Após
o bem-sucedido golpe socialista que transformou a “Ilha de Liberdade” em um
local onde as mulheres se vendiam por um sabonete ou um frasquinho de perfume, conhecido ente
os soviéticos como a “DTS de exportação” e cemitério dos carros sucateados, na
URSS era bastante popular a canção “Cuba – o meu amor”.
Cantada
pela Aleksandra Pakhmutova e com a letra do Nikolai Dobronravov, a canção tinha
estas linhas:
Cuba
– o meu amor.
Ilha
do amanhecer carmim.
Canção
voa sobre o planeta, zumbindo..
Cuba
é o meu amor!
Mas
os sarcásticos cidadãos soviéticos, ficando na bicha/fila para comprar o pão,
feito de farelo, após a crise dos mísseis de Cuba, inventaram uma outra canção,
infinitamente mais popular e baseada na mesma melodia sobre Cuba, mas com a seguinte
letra malandra:
Cuba,
me devolve o pão.
Cuba,
leve o seu açúcar!
Você
não receberá mais mísseis!
Cuba,
vá mas é pr´o c@ralho!
Uma outra quadra popular rezava:
Bonitinho,
bonitinho,
Cuba
come panquecazinhas.
Nos corremos, nos peid@mos,
pão
de feijão nos tachamos.
O
preço do açúcar cubano
A
URSS pagava pelo açúcar cubano 2-3 vezes mais do que era o preço médio mundial, fechando as suas
próprias fábricas e desinvestindo na indústria açucareira soviética. As fábricas
cubanas, por sua vez, eram rentáveis apenas contando com o mercado preferencial
soviético e como tal, foram se fechando após a derrocada da URSS em 1991 (fonte). Em geral, o “internacionalismo
proletário” soviético não foi nada barato, a dívida geral cubana para com a
URSS contabilizou cerca de 35 biliões de dólares, 90% deste montante foi perdoado
pela Rússia em 2014.
A alegria cubana
Os
cubanos do bairro Pequena Havana em Miami, felizes com a morte do Fidel Castro. As
fotos @REUTERS/Gaston de Cardenas.
Sem comentários:
Enviar um comentário