Antes
de aparecer na Ucrânia para “defender o povo russo” dos “opressores ucranianos”,
eis o que deveriam saber todos os “antifascistas” que desejam assinar o
contrato com o Ministério da Defesa da Federação Russa ou simplesmente se
tornar os “voluntários” de Donbas. Antes de irem para a guerra, deveriam poupar
pelo menos 120.000 rublos (1.875 USD). Eis porque:
É
importante estar ciente que no caso de um “antifascista” ser ferido ou morto, o
Estado russo não prevê o seu transporte à terra natal. Apenas podem contar com o
transporte particular. Sim, é assim mesmo, não adianta ficar zangados com os ativistas
OSINT.
Antes
de se alistar e se tornar o herói duvidoso na Ucrânia, ganhando o dinheiro para
a sua família, assassinando as mulheres e crianças ucranianas, o mercenário
russo deve ter em mente que a sua própria família terá que suportar os altíssimos
encargos, caso fique aleijado ou morto.
Mas
há uma outra forma de fraude oculta. O Ministério da Defesa russo quase não
aloca os financiamentos às análises de ADN dos mortos. Isso deve ser lembrado.
Eles próprios já confessaram que isso não é rentável. Muito mais barato é ter os
túmulos anónimos dos soldados desconhecidos.
Além
disso, na Donbas existem grupos inteiros de aldrabões, criados para surripiar o
dinheiro de parentes inconsoláveis para a determinação de ADN.
O número de mortos é escondido. E todo mundo que conhece a realidade da linha da frente sabe disso.
Na
Rússia, de acordo com a legislação em vigor não há forças armadas comerciais,
mas eles existem, em forma de empresas
militares privadas, como o grupo
Vagner. E há uma tendência incrível de um grande número de homens russos
desejarem fazer lá um bom dinheiro, “servir a Pátria”, “mostrar o valor”.
Estes
homens devem se lembrar que, apesar de receber os fardamentos e tudo o resto no
Ministério da Defesa russo, através de empresas de fachada, cada unidade deste
tipo, aos olhos do mundo e da sociedade russa, em conformidade com a legislação
em vigor são bandos ilegais. E todos os seis membros são mercenários. Sujeitos
ao Código Penal e aos acordos internacionais relevantes.
É
por isso que todos os aventureiros, especialmente os que sofreram os ferimentos
graves, percebem o valor das suas vidas demasiadamente tarde. Tal como os
veteranos soviéticos do Afeganistão que ficavam extremamente ofendidos com a
frase “Nós não vós mandamos para lá”. O mesmo acontecerá com os “antifascistas
de Donbas”.
Boa
sorte na tomada da decisão certa...
1 comentário:
me parece que os imbecis que querem fazer parte das milicias pró russas não sabem dessas coisas,quando são feridos ou morrem são apenas descartados feito lixo inútil,espero ver muitos mais voltando pra casa num saco,ou sendo enterrados em covas rasas por lá mesmo.viva a ucrânia,força e honra.
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