quinta-feira, outubro 25, 2018

“A Revolução Silenciosa”: a resistência juvenil ao regime opressor comunista


O filme alemão “A Revolução Silenciosa” se passa na ex-RDA em 1956 e recria um facto real, em que os alunos alemães do secundário se revoltam, de forma pacífica e silenciosa, contra o opressivo regime comunista do seu país. Até hoje a história é silenciada pela mainstream mídia...
"A Revolução Silenciosa": nos anos 50, um punhado de alunos de um liceu da RDA faz frente ao regime comunista
Em 1956, num liceu de uma cidade da RDA, ainda o Muro de Berlim não tinha sido construído, um grupo de alunos finalistas, emocionado e indignado com a repressão soviética do levantamento popular na Hungria, que seguiam indo ao cinema na RFA e ouvindo a rádio ocidental às escondidas, fez um minuto de silêncio por solidariedade numa aula.
O caso tomou proporções de delito de Estado e a maioria dos rapazes e moças da turma “prevaricadora” foram instados à delação, acusados de serem contra-revolucionários e depois expulsos, tendo fugido para a RFA para poderem acabar o liceu. A história é recriada pelo alemão Lars Kraume (“Fritz Bauer-Agenda Secreta”) em “A Revolução Silenciosa”, que evoca e celebra a coragem, a dignidade e a força de carácter desse punhado de adolescentes, retrata o cinzentismo comunista totalitário da ex-RDA e mostra as dolorosas e complexas divisões que a II Guerra Mundial e o retalhar do país em dois causou entre os alemães. 
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O elenco juvenil é uniformemente impecável e Kraume fecha o filme com uma foto da turma verdadeira (fonte).

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