SBU,
a Procuradoria-geral e Polícia Nacional da Ucrânia desvendaram o crime dos serviços especiais russos – o sequestro do blogueiro e ex-oficial
do FSB, Ilya
Bogdanov. Informou os jornalistas o chefe do SBU, general Vasyl Hrytsak, no
decorrer da conferência de imprensa conjunta com o Procurador-Geral da Ucrânia,
Yuriy Lutsenko.
O general Hrytsak e Ilya Bogdanov após a sua libertação |
“Devido
ao jogo operacional, as forças ucranianas têm documentado os métodos
desprezíveis da Direcção-Geral do Estado-Maior General das Forças Armadas russas
e do FSB, que ordenaram, organizaram e pagaram o sequestro de um cidadão ucraniano
em território ucraniano”, – frisou Hrytsak.
O Procurador-geral Yuriy Lutsenko, Bogdanov e general Hrytsak |
Os
sequestradores, que deveriam levar Bogdanov através da fronteira – dois
cidadãos da Ucrânia. O mandante do sequestro – a Direcção-Geral do Estado-Maior
General das Forças Armadas e do FSB da Rússia. Organizador do sequestro – o empresário
de Kharkiv Volodymyr Rossoha, recrutado dois anos atrás pelo FSB, ex-membro do Conselho Regional de
Kharkiv.
Ilya Bogdanov em 2'016 |
Vasily
Hrytsak lembrou que esta não é a primeira tentativa de atentar conta a vida de
Ilya Bogdanov. Em fevereiro do 2015, o SBU deteve o franco-atirador contratado para
matar Bogdanov. No outubro de 2015, o mesmo assassino, recrutado pelo FSB e pelo
terrorista já falecido, Yevgeni
Zhylin, foi condenado aos 8,5 anos de prisão efetiva.
O
Chefe do SBU apelou aos representantes dos serviços especiais russos: As vossas
atividades “profissionais” não são apenas uma violação dos cânones civilizada de
trabalho de agencias de inteligência, mas também qualificam-se como o
assassinato – um crime que, ao olho do direito internacional não tem prazos de
prescrição”.
Blogueiro:
como testemunhou um dos sequestradores detidos: “para os mandantes, assassinar
Bogdanov era uma questão de honra”. Pena que a “honra” para FSB significa uma
coisa bastante duvidosa.
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