BRUXELAS
(Reuters) – Os
ministros das Finanças da União Europeia (UE) acordaram nesta terça-feira as
novas sanções dirigidas contra os funcionários da Crimeia, aumentando as medidas
restritivas adotadas após a ocupação e anexação da Crimeia pela Rússia em 2014.
“O
Conselho adoptou novas listas no âmbito das medidas restritivas relativas a
acções que põem em causa a integridade territorial da Ucrânia”, disse o
ministro das Finanças da Eslováquia, Peter Kazimir, numa conferência de
imprensa no final de uma reunião do Conselho de Ministros das Finanças da UE.
Ele
estava respondendo a uma pergunta sobre se novas sanções impostas aos
funcionários da Crimeia. A Eslováquia exerce a presidência rotativa da UE até
ao final do ano.
A
lista de 151 pessoas e 37 entidades já está sujeita à proibição de vistos e
congelamento de bens na UE pelo seu papel na ocupação e anexação da Crimeia ou
na rebelião apoiada pela Rússia no leste da Ucrânia.
A
anexação da Crimeia não foi reconhecida internacionalmente e a região também
está sujeita a sanções económicas, incluindo a proibição da importação de bens
produzidos na Crimeia, ao investimento ou a prestação de serviços turísticos
naquele território (reportagem de Francesco Guarascio).
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