Expropriação de alimentos na Rússia soviética, quadro do pintor russo Ivan Vladimirov (1870-1947) |
De
acordo com o decreto de 3 de novembro de 2017, assinado pelo “chefe da dnr” Zakharchenko, os seus súbditos
perdem o direito de usufruir da safra obtida como resultado de uso não
autorizado de terras.
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O
“documento” define o direito de “livre acesso aos locais de armazenamento (cultivo)
dos resultados da safra” dos funcionários do dito “ministério das receitas e colheita
da dnr”. Além disso, os funcionários deste “ministério” são autorizados à
expropriar a colheita (Sic!). Caso os residentes locais vão “arbitrariamente” gerir
a sua própria colheita, serão obrigados a reembolsar o seu valor à dita “república
popular”.
Zakharchenko também ordenou o assim
chamado “ministério da agro-indústria”
para preparar as informações
sobre todos os factos do “uso ilegal das parcelas de terra”.
Note-se que decretos
semelhantes foram aprovados pelo estado soviético em 1932 durante o Holodomor, quando,
sob pretexto de que os camponeses
deskulakuizados
roubavam as mercadorias de comboios/trens de mercadoria, kolkhozes e cooperativas, Estaline propôs uma nova lei repressiva da proteção da propriedade estatal. Conhecida
popularmente como a “lei de
cinco espigas”, escreve a página
ucraniana Inforesist.org
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