O terrorista russo “Motorola” foi liquidado em Donetsk

Neste domingo, na cidade de Donetsk foi liquidado um dos mais notáveis chefes terroristas da dita “dnr”, o cidadão russo Arseniy Pavlov, mais conhecido como “Motorola”, informa agência russa Interfax, citando as diversas fontes junto às estruturas terroristas.

Os dados preliminares apontam que no elevador do prédio onde habitava o terrorista, foi colocada a carga explosiva improvisada. O terrorista se encontrava no epicentro da explosão e recebeu diversos traumatismos incompatíveis com a vida.

Como é de costume nos casos semelhantes, os terroristas acusaram o mítico “grupo ucraniano de sabotagem” (DRG), na dita “dnr” foi anunciado o plano de procura dos responsáveis na liquidação do “Motorola”.

Uma das últimas fotos conhecidas do terrorista, ainda com vida, mas já sem um olho 

No “ministério da defesa” da dita “dnr” confirmaram a morte do Pavlov. A mesma agência russa cita as fontes entre os “militares” russo-terroristas: “os dados preliminares apontam que “Motorola” morreu [...] quando, voltando para casa, no elevador foi accionado um engenho explosivo controlado remotamente (interfax).

É de recordar que no dia 5 de setembro de 2016, o presidente da Ucrânia, Petró Poroshenko prometeu levar “Motorola” à responsabilidade criminal pelos abusos e assassinatos dos militares ucranianos.

Quem é “Motorlola”?

O cidadão russo Arseniy Pavlov apareceu na região de Donbass em 2014 (antes foi visto na cidade de Kharkiv, entre a multidão separatista, reforçada pelos terroristas profissionais russos, na tentativa de tomar o poder naquela urbe), primeiramente estava filiado nos bandos do Igor “Strelkov” Girkin em Sloviansk,  mais tarde criou e chefiou o seu próprio bando, “Sparta”.

A liquidação do “Motorola” se enquadra numa série das mortes violentas de outros chefes terroristas, liquidados nos últimos dois anos: Pavel “Batia” Driomov foi explodido em dezembro de 2015; Aleksey Mozgovoy (bando “Prizrak”) metralhado em maio de 2015; o “cossaco” de Pervomaysk Yevgeniy Ishenko e Aleksandr “Batman” Bednov foram liquidados em janeiro de 2015, recorda a publicação ucraniana LB.ua. É de salientar que, aparentemente, nenhum destes terroristas, na realidade, foi liquidado pela Ucrânia. A história do “DRG ucraniano” até agora sempre servia para encobrir a luta, absolutamente sem quartel, pelo poder entre os terroristas. No entanto, Pavlov “Motorola” era o terrorista mais e melhor conhecido, graças ao seu carisma real em combates e ao esforço das RP, vindo da imprensa russa e dos diversos órgãos de comunicação, afetos aos separatistas e terroristas.

De qualquer maneira e independentemente da autoria dessa ação simplesmente maravilhosa (não é sem tempo para que o Kidon ucraniano finalmente comece a funcionar), os ciborgues ucranianos, que estão no céu, podem se sentir vingados.