sexta-feira, agosto 31, 2018

O líder separatista Aleksandr Zakharchenko é morto em Donetsk

Em resultado da explosão no centro de Donetsk foi morto o chefe dos separatistas da dita “dnr”, Alexander Zakharchenko, que morreu no hospital, devido aos ferimentos contraídos, informa o portal Life. A informação sobre a morte do Zakharchenko foi confirmada pelas fontes separatistas e pela porta-voz da secreta ucraniana SBU, Olena Gitlyanska, informa a publicação ucraniana NV.ua

Sim, de acordo com as nossas informações, isso corresponde à verdade, acreditamos que isso é o resultado de guerras internas”, explicou a Sra. Gitlyanska.
Comandante das Forças Especiais da Ucrânia (SSO), tenente-general Ihor Luniov:
"Não fomos nos. Glória à Ucrânia!"
De acordo com a imprensa russa, Zakharchenko morreu em resultado da explosão no café “Sépar” (calão ucraniano, correspondente ao termo separatista) em Donetsk. O café estava situado nas proximidades da sua “residência” e alegadamente pertencia ao chefe da sua segurança pessoal. Na mesma explosão foi mortalmente ferido o chefe do “ministério das finanças/da fazenda” da dita “república popular”, natural da Rússia, Alexander Timofeev (1971).
Alguma imprensa russa escreve que Alexander Timofeev, nom de guerre “Tachkent”
(“ministério das finanças/da fazenda” da dita “dnr”,) acaba se tornar o “herói da dnr”
O local da explosão
Segundo alguns relatos, o dispositivo explosivo foi colocado num candeeiro junto à mesa, geralmente escolhida pelo Zakharchenko para as suas refeições, escreve a página Korrespondent.net

As forças terroristas se apressaram à afirmar que em Donetsk já foram detidos os alegados “sabotadores ucranianos”, suspeitos de liquidar Zakharchenko. 
Piada das redes sociais: "Os sabotadores ucranianos se retirando de Donetsk"
Outros dados apontam que o principal responsável pela liquidação do Zakharchenko é um dos seus seguranças, que desapareceu do local da explosão, e agora está sendo procurado pelos separatistas em todos os postos de controlo na fronteira entre os territórios da dita “dnr” com a Rússia e Ucrânia. As entradas e saídas de Donetsk estão sendo bloqueadas, amanha, no dia 1 de setembro, nas escolas da dita “república popular” foi cancelado o início do ano lectivo.
Blindados à circularem pelas ruas de Donetsk
O mecânico electricista da profissão, Aleksandr Zakharchenko (1976) notabilizou-se na primeira onda de manifestações separatistas, inspiradas pelo Kremlin, que assombraram o leste da Ucrânia na primavera de 2014. Na altura, Zakharchenko dirigia em Donetsk o filial local do clube de combate “Oplot”, cuja liderança e os membros foram muito ativos em diversas atividades anti-ucranianas. Em 16 de abril de 2014, ele liderou o grupo terrorista que ocupou o edifício da administração estatal de Donetsk. Como resultado das “eleições” na dita “república”, em novembro de 2014 Zakharchenko se tornou o líder do grupo terrorista “dnr”, substituindo no cargo o cidadão russo Alexander Boroday.
A continência do Zakharhenko (no meio) numa “parada militar” em Donetsk, 2017
É de notar que ex-líder do clube de combate (que desde 2014 se converteu em bando ilegal armado) “Oplot”, o terrorista Evgeniy Zhylin, foi morto no dia 19 de setembro de 2016, nos arredores de Moscovo. Cidadão da Ucrânia, Zhylin era conhecido pelas suas posições estalinistas e pró-russas, era responsável pelos diversos ataques violentos contra os manifestantes ucranianos durante a Revolução de Dignidade (movimento Maydan) no inverno de 2013-2014.
Ler mais
Na Internet já surgiram as primeiras fotos do local da explosão em Donetsk, ​​ocupada pelos separatistas, no café, onde, foi atingido mortalmente o líder da dita “dnr”. Como observa a página News of Donbass, a explosão ocorreu dentro do recinto do restaurante, onde, em resultado da explosão, deflagrou um incêndio. De acordo com dados preliminares, Alexander Zakharchenko foi morto na explosão, mais dois ou três acompanhantes seus ficaram feridos.
A vista aérea do local de explosão

1 comentário:

Anónimo disse...

Tenho pena desses russos envolvidos na guerra. Poderiam ter uma vida tranquila e digna, mas optaram pelos rumos do militarismo. Espero que Deus perdoe os pecados deles.