Há
uma única mulher a bordo, Eliana María Krawczyk (35), a primeira mulher
argentina e sul-americana a bordo de um submarino. Vários marinheiros têm
filhos de um ou dois anos. Há dois marinheiros com casamentos marcados.
por:
Carolina Branco, Observador.pt
O
submarino argentino ARA San Juan desapareceu no dia 15 de novembro, há mais de
uma semana. Às 7h30 locais do dia 15 de novembro, a embarcação fez o último
contacto com a base a reportar uma avaria elétrica. Havia 44 marinheiros a
bordo, com condições para sobreviver pelo menos ao longo de sete dias dentro do
navio. “Está estabelecido e calculado internacionalmente que sete dias é o
tempo que um submarino acidentado deve e pode esperar pela ajuda externa”,
explica ao Observador o comandante Taveira Pinto, diretor técnico-pedagógico do
Centro de Instrução de Submarinos de Portugal e contacto nacional para os
organismos internacionais de salvamento de submarinos.
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mais: Ucranianos
da guerra das Malvinas
Mas
esses sete dias já passaram e, por isso, os marinheiros não deverão ter
sobrevivido. Entre os 44, há uma mulher, a primeira mulher argentina e
sul-americana a bordo de um submarino. Vários marinheiros são casados e têm
filhos de um ou dois anos. Há dois marinheiros com casamentos marcados. Esta é
a lista dos 44 marinheiros a bordo que pode ser a lista das 44 vítimas mortais
do desastre do submarino ARA San Juan.
foto @facebook.com/elianamaria.krawczyk |
foto @bigbangnews.com |
É
a primeira mulher argentina e sul-americana a bordo de um submarino. Natural de
Oberá, no norte da Argentina, proveniente de uma família numerosa de origem polaca/polonesa. Foi apelidada de “a rainha do mar” pelo seu pai.
Os amigos costumavam dizer que Eliana “tinha nascido para ser marinheira de
submarino”. Estudou na Escola Naval em Ensenada. Juntou-se à marinha depois de
o irmão ter morrido num acidente de carro e a mãe ter tido um ataque cardíaco
fatal.
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