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foto @Vasily Maximov |
Cada
novo dia 7 de novembro na Rússia torna-se cada vez mais parecido com o universo
do George A. Romero. Em 2017 os zumbis vermelhos russos foram reforçados pelos
seus camaradas estrangeiros, geralmente os latino-americanos.
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Os camaradas turistas chineses | foto @Vasily Maximov |
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foto @Vasily Maximov |
Eis porque, na realidade cada segundo comunista real parece um zombi de
fantasia. Não sabemos porque, isso acontece ao certo, talvez consumiram alguma
coisa fora de prazo na sua ideologia preferida...
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Possivelmente os camaradas catalães | foto @Vasily Maximov |
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Os camaradas brasileiros | foto @facebook.com/socialistadeiphone |
Por
sua vez, a edição brasileira Folha de São Paulo,
descreve a viagem à Rússia de um ex-terrorista que participou do sequestro do
embaixador americano no Brasil, um político brasileiro com três décadas de
mandatos em partidos de esquerda e o dono de um bar comunista do Rio de
Janeiro.
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Os camaradas, possivelmente ocidentais | foto @Vasily Maximov |
Os
turistas esquerdistas não escondem a sua frustração com a pouca/nenhuma
importância que os cidadãos russos dão ao centenário: “No museu Hermitage, a
guia russa era super-reacionária e anticomunista. Ela ficava falando sobre o
olhar triste dos filhos da família imperial russa e sobre a tristeza por eles
terem sido assassinados”, conta o músico Tiago Prata.
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foto @Vasily Maximov |
O
jornalista Cid Benjamin, também parte do grupo, afirma que já esperava
encontrar na Rússia um ambiente hostil às ideias da revolução de 1917. “O atual
governo tem controlo absoluto do país”. (Suprise!)
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foto @Vasily Maximov |
Comunistas
e anarquistas de outros países também vieram à Rússia pelo centenário: “Somos
32 pessoas, de várias partes da Argentina. Muitos estão economizando há anos
para vir celebrar a revolução”, conta o produtor musical Javier Marín.
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foto @Vasily Maximov |
Entre
o povo russo, a sensação de ver estrangeiros mobilizados pelo centenário da
revolução causa estranheza: “Não entendo por que tantos estrangeiros gastam
tanto dinheiro vindo até a Rússia para uma comemoração que não existe”, diz a
professora Svetlana Solodovnikova.
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A dupla dos palhaços russos maus, "Chekista feliz", que aposta na glamorização do NKVD
foto @Vasily Maximov |
Os
russos vêem com desconfiança e cautela qualquer mudança. A palavra “revolução”
é um tabu ainda não superado. “É como se eles viessem para uma festa na minha
casa, mas eu mesma não estou fazendo nenhuma festa”.
Bónus
As fotos das celebrações comunistas russas na cidade siberiana de Tomsk:
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"O aparecimento do Lenine é sinal de sensibilidade do Cosmos..." |
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"Abaixo os ninhos subversivos dos serviços especiais inimigos!" |
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"Fundo de solidariedade operária" |
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