Em
vívido contraste com a infame narrativa russa, a Ucrânia é a nação mais
amigável aos judeus na Europa Oriental e Central, de acordo com o Pew Research
Center (EUA), escreve Ukrainian
Jewish Encounter.org
Apenas
5% dos ucranianos não gostariam de ter judeus como seus concidadãos. Este é o
nível mais baixo observado em todos os países da Europa Oriental e Central,
conforme revelado em um relatório divulgado em 28 de março de 2018 sobre os
resultados de uma pesquisa realizada pelo Pew
Research Center (EUA).
A
lista de outros países que são mais amigáveis aos judeus também inclui a
Bulgária, Sérvia, Bósnia e Herzegovina, Croácia e Letónia. Apenas entre 7% à 9%
dos adultos nesses países não aceitam os judeus como concidadãos.
Do
outro lado do espectro, nos países da Europa Oriental e Central os que são mais
hostis aos judeus são a Roménia (22%), a Lituânia (23%) e a Arménia (32%). Na
Hungria e na Rússia, este valor é de 14%, na Polónia – 18% e na República Checa
– 19%.
Consultar o estudo completo |
Consultar o estudo completo: “Religious
Belief and National Belonging in Central and Eastern Europe. National and
religious identities converge in a region once dominated by atheist regimes”: ler
em inglês
Bónus
Dmitri Shulman na entrada da Embaixada da Ucrânia em Israel |
A
bandeira da Ucrânia, na foto em cima, foi fabricada pelo mestre chocolateiro Dmitri Shulman da
kibbutz israelita Dafna. Ele e os seus companheiros possuem a fábrica de
chocolate, museu de chocolate, café com saborosos bolos e doces. A bandeira foi
criada após o início da atual guerra russo-ucraniana para ser vendida no leilão
no Centro cultural ucraniano em Bat Yam. A bandeira foi vendida e os fundos usados para apoiar os militares ucranianos, que defendem a soberania e
independência do país no leste da Ucrânia (fonte).
Blogueiro:
a atual guerra russo-ucraniana realmente é uma chance ímpar de acabar de vez com qualquer
anti-semitismo e qualquer sentimento hostil entre judeus e ucranianos. A guerra
possui essa vertente maravilhosa de chegar até às raízes mais profundos e revelar quem é a boa
pessoa e amigo da Ucrânia e quem é filho do capeta e não presta. Independente
da sua etnicidade, origem, ideologia política ou mais que diversos gostos quotidianos. Essa
é única forma de deixar as feridas do passado para trás e caminhar para o futuro.
Futuro, onde as duas nações têm muita coisa à ganhar, partilhando os interesses comuns.
2 comentários:
Estimado Alberth,
trabalhamos com números e dados objetivos, se você tem dados fiáveis diferentes, pode apresenta-los, se não tem é porque o estudo é bastante fidedigno: ucranianos respeitam e tratem bem os judeus, basta ver a estatística do Yad Vashem dos Justos entre as Nações, Ucrânia é a 4ª nação do mundo no número dos justos: https://www.yadvashem.org/righteous/statistics.html
Estimado jitónio,
a) sabemos que vários combatentes de liberdade (S. Machel ou L. Cabral) eram constantemente vistos como "bandidos armados" pelo regime colonial;
b) para que alguém seja considerado como "criminoso da guerra" não bastava a vontade da União Soviética e não basta a vontade da Rússia;
c) os líderes ucranianos que lutaram pela Independência da Ucrânia são considerados os heróis da Nação (casos do Ivan Mazepa, Taras Shevchenko, Stepan Bandera ou Roman Shukhevych), nenhum deles foi condenado em qualquer tribunal internacional. Mas alguns deles foram condenados, outros assassinados pelo regime repressivo e colonial russo/soviético.
d) a luta da Ucrânia pela independência e soberania deve ser vista fora da narrativa colonial russa e no contexto da luta pela libertação nacional, senão leitor jitónio será condenado à repetir os clichés da propaganda neocolonial russa, e isso não se faz ;-)
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