão.
Tru
– la – la, tru – la – la,
Eu
posso fazer tudo por três rublos!
Ao
meio fica a terra queimada do
Adversário!
O
concerto, que decorreu na principal Catedral ortodoxa de São Petersburgo, foi
dedicado ao feriado de 23 de fevereiro, celebrado na Rússia como “Dia de Defensor
da Pátria”. O público presente apoiou à música com aplausos e a Igreja Ortodoxa
Russa (IOR) não reagiu oficialmente ao sucedido.
É
de recordar que duas integrantes da banda russa Pussy Riot foram presas em
2012 e condenadas à 3 anos de prisão efetiva (cumprindo 21 e 24 meses
respetivamente), acusadas de “vandalismo motivado por intolerância religiosa”, devido
à uma dança silenciosa [música e vozes foram colocados no vídeo posteriormente]
efetuada na Catedral de Cristo Salvador de Moscovo. Na altura, o líder da IOR,
o Patriarca Kirill I, não pediu nenhuma clemência e até disse que as artistas
estavam fazendo o trabalho do demónio.
A canção de Andrei Kozlovsky “Em um submarininho”,
escrita na década de 1980,
no auge da Guerra Fria, de repente se tornou muito relevante na Rússia dos
tempos modernos...
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