segunda-feira, setembro 19, 2016

A liquidação do terrorista pró-russo Evgeniy Zhylin

No dia 19 de setembro de 2016, nos arredores de Moscovo, foi liquidado o terrorista anti-ucraniano Evgeniy Zhylin, líder do esquadrão de morte “Oplot”, conhecido pelas suas posições estalinistas e pró-russas, responsável pelos diversos ataques violentos contra os manifestantes ucranianos durante a revolução de dignidade (movimento Maydan) no inverno de 2013-2014.
Zhylin no caixão, o terrorista será sepultado na Rússia, na cidade de Belgorod 
Agência noticiosa russa «Interfax.ru» informa que Zhylin (40) foi abatido na localidade Gorki-2, o local onde mora e se diverte a atual elite económica e social russa, no restaurante local “Veterok” (Ventozinho).

As testemunhas contam que o presumível killer entrou no restaurante cerca de 20 minutos antes da chegada do terrorista, acompanhado por um amigo íntimo. O operacional pediu um café e sentou-se na mesa, sem tirar a gabardina e chapéu. Ele também usava óculos sem graduação e tinha bigodes, presumivelmente postiços.

Deixando o casal terrorista se sentar, operacional se levantou e aproximou-se rapidamente ao seu alvo. De seguida, ele efetuou 4 ou 5 disparos, Zhylin foi atingido na cabeça e no tórax e morreu no local. O sei companheiro, Andrey Kozyrev (39), que alegadamente, tentou proteger Zhylin, levou dois tiros (no maxilar e no ombro ou ambas nas costas) e foi levado à cirurgia do hospital mais próximo.
Após o sucedido, operacional saiu do restaurante e desapareceu. A polícia russa procura pelo táxi “Nissan” de cor amarela e pela viatura de cor escura de fabrico ocidental. Existe a informação que operacional foi esperado no local próximo pelo motorista que o levou imediatamente fora do local do impacto (fonte).

Russo de origem e natural de Kharkiv, ex-polícia e ex-membro do SBU, Zhylin foi expulso da polícia ucraniana em 2005, cumpriu cerca de 3 anos de cadeia, acusado de tentativa do assassinato. Foi visto como possível autor material de um outro assassinato duplo, num caso que não chegou ao julgamento. Durante a Revolução de Dignidade (inverno de 2013-14), o seu bando “Oplot” (com cerca de 350 membros) foi transferido para Kyiv e foi ativamente usado pelo regime do presidente Yanukovych como um autêntico esquadrão de morte que atacava violentamente os manifestantes, incendiava as viaturas dos ativistas ucranianos, tudo com a total e absoluta conivência da polícia ucraniana, um dos pilares da ditadura pré-Maydan. O seu bando “Oplot” é suspeito de rapto de ativistas do Maydan, nomeadamente Ihor Lutsenko e Yuri Verbytskiy, este último foi torturado até a morte no final de janeiro de 2014.
Desde 26 de fevereiro de 2014 contra o bando “Oplot” foi aberto o processo ao abrigo do artigo 260 do Código Penal da Ucrânia (a criação de grupos armados ilegais). O próprio Evgeny Zhilin é procurado pela polícia e se muda para Rússia. Em agosto de 2014 na página do bando na internet (actualmente inexistente) apareceu a informação sobre a nomeação do Zhylin como “conselheiro sénior a economia” da organização terrorista “dnr”.
Zhylin o "conselheiro económico" da "dnr" com fuhrer Zakharchenko
Em 2014-2015 Zhylin se tornou a personagem do baralho de cartas Bate o Canalha que à semelhança dos baralhos semelhantes americanos, retrata os terroristas e separatistas mais procurados na e pela Ucrânia.
Não se sabe ao certo quem liquidou Zhylin, uma espécie de novíssimo Kidon ucraniano ou os seus ex-patrões russos por ele saber em demasia sobre a tentativa russa de ocupar a cidade de Kharkiv, proclamando a “república popular” local. De qualquer maneira, como diz Vasyl Hrytsak, o chefe da secreta ucraniana SBU: “não basta gritar “Glória à Ucrânia”, é preciso executar a “Morte ao inimigo!””
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