Nesta
eleição brasileira, onde a vitória de um e a derrota do outro significará a
escolha existencial entre democracia e comunismo, ninguém pode ou se deve dar
ao luxo de ficar “neutro”, lavando as mãos, ao estilo de Pilatos.
“Intelectual estalinista”
Apesar
de uma considerável parte da imprensa internacional retrarar Fernando Haddad
como “intelectual” (por exemplo, o jornal português “Público”), sabemos que o
fa(c)to de alguém saber ler e escrever, não torna essa pessoa um intelectual. O
candidato do PT/PC do B, Fernando Haddad, é uma pessoa que defende o legado e
figura do Estaline/Stalin, dizendo que “Stalin fuzilava, mas lia os livros”.
Não
nos parece que a capacidade de pintar, ler, interpretar e mesmo escrever os
textos, fará possível considerar os crimes do Hitler e do nazismo como “mais
aceitáveis”. Seria um absurdo. A mesma lógica deveria se aplicar aos crimes do
Stalin e do comunismo, muito maiores e muito menos conhecidos, principalmente
fora do espaço da ex-URSS, onda a maior parte das atrocidades comunistas soviéticas
teve o lugar. Infelizmente, essa lógica bastante simples e linear é
completamente esquecida pela imprensa internacional, que considera à si própria
como guardião do humanismo e do dito “progressismo”.
Diversos
líderes comunistas, de Lenine ao Ceaușescu eram as pessoas razoavelmente letradas
e até escreviam (em alguns casos apenas assinavam) diversos textos mais ou
menos extensos. Nada disso os impedia de cometer os crimes mais horríveis, as
vezes contra a humanidade, outras vezes “apenas” contra os seus próprios
concidadãos. Naturalmente, uma pessoa que defende o legado ideológico destes
monstros não deve ser considerada nem intelectual, nem uma pessoa digna de
confiança. Muito menos a confiança para dirigir um país como Brasil, num
período tão complicado da sua história contemporânea.
A
procura do socialismo que “ainda pode funcionar”
Mais
uma vez, desde a URSS à Cuba e desde Venezuela à Tanzânia, o socialismo e
comunismo mostraram a sua mais completa falência, levando à miséria e à morte, nos
respetivos países, de milhões de cidadãos.
A
esquerda brasileira naturalmente promete aos concidadãos a criação do “socialismo
com a face/cara brasileiro/a”, alegando que desta vez a teoria marxista irá dar
certo e que é desta vez, em vez de criar GULAG e Holodomor, o socialismo
brasileiro, irá criar, e ainda hoje, a quase perfeita sociedade das “amanhas
cantantes”.
Realidade
dos factos e experiências de todas as nações que já passaram pelo “socialismo
científico”, provam que socialismo realmente pode dar certo, mas apenas no
curto período de tempo em que o mesmo gasta o dinheiro alheio. Depois dessa
curta “fartazana socialista”, inevitavelmente chegam fomes, privações e mortes,
nada naturais. Que, entre outros, muitas vezes, ceifam as vidas dos paladinos que
defendiam tanto a ideia de que a teoria profundamente irrealista e utópica ainda
pode funcionar algures.
O
que nos leva à questão essencial, estarão dispostos os brasileiros de abdicar de
uma parte considerável dos seus amigos, familiares e entes queridos, em prol
destas mesmas “amanhas cantantes”? Pois um dos pilares de qualquer regime
comunista é o trabalho praticamente escravo dos inúmeros prisioneiros políticos
(e claro, comuns), que trabalham, inseridos no sistema de campos de
concentração por 12-14 horas diárias, em diversas obras faraónicas do regime,
que o mesmo, usa como cartão postal e como a “prova provada” do seu alegado
sucesso.
A tese de doutorado do Fernando Haddad, sobre trabalho escravo na URSS |
Brasil,
quo vadis?
Jair
Bolsonaro não é um messias (fora do seu nome), é um ser humano de carne e osso,
que naturalmente comete os erros e certamente já teve algum excesso da
linguagem. No entanto, e apesar do enorme esforço da demonização, por uma
grande parte de imprensa / da mídia brasileira e internacional, é claramente uma
pessoa de bem e de princípios éticos sólidos.
A
sua eleição seguramente oferecerá aos brasileiros uma rara oportunidade de
mudar o seu próprio país para melhor, diminuir o tamanho absolutamente
gigantesco do aparelho do estado e tornar a vida dos cidadãos mais simples,
mais segura e mais próspera.
No
caso da incapacidade, francamente improvável, do candidato de efetuar as
reformas desejadas e necessárias, numa próxima eleição, os brasileiros poderão
fazer uma nova escolha. Já no caso hipotético da derrota do Jair Bolsonaro, a própria
possibilidade de mudança desaparecerá para sempre. Brasil nunca mais terá quaisquer
eleições livres e país será transformado em mais uma nação, onde várias
gerações de brasileiros pagarão com as suas vidas e com o seu bem-estar social
para provar empiricamente uma velha máxima: socialismo não funciona, nunca deu
certo, nem poderá dar certo em nenhum lugar do mundo.
Caro
eleitor brasileiro, pense nisso, fazendo a sua escolha amanha.
Texto
@Ucrânia em África
2 comentários:
Ao anónimo adorador da trindade
Sempre poderás se mudar para Chelyabinsk, é uma cidade muito caliente aos brasileiros ;-)
Especialmente aos leitores da "Turma da Mônica" e de "Cebolinha", no ano de 1648, quando a Rússia atual ainda se chamava Moscóvia, nos mapas internacionais já era mencionada Ucrânia: https://ucrania-mozambique.blogspot.com/2018/01/a-origem-da-palavra-ucrania.html
Saber não ocupa o lugar e ler não estraga a vista ;-)
p.s.
Texto sobre Jair Bolsonaro está vós queimar bem os vossos orifícios anais, nê?
Enviar um comentário