quarta-feira, novembro 29, 2017

Papa recordou vítimas ucranianas do genocídio comunista de 1932-33

Imagem @Daniel Ibañez/ACI Prensa
Durante a oração do Ângelus, o Papa Francisco recordou as vítimas do Holodomor na Ucrânia de 1932-33, devido à política impulsionada pelo ditador comunista Estaline na União Soviética, a fim de promover a coletivização forçada, escreve agência ACI.

O Santo Padre saudou a comunidade ucraniana presente na Praça de São Pedro e mencionou “a tragédia do Holodomor, a morte por fome provocada pelo regime estalinista que deixou milhões de vítimas. Rezo pela Ucrânia, para que a força da paz possa curar as feridas do passado e promover caminhos de paz”.

Este dramático acontecimento histórico, que é conhecido como Holodomor ou genocídio ucraniano, começou em 1932, depois que numerosos camponeses ucranianos se recusaram à coletivização e, consequentemente, perderam suas terras, propriedades e gado.

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As autoridades soviéticas, como castigo, iniciaram um processo de requisições, punições, assassinatos e trabalho forçado.

Como consequência das expropriações maciças de gados e colheitas, e dos deslocamentos forçados de comunidades inteiras de camponeses, entre 4 [à 7] milhões de ucranianos morreram.

No sábado, 25 de novembro, foi recordado oficialmente e solenemente este acontecimento na Ucrânia, para exigir o reconhecimento internacional do genocídio ucraniano perpetrado pelas autoridades comunistas soviéticas.

Durante a comemoração também recordaram a atual guerra [russo-ucraniana] que vive o leste ucraniano e que já causou dezenas de milhares de mortes desde 2014, assim como a perda territorial da península da Crimea em favor da Rússia.

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